Eu nunca fui muito fã de me enfiar no meio do mato, sempre morei em cidades grandes e gosto do conforto que elas me proporcionam. Então imaginem o meu pânico quando soube que iria acampar na Índia!
Só a palavra acampamento já me dá calafrios: fico imaginando barracas impossíveis de montar, chuva, calor, milhares de bichos, nada de banheiro… O verdadeiro pesadelo!
Parada na estrada para ver as trabalhadoras nas plantações de chá!
Já não gosto da ideia de acampar aqui no ocidente, imagina então na Índia, onde os costumes são tão diferentes dos nossos? Mas a vida está aí para nos jogar na cara que a gente pode estar muito errada às vezes. Ainda bem! ;)
Preparativos para acampar na Índia
No caminho para o camping, fizemos algumas paradas no longo trajeto de ônibus pela estrada quase inexistente. A primeira, para comprar comida e snacks. A segunda, para fazer xixi no mato, juro! rs Pelo menos, a vista era incrível!
Xixi no mato sim, mas com uma bela vista! rs
A terceira parada foi a mais importante (rs): comprar cerveja para o acampamento. Na Índia o álcool não é bem aceito, sendo até proibido em alguns lugares. Em hotéis e lugares mais turísticos, pelo menos em Kerala, é relativamente fácil de encontrar. Mas no meio da selva, a coisa complica… Paramos numa vendinha no meio do nada, com grades, compramos nossas bebidas e ainda tivemos que guardar os recibos, caso a polícia nos parasse no meio do caminho. Foi uma experiência bem interessante!
O jipe que nos levou até o camping!
Camping na Índia
Passamos a noite no acampamento da Kalypso Adventures, uma empresa de turismo que oferece várias atividades na região. Apesar de não ser glamping, achei o local bem confortável, muito melhor do que esperava!
As tendas do camping!
Para começar, não eram barracas, e sim várias tendas que já estavam montadas. Dentro delas, camas normais, com saco de dormir, luz e até tomada para carregar nossos gadgets! Os banheiros eram super ok, mas o banho tinha que ser tomado de balde e com água gelada. Como foi só uma noite, consegui sobreviver sem grandes sofrimentos! rs
O camping visto de cima, com um belo nascer do sol!
Estava bem preocupada com a comida, já que nesta altura da viagem eu já não comia direito há alguns dias e estava com uma fome eterna. Surpreendentemente, foi só no camping na Índia que consegui comer batata frita!!! Acompanhada de um churrasco de frango (feito sem nenhum tempero!), foi um dos jantares mais gostosos que tive! Depois do jantar, ainda ficamos em volta da fogueira dançando e bebendo, foi uma delícia!
Dançando em volta da fogueira! rs
Camping em Munnar, Índia
No dia seguinte, acordei cedo para tirar fotos nas plantações de chá de Munnar. Subimos a pé por volta de 15 minutos e chegamos num ponto com uma bela vista: muitas plantações rodeadas pelas montanhas. Foi incrível observar como o sol muda a paisagem em poucos minutos… Depois de fazer algumas fotos com cara de sono, enquanto o grupo fazia uma trilha de 5h, voltei para minha tenda e dormi lindamente! hahaha
E no fim das contas, não é que eu gostei de acampar na Índia? Foi uma experiência super diferente e divertida!
Como falei no vídeo, tive pouco tempo livre e só consegui fazer compras em lugares super turísticos. Em Kochin, no bairro judeu, comprei um enfeite de Natal e um kaftan. Os dois juntos custaram menos de 10€.
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
No vídeo falei que ainda não tinha usado, mas neste último fds aproveitar para levá-lo à praia aqui em Portugal! rs Em Kumily / Thekaddy, comprei uma saia longa pink linda e uma calça larga estampada, que custaram por volta de 6€ cada.
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
A vila de artesanato Sargaalaya reúne vários artesãos que vendem suas criações. Ali comprei uma bolsa de palha ótima para ir à praia, além de um outro enfeite que também vou usar como decoração natalina. A bolsa custou 10€ e o enfeito menos de 2€.
Em Kovalam, comprei dois vestidos longos e estampados, que não foram baratos: por volta de 15€ cada um.
Um é estampado em preto e branco, sem mangas e o outro tem estampa floral, e mangas com detalhes em espelhos. Amei muito os dois e já usei muito aqui em Portugal!
Meu vestido favorito da viagem!
Experimentando roupas em Kovalam!
Quando fui visitar o templo em Madurai, tive que comprar uma saia longa, já que a saia midi que estava usando não foi aceita dentro do local sagrado. Mas dei sorte e achei uma saia linda e barata (6€) em uma loja bem em frente ao templo!
Além das compras, ganhei algumas coisas bem interessantes por onde passei: lenços típicos de Kerala, bolsas de Madurai, estátua da deusa Meenakshi e um sari!
Meus souvenirs que serão usadas como enfeite de Natal!
Este último foi um dos presentes mais especiais: um sari típico de Kerala, claro com as bordas douradas. Amei!
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
O que comprar na Índia
Além das roupas, que são sempre o meu foco, existem muitas coisas típicas para você comprar na Índia. Por ser um país enorme, cada região tem suas tradições e seus souvenirs locais. Em todo o país, os temperos e chás reinam e podem ser achados facilmente. Ervas, especiarias e, claro, muita pimenta são baratos e fazem um ótimo souvenir!
O lenço que ganhei no templo em Kerala!
As joias de prata e ouro também são típicas e os preços variam conforme cada peça. No entanto, não espere encontrar nada em estilo ocidental, é tudo no estilo indiano mesmo. Ou seja: tudo bem chamativo! rs
Lenços estilo pashmina e tecidos (seja para sari ou não) também são encontrados em qualquer lugar. O que varia é o material, estampas, cores… Por exemplo, Em Kerala, o sari tradicional é sempre de uma cor clara com bordas douradas.
Kerala é a região onde surgiu a Ayurveda, a ciência da vida, e é possível encontrar vários cosméticos naturais feitos com base nos princípios desse tipo de medicina.
Dica importante: negocie, sempre!
Como é comum no oriente, barganhar faz parte do processo de compra. Então sempre que for comprar algo, pechinche bastante! Faz parte da cultura local e você ainda vai conseguir bons descontos!
A calça que comprei junto com o top do sari!
Fast Fashion da Índia
Conversando com os moradores, descobri duas lojas que funcionam como fast fashion da Índia, mas que infelizmente não tive tempo de visitar. A Fabindia tem os preços um pouco mais altos, peças incríveis, tudo no estilo indiano. Já a Max Fashion tem preços realmente baixos, peças bem interessantes no estilo indiano e também uma coleção ocidental. Adoraria ter ido até essas duas lojas para ver tudo de perto, mas o tempo foi curto…
Vibe indiana na Torre de Belém!
Transformando o vestido indiano numa peça mais urbana para a primavera me Portugal!
usando o kaftan como saída de praia!
