A Casa da Anne Frank deve ser o ponto turístico mais visitado de Amsterdam! Sempre com filas na porta, o local guarda a história triste e mais famosa da Segudna Guerra Mundial.
O Diário de Anne Frank
Resumo muuuito rápido: Anne Frank foi uma adolescente judia que enquanto estava escondida por conta da perserguição dos Nazistas, escreveu um diário. Presa em um esconderijo (chamado de “o anexo”), Anne relatou sua rotina e dos outros judeus que estavam escondidos no mesmo local. Antes do fim da guerra, o esconderijo foi denunciado e os nazistas invadiram e levaram todos os que estavam lá para Campos de Concentração. Anne Frank morreu poucos dias antes da libertação dos campos.
De todos que ficaram no anexo, somente o pai de Anne, Otto Frank, sobreviveu ao campo de concentação e anos depois resolveu publicar os diários da filha em formato de livro. Traduzido para inúmeros idiomas, “O Diário de Anne Frank” se tornou best seller mundial, mostrando ao mundo alguns dos horrores da Segunda Guerra.
Eu já li algumas vezes e recomendo que todos façam isso. Precisamos saber o que aconteceu e principalmente não pdoemos esquecer os horrores que aconteceram, para que isso não volte a acontecer.
Casa da Anne Frank
Com esta história, já dá para perceber que a visita à Casa da Anne Frank não é uma visita leve, né? Atualmente o anexo funciona como um centro de história, uma homenagem não só a Anne Frank, mas todas as vítimas do Holocausto.
A visita começa pelos aposentos da fábrica / escritório que funcionava ali nos tempos da segunda guerra. Enquanto passamos pelos aposentos, vamos descobrindo mais sobre a história do local, das pessoas que se esconderam ali e das outras que tentaram ajudar quem estava escondido.
A entrada no anexo é feita através de uma estante de livros, tal e qual antigamente. Dentro do espaço, nada de mobília, somente algumas coisas coladas nas paredes. Recortes de revistas e pôsteres colados pela própria Anne Frank, que se viu obrigada a fazer daquele esconderijo sua casa permanente. Passamos por todos os cômodos do anexo: quartos, cozinha, banheiro… tudo improvisado como dava. E pensar que ali viveram 8 pessoas durante mais de dois anos sem praticamente ver a luz do sol! É triste demais…
A visita termina em algumas salas que mostram o que aconteceu com cada um dos confinados do anexo, assim como com os ajudantes, mostrando um pouco do horror cometido pelos Nazistas. No fim, é possível ver os diários originais.
Já tinha visitado a Casa da Anne Frank da outra vez que fui à Amsterdam e achei que dessa vez conseguiria não sofrer tanto. Estava muito enganada! Saí de lá abalada e muito triste, de novo.
Casa de Anne Frank – Como Visitar
Para visitar a Casa da Anne Frank é obrigatório comprar os ingressos com antecedência, já que não exite a possibilidade de esperar na fila ou comprar na hora. Além disso, é importante comprar muito tempo antes da sua visita, já que os ingressos disponíveis são poucos e muito concorrido. Não é a toa: o local era um esconderijo, por isso é pequeno e apertado. O bom desse controle todo é que o local nunca fica compeltamente lotado, permitindo que a visita seja bem aproveitada por todos. Outro ponto bacana é que o ingresso inclui o áudio-guia (disponível em português!), então além de você ouvir detalhes sobre a história do local, obriga as pessoas a ficarem em silêncio durante a visita.
Apesar de muito pesada, acho que visitar a Casa da Anne Frank em Amsterdam é imprescindível para qualquer um. Além do museu estar muito bem estruturado, é o que falei antes: não podemos esquecer o que aconteceu!
E você, já esteve por lá?
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