Saia indiana adaptada ao clima chuvoso de Lisboa! rs
O Taj Mahal é o resultado de uma história de amor, que, como toda história, tem muitas versões. Vou tentar resumir aqui: o príncipe Shan-Jahan, casou com uma princesa, que se tornou sua preferida. Tanto que ele a rebatizou de “Mumtaz Mahal”, que significa “a joia do palácio”. Apesar de ter outras mulheres, Mahal era a preferida do imperador. Quando ela morreu, ele decretou luto e toda a nação chorou a morte dela por 2 anos. Foi um longo período sem música, festas ou celebrações.
A foto clássica!!!
Após este período, em 1632, Shan-Jahan ordenou que fosse construído um monumento sem igual, para que ninguém se esquecesse da sua amada. A construção levou 20 anos para ficar pronta e usou materiais nobres como mármore, ouro e pedras preciosas. Diz a lenda que Shah-Jahan mandava cortar as mãos e cegar os arquitetos que trabalhavam na construção, para que eles não pudessem repetir o feito! Dizem também que o imperador foi fiel à esta esposa até sua própria morte, quando foi enterrado ao lado dela, criando a única assimetria no monumento colossal.
Onde fica o Taj Mahal
Como meu sonho era visitar o Taj Mahal, fiz uma pequena grande loucura para conseguir ir do sul da Índia até Agra, local onde fica o Taj Mahal. Tive companhia nessa aventura: Ana do blog Viajar Verde, Sanne do Spending Life Traveling e Laiza, do WithLai. Afinal, mulher viajando pela Índia sozinha não é a melhor opção, né?
Continuando… Nós 4 passamos dois dias em Madurai (ainda farei posts sobre esta cidade incrível!) e de lá pegamos dois aviões até chegar em Delhi. O vôo para Delhi atrasou mais de uma hora, o que impediu que a gente chegasse no Taj antes dele abrir, como queríamos… De Delhi, fomo com o motorista até Agra, mais umas 3h de carro. Resumindo: saímos de Madurai às 17h e chegamos em Agra às 6h do dia seguinte. Sem comer nem dormir direito. Mas o Taj Mahal vale todo sacrifício!
Visitando o Taj Mahal
Depois de toda essa epopéia, a recompensa: o maior mausoléu do mundo, uma das 7 maravilhas do mundo moderno, bem ali, na minha frente. Não conseguia acreditar que estava ali mesmo, chorei igual criança de tanta emoção!
A alegria da pessoa em ver uma das 7 maravilhas do mundo!!!
Andamos rapidamente pelo jardim para chegar à uma das duas mesquitas que ficam do lado do mausoléu, para conseguir tirar fotos com o Taj Mahal enquadrado sem tanta gente atrás. Na mesquita que fica do lado esquerdo (de quem olha para o Taj), é necessário tirar os sapatos. Na outra, não. Não entendi o motivo, mas depois de quase um mês na Índia, eu já nem questionava mais as regras aparentemente sem lógica deles! rs
Taj Mahal visto da mesquita do lado esquerdo…
E do lado direito…
Para visitar o mausoléu por dentro, você pode tirar os sapatos também ou usar um protetor, que te dão na entrada. É tudo muito rápido, não pode parar no caminho nem tirar fotos. Apesar de enorme por fora, o local onde ficam os túmulos é relativamente pequeno e simples.
Do lado de fora, aproveitamos para tirar mais um milhão de fotos! rs O tamanho do monumento é realmente impressionante, me senti super pequenina!
Depois fomos para a outra mesquita para (adivinhem! rs) tirar mais fotos. Aí passamos mais um tempo andando pelo jardim, só admirando aquela grandiosidade toda. Mentira, tiramos muitas outras fotos também! rs
Para vocês terem uma ideia do quanto é enorme!
A dica para tirar fotos boas no Taj Mahal, sem uma multidão atrás é: vá para as laterais e se posicione na beirada dos gramados. Mesmo que tenha alguém atrás, a pessoa vai aparecer bem pequena, lá no fundo, e não vai atrapalhar nada. Precisa ter um pouco de paciência também, já que não para de passar gente na frente, por isso é importante chegar cedo para pegar o local menos lotado.
Esta foto foi feita no balcão logo na entrada, mas foi difícil não enquadrar nenhum outro turista nela! rs
Melhor época para visitar o Taj Mahal
O monumento fechas às sextas-feiras, por conta das duas mesquitas que ficam lá dentro. No outros dias, o local abre para a visitação meia hora antes do nascer do sol e fecha meia hora antes do sol se por.
O ideal é chegar logo que abre, assim você consegue pegar o local um pouco mais vazio, sem filas e evitar o calor. Segundo o guia, os meses de dezembro e janeiro são os piores: já que é inverno na Índia e tem muita gente de férias.
Eu fui no começo de abril, cheguei logo após o monumento abrir e não peguei fila para nada, nem grandes multidões. Consegui tirar minhas fotos tranquilamente, entrar no mausoléu sem empurra-empurra nem aperto, foi ótimo!
Dicas práticas para visitar o Taj Mahal
O ideal é comprar o bilhete para visita online, assim você evita filas na hora que chegar. Não se assuste e nem tente ser espero: o preço para turistas estrangeiros é MUITO mais alto do que o cobrado para os indianos. Nós pagamos por volta de 14€ enquanto eles pagam menos de 1€. Juro! Existem bilhetes combinados também: comprei o Taj Mahal + Agra Fort por 1800 rúpias, algo por volta de 24€. Os bilhetes podem ser comprados através deste site. Para garantir que não teríamos problemas, imprimimos os bilhetes, em vez de só apresentar na tela do celular.
O outro lado do Taj Mahal: a entrada do monumento, vista do mausoléu.
A segurança para entrar no monumento é bem grande, então leve apenas documento, carteira, celular e garrafa de água, para não correr o risco de ser barrado na entrada. Nada de tripé, selfie stick, battery bank, qualquer tipo de comida (incluindo chicletes e balas), brinquedos etc. Sim, tudo isso e muito mais é proibido dentro do Taj Mahal!
Dentro do mausoléu, é proibido tirar fotos. O guia nos falou que os indianos costumam tirar fotos lá dentro, mas deixou bem claro que não era para a gente infringir as regras, já que somos ocidentais. Então, mesmo que você veja alguém tirando fotos, não arrisque, você pode ter problemas sérios.
Que roupa usar no Taj Mahal
Não existe um código de vestimenta estipulado para a visita. Considerando que em toda a Índia, shorts, saias curtas e regatas não são bem vistas, é melhor evitar. Opte por saias ou vestidos longos e calças, tudo para garantir que você não seja barrada na porta do monumento!
Eu fui com um vestido longo que comprei na Índia mesmo e como ele não tinha mangas, levei um lenço para cobrir os ombros. Não foi necessário, mas achei melhor garantir, né? Confesso que vi algumas ocidentais de saia curta, regata de alças finas e até barriga de fora. Achei um pouco desrespeitoso, mas cada um sabe de si…
Agra Fort
Bem perto do Taj Mahal, fica o Forte de Agra. Confesso que não sabia absolutamente nada sobre o local até chegar lá.
Me surpreendi muito: o forte é enooooorme! São várias áreas, cada uma com uma arquitetura diferente, lindo demais! Tem até uma “varanda” com vista para o Taj Mahal! Pena que eu estava tão cansada, não consegui aproveitar direito e mal tirei fotos lá!
A mesquita que fica dentro do Agra Fort
O Taj Mahal visto do forte de Agra.
Tour no Taj Mahal
Fiz a visita ao Taj Mahal à convite da Get Your Guide e acho que foi a melhor opção! O motorista nos pegou no aeroporto de madrugada, nos recebeu com água gelada (raridade na Índia!) e nos levou com todo o conforto até Agra. Lá encontramos o guia, que fez o checklist do que poderíamos levar na bolsa ou não, trocou os tickets na bilheteria para gente e nos guiou durante toda a manhã.
Depois de visitar o Forte de Agra, o motorista nos levou para Delhi, com uma parada estratégica para almoçarmos no caminho. Serviço impecável, com toda segurança, recomendo demais. Considerando que a Índia é um país difícil de se entender, ainda mais para mulheres sozinhas, acho que pegar este tour foi imprescindível para conseguirmos ver tudo de maneira tão fácil e organizada. Sozinhas, sem guia ou motorista, tudo seria muito mais difícil!
A Get Your Guide oferece vários tours para o Taj Mahal:
Nossa expedição é na Periyar Tiger Reserve, que, apesar do nome, os tigres quase nunca são avistados. De qualquer maneira, a reserva é um ótimo lugar para ver muitas aves, macacos, veados e até elefantes! Isso na teoria…
Tentando fingir que não estava morrendo de fome… rs
Para resumir: passamos horas dentro de um ônibus desconfortável, sem ar condicionado, sem água, sem comida, para ver… um búfalo! Sim, um único búfalo foi tudo o que vimos…
Aqui foi o primeiro dia que tive problemas para comer na Índia e que tive uma crise de choro por conta da fome! Almoçamos num local que não era um restaurante, só tinha comida local, tudo muito picante e para piorar, tive alergia à alguma coisa. Portanto, não comi nada. Minha mochila com bolacha e outros snacks tinha ficado no outro ônibus, à duas horas de distância, junto com minha água. Ah sim, o local também não tinha água engarrafada. Então além de fome, passei sede também! Foi uma dia péssimo, mas no fim das contas, sobrevivi!
Safari na Índia
O dia seguinte foi bem mais interessante: fizemos um boat safari no lago da reserva, em Thekaddy. Estávamos com muita esperança de ver elefantes, mas não demos sorte. Em compensação, vimos várias lontras nadando, veados passando em fila e macacos, claro. Independente dos animais, o passeio é uma delícia já que a paisagem é linda!
Depois de um almoço com uma recepção digna de rainha (e algumas opções de comida ocidental! rs), tivemos a tarde livre e corri para aproveitar a piscina do hotel Cardamon County. Além da paisagem incrível, rodeada de árvores, ainda pudemos tomar uma cerveja gelada e observar os macacos que estão sempre no hotel!
À noite, mais uma recepção em grande, com jantar e apresentação da Kalaripayattu. Esta é uma arte marcial indiana típica de Kerala, passada de geração em geração.
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Fogo, espada, escudos, facas… são muitas as armas usadas! Cada família tem seus segredos e truques e é impressionante o que os lutadores fazem!
No dia seguinte, seguimos para Munnar e fomos passear por uma plantação de chá e especiarias. Fizemos um tour onde vimos algumas plantas e ervas, como pimenta e curcuma. O almoço foi mais uma vez o Sadya, refeição típica servida na folha de bananeira, que é para ser comida com as mãos.
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Mas antes de (não) comer, participamos do ritual de oferenda para os deuses. Gostei da oferenda, mas obviamente passei fome mais uma vez. Pelo menos tinha minhas bolachas na bolsa! rs
Os backwaters são uma rede de lagos e lagoas ligados por canais formando um grande labirinto com mais de 900km! Existem várias maneiras de explorá-los e depois de passar uma noite numa casa barco na Índia, explorei a região à bordo de um caiaque!
No começo eu até estava feliz! rs
A aventura começou em Akkarakalam, onde pegamos os caiaques com a Kalypso Adventures. Por 1h30, remamos pelos backwaters se observando a paisagem rodeada de coqueiros, plantações de arroz e a vida local. É bem interessante acompanhar a vida dos moradores, que usam os canais para tudo: transporte de carga, banhos, lavar roupa…
Como vocês viram no vídeo, eu sou uma pessoa sedentária que não aguentou o trajeto todo de caiaque. Uma hora e meia debaixo do sol forte e no calor da Índia não é para qualquer um. No fim do trajeto, fui rebocada pelo barco! hahahaha O grupo ainda fez o trajeto de volta de bike, mas eu preferi voltar de tuktuk mesmo, mais típico e muito mais confortável! rs
No fim, eu pedi arrego! rs / Foto: Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Backwaters da Índia
À tarde seguimos para Kumarakon, uma vila de turismo responsável onde pudemos ver de perto algumas tradições locais. À bordo de um barco, passamos por vários pontos da vila vendo como é a vida na região.
Foto: Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Fomos recebidos com colar de flores, vimos como se faz um shampoo de folha de hibisco, como se pega o coco, como fazer fios de fibra de coco…
O mais incrível para mim foi vestir um sari pela primeira vez! Uma das moradoras que colocou o sari em mim e ela fez tão rápido que pareceu até ser fácil! rs
Foto: Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
O sari típico de Kerala é bem simples: numa cor clara, com listras douradas na borda. Simples, mas lindo demais!
Foto: Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Além do sari, também vestiram os meninos do grupo com roupas típicas dos trabalhadores locais. Nos divertimos pouco, viu? rs
Foto: Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Hotel nos backwaters de Kerala
No fim do dia, fomos para o Coconut Lagoon CGH Earth, um hotel rodeado de canais onde também se chega de barco.
Saindo do hotel de barco…
Além da pegada sustentável, o local é lindo e cheio de atividades para fazer! O que mais me impressionou foi o banheiro: sem teto, seguindo uma tradição local onde muitas das casas não tinha teto…
Confesso que quando vi isso no programa da viagem fiquei bem apreensiva: eu enjoo em barcos e achei que não seria nada confortável… Ainda bem que eu estava muito enganada!
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Para começar, eu mal senti o barco se mexer! Navegamos pelos backwaters de Kerala, uma série de canais super calmos. Fiquei super bem toda a viagem, não senti um pingo de enjoo!
Sobre o conforto: me senti num hotel! Ficamos num barco com dois quartos, uma cozinha e uma área comum. O quarto era super espaçoso, com duas camas, ar condicionado, uma janela enorme…
O banheiro me surpreendeu também: tinha até água quente (não que fosse necessário, considerando o calor da Índia! rs). Eu fiquei hospedada no Xandari River Escapes, você pode reservar aqui. Existem várias opções de houseboats em Kerala, veja todas aqui.
A alegria da pessoa na casa barco! / Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Apesar de todo o conforto do quarto, passei a maior parte do tempo na “área comum”: a parte da frente do barco, aberta, onde fica o marinheiro. É ali que fica a mesa de jantar, além de bancos e poltronas. Uma delícia sentar ali e se admirar com a paisagem enquanto aproveita o vento leve para se refrescar!
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
No meio do caminho, aproveitamos para fazer uma sessão de fotos no barco! No fim do dia, ancoramos para ver o por do sol e passar a noite por ali.
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Aí rolou toda uma nova sessão de fotos! Mas sério, é tão bonito, impossível não querer tirar milhões de fotos, né? rs
A nossa casa barco ancorada para o por do sol!
Sadya: para comer com as mãos!
Nossa estadia na casa barco começou bem: fomos recebidas com uma toalhinha refrescante e uma água de coco. Pouco depois, o chef do barco nos serviu um almoço especial: Sadya. O prato tradicional de Kerala é servido numa folha de bananeira e deve ser comido com a mão. Só com a direita, já que a esquerda é “impura”, pois é a mão que eles usam para se limpar no banheiro! rs
O Sadya nada mais é que várias porções de comida diferentes, que podem ser comidos misturados ou não. No que me foi servido no barco, tinha arroz branco, vários tipos de legumes, banana chips, um purê rosa de alguma coisa que eu não lembro (rs!), chapati (um tipo de pão) e uma banana. É um prato lindo de se ver, mesmo.
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Comer é um pouco difícil: é super estranho comer com as mãos coisas como arroz, purê que é quase líquido, legumes… Além de estranho, é realmente difícil! A técnica é juntar o arroz com o resto e tentar fazer um bolinho. Aí você tenta equilibrar tudo e colocar na boca. Difícil, mas não impossível! rs
No meio das plantações de arrozz com Laura, minha roommate! / Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Em geral, eu gostei do que nos foi servido, mas o sabor é muito diferente de tudo que estou acostumada. Muita pimenta, curry, muitos temperos, uma mistura doce no meio… Eles usam coco em tudo, de todas as maneiras: coco ralado, óleo de coco, leite de coco… São muitos sabores juntos! rs
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
No meio da tarde ainda nos serviram um tipo de bolo de banana com chá e à noite tivemos jantar. Para o café da manhã, pedimos coisas ocidentais, já que comer curry e pimenta logo cedo é um pouco de exagero para mim! rs
Ficar numa houseboat em Kerala foi uma das experiências mais incríveis que tive na vida, sério!
Fui para Índia como blogger do Kerala Blog Express, uma viagem que reuniu 26 bloggers do mundo todo para explorar a região durante 17 dias à bordo de um ônibus! Nem preciso dizer que a experiência foi incrível, né? Então se preparem que vai ter muuuuito conteúdo sobre a Índia por aqui!
Bloggers e nosso ônibus! / Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Forti Kochi, Índia
Depois de uma manhã de apresentações no hotel, tiramos à tarde para passear em Kochi. Começamos na Kochi Muziris Biennale, a bienal de arte da cidade.
Seguimos para a Igreja de São Francisco, onde Vasco da Gama ficou enterrado por 14 anos!
Sim, o navegador português morreu ali, na sua terceira visita à Índia. Só 14 anos depois é que seu filho trouxe os restos mortais aqui para Lisboa.
Tem que tirar os sapatos para entrar!
Seguimos para Fort Kochi, região onde ficam as redes de pesca chinesas.
É bem interessante acompanhar esse modo secular de pescar, introduzido pelos chineses no século XIV e que agora só pode ser encontrado em Kerala. Além disso, a paisagem é linda!
Observar a vida local também é bem interessante: olha esse ônibus todo colorido!
Dali, pegamos um barco e além do por do sol incrível, ainda tivemos a sorte de ver golfinhos nadando! Chorei: sim ou com certeza? rs Nem sabia que tinha golfinhos na Índia, foi uma surpresa incrível!
Holi Festival em Kochi, na Índia
Chegando no hotel, uma festa nos esperava! Era o dia do Holi, festival das cores que celebra a chegada da primavera!
Look da Luli colorido! rs
Imagina minha alegria em perceber que eu comemoraria essa data tão especial na Índia??? Foi bem divertido me pintar com todos aqueles pós coloridos e curtir uma balada na Índia!
Kochi, Índia
No dia seguinte, fomos passear pelo quarteirão judeu. Apesar do nome, atualmente só vivem 5 judeus por lá, já que depois da independência da Índia muitos deles voltaram para Israel.
O local ainda conta com uma sinagoga, mas a maior atração são as lojas mesmo. São dezenas, uma do lado da outra, com uma infinidade de souvenirs. Super turístico, mas ainda assim interessante!
Foto: Jinson Abraham – Kerala Blog Express
Já no caminho para nosso próximo destino, paramos em Karappuram Coir Mats & Mattings, uma cooperativa de trabalhadores que fazem tapetes de fibra de coco. Além de ver a produção de perto, foi ali que percebi o grande diferencial da Índia: suas pessoas.
Todos os trabalhadores sorrindo pra gente, super simpáticos mesmo sem falar quase nada de inglês, tão curiosos com a gente como nós estávamos com eles. E essas roupas, gente? Queria todas! rs
Hoje vamos dar um passeio de barco no Tejo, o rio que corta Lisboa! Mas esse passeio não vai ser nada convencional: navegamos em uma embarcação tradicional que ficou encalhada! rs
Numa sexta-feira à tarde, subimos à bordo de uma Varina, uma embarcação tradicional, para velejar pelo Rio Tejo.
Saímos do Parque das Nações, área moderna de Lisboa, para chegar até próximo à Ponte Vasco da Gama. O barco que estávamos tem quase 100 anos de idade e era usado para transportar cargas.
A ponte Vasco da Gama vista de dentro do barco!
Este barco é da Câmara Municipal do Seixal, cidade próxima à Lisboa, que realiza passeios gratuitos com uma certa frequência, basta entrar no site deles para se inscrever.
Recentemente renovado, o barco conserva traços característicos, como as belas pinturas e as velas enormes!
Barco encalhado no Tejo
Estava tudo muito bonito, aquela paz de navegar com vela, no silêncio, até que… o barco encalhou! Sim o barco histórico, que na teoria pode navegar em águas muito rasas, ficou encalhado no rio Tejo! rs
Encalhados sim, mas com um belo por do sol para admirar! rs
Todo mundo indo de um lado pro outro, para ajudar no peso, mas nada adiantava… Até chegaram a avisar que iriam nos resgatar com outro barco! Enquanto esperávamos, rolaram muitas fotos e piadas, tudo acompanhado da trilha sonora do Titanic!
Momento Titanic!
Sorte que o grupo todo estava calmo e não estava frio, se não teria sido tenso… Uma hora depois, mais ou menos, conseguiram desencalhar o barco! Muita alegria sentir o vento no rosto e finalmente pisar em terra firme! rs
Apesar de tudo, ainda quero ir até Seixal e fazer o passeio por lá, para não ficar encalhada e conhecer outro canto de Portugal!
Modena fica bem próximo à Bolonha (apenas 30 minutos de trem!) então é uma ótima opção de bate-volta de lá também! Como eu queria explorar bem a região, optei por ficar hospedada lá por 3 dias, mas conheci os principais pontos turísticos de Modena em 1 dia. Como Modena não tem muito para ver, foi bem fácil! rs
O Duomo di Modena com a Torre de fundo!
As principais atrações ficam no centro histórico, na Piazza Grande. Ali fica o Duomo de Modena, com o túmulo de San Geminiano, o Palazzo Comunale, onde tem algumas salas históricas que podem ser visitadas, e a Torre Ghirlandina, patrimônio da Unesco e cartão postal da cidade. Não subi na torre porque o tempo não colaborou, mas a vista de lá de cima deve ser linda. O Palazzo Ducale é outro ponto importante de Modena, mas as visitas só acontecem aos fins de semana, então não consegui ir.
O Palazzo Comunale todo decorado para o Natal!
Eu diria que o ponto turístico mais famoso da cidade é realmente o Museu Enzo Ferrari (já falei dele aqui!). Apesar da fábrica da Ferrari hoje ficar em Maranello, foi em Modena que a marca surgiu! Ah, a Via Emilia, bem no centro também, reúne várias lojinhas interessantes! E de resto, é se perder pelas ruelas e admirar os cantinhos charmosos!
O delicioso Tortellini Enzo Ferrari do I Dissonanti
Apesar de ter ficado pouco tempo em Modena, descobri dois excelentes restaurantes:
– Trattoria Pomposa Al Re Gras: uma ttratoria um pouco mais refinada, com porções menores, mas que a comida era deliciosa!
– I Dissonanti: uma pizzaria e restaurante que parece saído do Pinterest e onde eu comi uma pasta maravilhosa. Gostei tanto que jantei duas vezes por lá! rs
Meu mini boneco de neve! rs
Além de comer muito bem, na última noite ainda fui presenteada com uma nevasca, que deixou a cidade toda branquinha, uma graça!
Roupa para inverno Itália: o que levar na mala? Como se proteger do frio sem perder o estilo? Ainda mais viajando só com uma mala de mão? Acho que tenho algumas dicas com os looks de viagem que usei em Modena e Bolonha!
Como em qualquer lugar com inverno rigoroso, a dica principal é se vestir em camadas! Por baixo de tudo, use e abuse de leggings e blusas térmicas (as minhas são da Uniqlo!). Por cima, um casaco bem grosso, com capuz e bolsos é essencial. Os sapatos também são importantes: se estiver nevando, é essencial ter uma bota apropriada. Além de não molhar, te ajuda a não te escorregar tão facilmente. No “meio” de tudo, é onde você pode ser mais criativa: vestidos, malhas, blusas, calças… E é justamente nesse “meio” que eu consegui variar um pouco o look de viagem!
Looks de viagem: inverno na Itália
Para o aeroporto, aquele look básico e confortável: jeans preto Primark, t-shirt de veludo Forever 21, botas Timberland, malha comprada num brechó em Bruxelas, casaco Zuiki.
No primeiro dia em Bolonha, fui de saia Calliope, malha fina por baixo, malha grossa do brechó de Bruxelas e o casacão. Essa meia-calça que uso em todas as viagens de inverno é da Primark, é uma legging térmica com pelúcia por dentro, maravilhosa!
Depois apostei no pretinho básico: jeans e malha pretos e tênis prateado. Usei um colarzinho para dar um “tchan”! rs
Para um dia de muuuito frio, apostei em muitas camadas! Nesse dia não abri mão do gorro e das luvas, ambos da H&M. Aliás, adoro esse modelo de luva que cobre todos os dedos de uma vez e abre facilmente. Não me adapto às luvas touchscreen e essas são ótimas, já que fica fácil mexer no celular!
Já em Modena, com look bem basiquinho: jeans, camisa, botas e casaco. Aqui vale falar da camisa xadrez que comprei no Aliexpress: ela também tem pelinho por dentro, então é super quente!
Para explorar as delícias da Emilia Romagna, voltei à usar a saia com estampa de cobra, mas dessa vez combinei com a malha preta e as botas vinho.
Me achando a dona da Ferrari!
Realizando o sonho de dirigir uma Ferrari na Itália! Fui com meu vestido Stradivarius, que é de uma malha bem quente e com mangas compridas, blusa térmica por baixo e legging de pelúcia. Nos pés aproveitei para estrear o tênis que comprei lá em Bolonha na Terranova. Também usei um colar para tentar dar uma cor ao look!
À noite, já de volta à Modena, começou a nevar… Então troquei os tênis pelas botas e ainda usei novamente meu gorro e minhas luvinhas!
Último dia de viagem, aproveitei para passear na neve! O look é aquele “especial de aeroporto”: usei tudo o que fazia mais volume na mala! rs
Dessa vez consegui montar uma mala realmente boa, mesmo viajando só com a mala de mão! Como a maioria das peças combinavam entre si, consegui variar bem os looks e não passar frio!
Gostaram das dicas de roupa para inverno na Itália? ;)
Bora conhecer as delícias da Emilia Romagna com um Food Tour em Modena?
Food Tour em Modena
A Emilia Romagna, região no norte da Itália, é famosa mundialmente por ser produtora de muitas delícias típicas italianas. O Food Tour em Modena da Emiliza Delizia explora três dos principais produtos da região: queijo parmesão, Aceto Tradizionale (vinagre balsâmico) e o presunto.
Começamos o tour numa fábrica de Parmigiano Reggiano, o queijo parmesão que é super tradicional (e delicioso!). Ali vimos como é produzido o parmesão original, aquele que leva o selo “DOP” para reconhecer sua procedência. Apesar de ser um processo relativamente simples, o segredo fica nos detalhes. É bem interessante passear pela fábrica e ver todos os passos!
Eu me senti o própio Remy do Ratatouille quando entrei na sala onde os queijos ficam para serem envelhecidos! Queira morar ali! hahahaha Depois de entender tudo sobre a produção do verdadeiro Parmigiano Reggiano, ainda pudemos degustar alguns dos queijos. Todos deliciosos, queria ter trazido uns 30kg para casa! rs
Os barris onde é feito o Aceto Tradizionale di Modena
Seguimos o tour para uma região mais rural para conhecer o Aceto Tradizionale de Modena! Em meio à plantações de uvas cobertas de neve, descobrimos como é feito esse Vinagre Balsâmico que tem um sabor tão peculiar. Mais uma vez, o processo é bem simples e ainda mais artesanal. Tradicionalmente, é feito em casa pelas próprias famílias, numa tradição que já dura séculos.
O Aceto Tradizionale di Modena à preços bem mais acessíveis!
Ali também provamos algumas delícias e podemos até comprar o Aceto Tradizionale por um preço muito mais baixo que o normal. Não é falsificado nem está vencido (aliás, isso nem tem prazo de validade! rs), é só que os produtores vendem alguns frascos menores sem o selo “DOP”. Este selo, apesar de ser ótimo porque certifica a procedência do produto (é uma garantia de que ele foi feito seguindo todas as regras), encarece muito o preço final! Então sem o selo continua sendo o tradicional, mas muito mais barato!
A última parte do tour acontece no Museo della Salumeria, onde descobrimos tudo sobre os enchidos produzidos na região. Um museu pequenino, acompanhado de uma guia ótima que nos explico a diferença entre alguns dos produtos produzidos na região. No fim, aquela hora tão esperada: degustação. Mortadella, salame, prosciutto acompanhados de Prosecco (outro produto típico da Emilia Romagna), delícia!
O Food Tour em Modena com a Emilia Delizia dura por volta de 6h, é feito em grupos pequenos e com guia que fala inglês. No meu caso, estava só eu e minha mãe, então o guia falou italiano mesmo! Aliás, o guia Paolo foi ótimo, super simpático, nos explicando tudo direitinho, esperando eu tirar milhares de fotos… rs O tour é feito numa mini van, super confortável e eles podem te pegar direto no seu hotel em Modena ou até mesmo em Bolonha. Além desse tour que fiz, a empresa ainda oferece várias outras opções para explorar a região, vale consultar o site!
Para este projeto, você precisa de apenas 3 materiais:
– Grampos (é melhor que sejam aqueles mais grossos)
– Superbonder / Super Cola
– Apliques (eu usei pérolas e letras de strass)
Eu usei as letras que tinha de uma pulseira antiga, mas todos esses materiais são facilmente encontrados em lojas de artesanato ou lojas de chinês!
Com tudo reunido e organizado, é simples: basta passar um pouco de cola no grampo, colocar o aplique em cima e esperar secar. Dependendo do material do aplique, tem que ter um pouco de paciência, já que ele pode não colar imediatamente no grampo. Isso aconteceu com as pérolas, então o que eu fiz foi: colava uma pérola, esperava secar, depois colava a outra. Ah, também tome cuidado com a cola que fica nos dedos, porque ela acaba tirando o aplique do lugar. Tem que ter paciência, mas vale a pena!
Você pode usar os apliques que quiser: pérolas de vários tamanhos, pedras coloridas, laços… Eu ainda quero fazer outras palavras divertidas, algo como “Drama Queen”! rs Dá também para usar a mesma técnica em fivelas mais grossas ou de outros formatos!
DIY Grampo de Cabelo: Como usar
O jeito mais fácil e básico de usar um grampo é prendendo a franja de lado. Para variar, que tal colocar atrás da orelha, mais embaixo? Esse grampo de cabelo fashionista também pode ser um ótimo complemento para um penteado, seja ele um coque podrinho, uma trança, um meio-rabo… Eu amei esse coque com as fivelas atrás!
Curtiram esse DIY Grampo de Cabelo? Quem fizer me marca no Instagram (@LuliMonteleone) para eu ver como ficou!
Vamos visitar o Museu Ferrari Maranello para finalizar nossa imersão no universo dos super carros! Pelo menos por enquanto, ainda pretendo fazer muitos test drives! rs
Depois de surgir em Modena, a Ferrari mudou sua fábrica para Maranello. Hoje em dia, essa cidade tem a fábrica de carros da Ferrari, a fábrica da Fórmula 1 e o Museu Ferrari Maranello.
Este museu é mais focado na evolução dos carros em si, não tanto na história do Enzo Ferrari. Ali entendemos como os carros são feitos, o quanto o design é importante e outras curiosidades. Sabiam que a cor favorita de Enzo Ferrari era o amarelo de Modena e não o vermelho?
No Museu Ferrari Maranello também tem uma área toda dedicada à Michael Schumacher, campeão de Fórmula 1 pela escuderia italiana. Mesmo eu sendo “team Ayrton Senna” para sempre, foi emocionante ver todos os troféus e alguns dos carros usados nas corridas!
O museu ainda conta com outras áreas de exposições que, quando eu fui, abrigava uma mostra sobre os carros favoritos de Enzo Ferrari. Na saída, assim como no museu de Modena, tem o simulador de Fórmula 1, mas ali são vários carros que podem até competir entre si!
Tem também o painel de controle usado pela Ferrari nas corridas e uma área onde é possível tentar trocar os pneus do carro, igualzinho à Fórmula 1.
Museu Ferrari Maranello: como chegar
O jeito mais fácil de chegar à este museu é pegando o serviço de shuttle entre os dois museus da Ferrari. Custa 6€ cada trajeto e sai do museu de Modena diretamente para o museu em Maranello. A entrada no Museu Ferrari Maranello custa 17€, mas existem packs para visitar também o Museu Ferrari Modena (que já mostrei para vocês!). Mais informações, no site do próprio museu.
Museu Ferrari: Maranello ou Modena – qual visitar?
É difícil escolher um dos dois museus da Ferrari para visitar, já que ambos se completam. O de Modena me pareceu um pouco menor, mas tem a oficina histórica! Já o de Maranello tem mais carros expostos, incluindo muitos de Fórmula 1. Acho que se você tem mais interesse em F1, vale mais o de Maranello. Se você só quiser ver carros bonitos, o de Modena vai te satisfazer!
Depois de passar uns dias no Norte da Itália, resolvi montar um guia de Bolonha para dar algumas ideias do que fazer por lá para quem está com viagem marcada! Dividi o roteiro de Bolonha em 3 dias, assim se você só tiver um dia por lá, basta seguir o dia 1. Se tiver 2 ou mais, é só acrescentar os outros dias… Ou você pode só pegar os passeios que mais te interessam e combinar tudo do seu jeito! ;)
Se só tiver um dia em Bolonha, o melhor a fazer é ficar pelo centro mesmo! Ali você encontra a Piazza Maggiore com a bela Fontana del Nettuno, as duas torres mais famosas de Bolonha (pode até subir em uma delas!), muitos pórticos (alguns até decorados!)…
Não deixe de visitar o Archiginnasio, a primeira universidade do mundo, e se encantar com as centenas de brasões que decoram as paredes! Para comer, sugiro o Mercato delle Erbe, que funciona como uma praça de alimentação e tem várias opções deliciosas.
Guia de Bolonha: o que visitar em 2 dias
Em dois dias em Bolonha, dá para conhecer os principais pontos turísticos com mais calma! Sugiro fazer a visita guiada no Teatro Comunale de Bolonha e depois passar pela Finestrella, para ver os canais da cidade.
À tarde explore as igrejas que ficam mais afastadas do centro e que tem uma bela vista: Santuario di San Luca e Complesso di Santo Stefano.
Guia de Bolonha: o que ver em 3 dias
Se você tiver 3 dias em Bolonha, vai poder explorar a cidade com mais calma, se encantando com cada cantinho charmoso. Aqui algumas opções do que fazer neste último dia: fazer compras na via Independenza (que sai da Piazza Maggiore e tem muuuitas lojas legais de fast fashion), visitar os muitos museus da cidade ou ainda fazer um bate-volta (para Modena ou Maranello, por exemplo).
Roteiro de Viagem: Bolonha
Para facilitar, aqui todos os posts com dicas do que ver e fazer em Bolonha:
Esta viagem contou com o apoio do Bologna Welcome e fiquei hospedada no MiaVia Apartments. Minha opinião e experiências são independentes e totalmente pessoais.
Modena é a cidade onde nasceu a Ferrari, numa casa que era a antiga oficina do pai de Enzo Ferrari (fundados da marca).
E é justamente nessa casa que fica o Museo Enzo Ferrari Modena, onde é possível entender melhor como nasceu a paixão de Enzo pelos motores.
Este museu está dividido em dois: na antiga oficina, tem uma exposição de motores e o antigo escritório do criador.
O prédio moderno, com uma arquitetura super moderna e com a fachada que lembra a frente de um carro, recebe exposições temporárias.
Quando fiz a visita, a exposição era “Il Rosso & Il Rossa”, abordando a relação das mulheres com a Ferrari. Uma bela seleção de Ferraris novas e antigas que pertenceram à personalidades do mundo todo!
A Ferrari da estilista Donna Karan
Simulador de Fórmula 1
O Museu Ferrari Modena ainda oferece uma emoção extra: um Simulador de Fórmula 1! Mas não ache que é um simples video game: ele simula o carro de Fórmula 1 com perfeição! O volante sai, é super apertado, tem milhares de botões e tem até o casco de segurança (que só atrapalha a visão! rs). São vários circuitos para você escolher, dá para escolher se você quer dirigir o carro manual ou automático também. A coisa é tão completa que esse simulador é usado pelos próprios pilotos de Fórmula 1 para treinar!
A alegria da pessoa depois de ter batido muitas vezes o carro!
Eu escolhi um circuito super difícil: Ímola! Para compensar, fui de câmbio automático. Não adiantou muita coisa, já que eu bati e rodei o carro várias vezes! hahahaha Mesmo batendo, me diverti muito e me senti uma verdadeira pilota de Fórmula 1. Uma pilota péssima, é verdade, mas ainda assim, uma pilota! rs O simulador de Fórmula 1 é pago à parte: são 25€ por 10 minutos. É caro, mas é muito divertido!
A entrada no Museu Ferrari Modena custa 16€, mas existem packs para visitar também o Museu Ferrari Maranello (que mostrarei para vocês em outro post!). Mesmo para quem, como eu, não entende nada da parte técnica de carros, a visita ao Museu Ferrari Modena é imperdível! Seja pelo simulador, seja pela história ou apenas para admirar os carros, vale muito ir até lá!
Fevereiro, o mês mais curto do ano, restinho de inverno por aqui… Vamos conferir os looks de inverno em Portugal que usei neste último mês?
Belo domingo de sol, aproveitei para passear pela beira do Rio Tejo com esse casaco dupla face que eu não tiro mais do corpo! rs Casaco Zara, malha e coturno Primark, bolsa Coach.
Mais um dia de sol e menos frio, então substituí o casacão pela jaqueta jeans com pelinhos, outra peça que também uso muito! Jaqueta Jeans Lefties, vestido longo floral Anunziata e tênis New Balance (esses dois foram comprados na Itália).
Uma raridade: look noturno! rs Vestido de onça Mango, tênis Terranova, casaco Zara.
Para variar os looks de inverno em Portugal, aproveitei os saldos em Lisboa para comprar esse casacão todo colorido! Casaco Pull&Bear, malha Mango, bolsa Chloè, jeans e botas Primark.
Mais um domingo de sol, mais um passeio na beira do rio! Dessa vez, com o outro casaco que eu também não tiro, comprado na Itália! Casaco Zuiki, vestido El Corte Ingles, bolsa Coach, tênis Missoni para Converse.
Quase calor em Lisboa, aproveitei para estrear minha saia midi sem meia calça por baixo! Saia midi listrada Pull&Bear, jaqueta jeans Lefties, tênis Reebok, bolsa Gucci, t-shirt Primark. Falando em calor, fevereiro foi um mês tão estranho em relação ao clima que eu até consegui ir à praia, de biquini e tudo!!!
Aí a chuva voltou para Lisboa… Para o domingo, aquele look preguiçoso: camisa Xadrez Forever 21, jeans e botas Primark, bolsa Coach.
Na segunda feira, voltamos ao casaco da Zara! rs Vestido Mango, bolsa Coach e botas Pitarosso.
Look de inverno colorido! Saia pink (S)fera, camisa xadrez Aliexpress, jaqueta jeans Lefties, botas Renner, bolsa Coach e óculos Valentino.
Para passear de barco pelo Rio Tejo: saia midi Pull&Bear, malha Primark, jaqueta jeans Leftis, tênis Terranova, óculos Mango.
Terminando o mês com looks e poses quase iguais! rs Para um dia de sol, saia midi Koton, tênis Missoni para Converse, t-shirt Uniqlo, bolsa Coach e jaqueta jeans Lefties.
No dia seguinte, a bolsa e a jaqueta são as mesmas, mas combinei com mini saia florida da Zara, malha Calliope e coturnos Primark.
Sempre fui apaixonada por carros e velocidade: lembro de assistir à Fórmula 1 todos os domingo (na época do Ayrton Senna), sempre quis fazer logo 18 anos para poder dirigir e sempre me encantei com carros antigos e super carros! Assim, óbvio que um dos meus grandes sonhos da vida era dirigir uma Ferrari na Itália!
Aproveitei esta minha ida à Modena e Maranello, região conhecida como Motor Valley, para finalmente realizar este sonho! Foi ali que foram criadas marcas como Ferrari, Lamborghini, Ducati, Maserati… É normal vê-las nas ruas e é também bem simples de fazer um test drive num super carro.
Toda feliz atrás do volante!
Então, numa manhã com uma neve fraca, saí de Modena e fui até Maranello para dirigir o carro mais famoso e desejado do mundo. Eu nem conseguia acreditar quando vi a Ferrari California de perto, ali, vermelha, linda, me esperando!
Olha o interior desse carro, que coisa mais linda!!!
Sentei nela, segui as instruções do co-piloto e saí com aquela coisa linda pelas ruas da cidade! Eu estava tão, mas tão feliz, que é impossível descrever isso em palavras… Eu mal conseguia dirigir, já que ficava admirando a beleza da Ferrari por dentro: o painel, o volante, cada detalhe é especial!
Cada canto da Ferrari tem um detalhe especial!
No trajeto, feito pelas ruas de Maranello, passamos pelas fábricas da Ferrari e pude acelerar ao máximo em alguns momentos. Confesso que não vi a que velocidade cheguei (estava na cidade, com pedestres e outros carros, sou uma motorista responsável!), mas pisar no acelerador e ouvir o ronco típico da Ferrari foi maravilhoso!
No fim, estacionei em frente ao Museu Ferrari Modena e pude me sentir a dona de uma Ferrari por alguns minutos! rs Enquanto eu tirava fotos, selfies e gravava o vídeo, várias pessoas passavam, olhavam e tiravam fotos… Sim, estava me achando muito! hahahaha
Me achando a dona da Ferrari!
Como falei no vídeo, eu não entendo nada da parte técnica, só sou uma apaixonada por carros e principalmente por Ferraris. De qualquer maneira, como uma pessoa que gosta de dirigir, pude perceber todo o conforto e potência da Ferrari. É tudo muito fácil e simples (o carro é automático!) e é impressionante pisar no acelerador e ver o carro quase voar pela estrada! Sério, ouvir o ronco do motor de uma Ferrari do banco do motorista foi uma das melhores sensações da minha vida!
Test Drive Ferrari
Fiz o Test Drive Ferrari com a Test Drive em Maranello, empresa do Gean, um piloto brasileiro que mora na Itália há alguns anos. A melhor parte é que toda a equipe fala portugês, facilitando muito o processo! São vários tours disponíveis: desde trajetos só na cidade, com duração de 10 minutos, até dias inteiros explorando a região da Emilia Romagna. Eu achava que dirigir uma Ferrari custaria um absurdo, mas não: os preços são bem acessíveis! E para dirigir uma Ferrari na Itália, basta ter uma carteira de motorista válida (obviamente!).
Dá até dó de pisar de tão lindo que é!
Você vai sempre acompanhada de um co-piloto, que te ensina a dirigir essa super máquina, te indica o caminho e fala aonde você pode pisar com tudo no acelerador. Como eu dirigi a Ferrari California, que tem 4 lugares, minha mãe ainda pode ir junto no carro. A Test Drive em Maranello ainda oferece alguns extras bem interessantes: filme em DVD e gravação 360°, para você guardar esse momento para sempre! Quem quiser viver essa emoção (recomendo muito!) é só falar com o Gean pelo Whataspp, que ele te responde rápido, você tira todas as dúvidas e já deixa seu tour agendado, tudo em português!
Você pode escolher fazer o test drive em vários modelos de Ferrari, além de Lamborghini e até uma McLaren! Eu nem sabia que McLaren fazia carro de rua, agora já quero voltar para testar essa também! E claro, a Lamborghini, que é outro sonho meu… Mas fica para uma próxima viagem à Maranello!
Não conseguia disfarçar minha alegria!
Compras na Itália: Aproveitando que fui duas vezes para lá no começo do ano, decidi fazer um guia com algumas lojas interessantes e de quebra mostrar os achados que fiz por lá!
Aproveitei que na minha viagem à Calábria pude despachar mala para me acabar nas comprinhas! rs Para começar, esse vestido longo, estampado e lindo que usei no reveillon! Comprei na Annunziata, que é uma loja multimarcas que só está presente no sul da Itália. Apesar dos preços não serem uma pechincha, nessa loja dá para achar várias marcas bacanas como Valentino e Versace, além de muitas outras desconhecidas (pelo menos por mim!).
O vestido longo que estou amando!
A Pittarosso é uma loja de calçados enorme que está espalhada por toda a Itália. Aproveitei o cartão fidelidade da minha prima para garantir uns pares por uns preços ótimos! Mas mesmo sem esses descontos, dá para achar muita coisa por bons preços. Comprei um tênis New Balance cinza, um tênis Reebok branco e uma bota com estrelas!
#Aloka dos sapatos!
Compras na Itália: Fast Fashion
Como disse no vídeo, em toda a Itália é possível achar as fast fashion mais famosas mundialmente: H&M, Zara, Pull&Bear, Bershka e várias outras… Como tenho essas lojas aqui em Portugal e os produtos são os mesmos em qualquer país, não costumo visitá-las durante as viagens. Mas se você só for para Itália, vale a pena dar uma olhada!
O meu casaco dupla face que me acompanhou nas viagens e o vestido estampado, ambos da Zuiki!
Tem algumas fast fashion que não tem aqui e que eu sempre faço questão de visitar:
– Zuiki: Conheci essa loja na Calábria e fiquei alucinada! Tinha muita coisa incrível, pena que só tinha 5 minutos para olhar (e comprar! rs). Foi aqui que comprei o meu casaco cinza dupla face que virou meu melhor amigo no inverno!
– Terranova: essa loja existia no Brasil há muitos anos e eu já adorava! Agora sempre que vou à Itália, passo por lá. É uma moda jovem, fácil e divertida, adoro!
– Calliope: conheci essa loja na Grécia e é outra que eu sempre tento ir! Tem várias peças “da modinha”, por preços bem dignos e boa qualidade.
Minhas compras “combinandinho” na Terranova
Gostaram das dicas de onde fazer compras na Itália? Acrescentariam alguma outra loja?
Bolonha é conhecida como “La dotta, la rossa, la grassa” (A culta, a vermelha, a gorda), um apelido bem explicativo. Já mostrei a La grassa com as deliciosas comidas locais e a La Rossa com suas fachadas em tons terrosos feitas em terracota. Agora é hora de entender o “La dotta”: é em Bolonha que fica a primeira universidade do mundo, fundada em 1088!
Os brasões nas paredes do Archiginnasio
Mas o prédio da universidade é um pouco mais novo: foi construído em 1562. O Archiginnasio foi mandado construir pelo Papa Pio IV (que não queria que a Igreja de Bolonha ficasse maior que a de Roma!) e também para reunir todas as aulas em um único local. Isso facilitaria a vida dos estudantes e também da igreja, que queria controlar o que era ensinado! Foi usado para as aulas até 1803 e atualmente é uma biblioteca municipal. Diria que é uma das bibliotecas mais lindas do mundo!
Teatro Anatômico, onde os alunos de medicina estudavam anatomia
As paredes são todas decoradas com brasões de estudantes e professores que passaram por ali. São tantos que o local carrega o título de maior coleção de brasões reunidos do mundo! É lindo demais! A maioria das salas de aula estão fechadas para o público, mas é possível visitar duas salas.
A sala Stabat Mater
O Teatro Anatômico era onde era ensinado anatomia, então no centro dela vimos uma mesa onde ficava o corpo que seria dissecado. Tentando superar a parte mórbida da coisa, a sala é linda: tudo coberto de madeira, com belas esculturas. A Sala Stabat Mater é a mais importante da universidade e era usada para as aulas de direito, hoje recebe convenções e eventos. É inteirinha coberta de brasões, impressionante!
Finestrella: Canais de Bolonha
Finestrella: janela para espiar o canal!
Sabia que Bolonha tinha vários canais antigamente? Era quase uma Veneza! Hoje em dia muitos deles não são visíveis, mas um é um ponto turístico obrigatório na cidade: Canale di Reno. Na Via Piella, fica a Finestrella, uma pequena janela de onde é possível admirar o canal. É bem pequenino, mas é fofo demais!
O Canale di Reno do outro lado da Finestrella
O que visitar em Bolonha: Pórticos
Símbolo de Bolonha, os pórticos estão espalhados por toda a cidade. Só no centro, são mais de 38km! Além de serem ótimos para proteger da chuva, neve ou sol, alguns guardam algumas surpresas, como os tetos decorados. Os pórticos de Bolonha são tão importantes para a história da cidade que são considerados Patrimônios da Unesco!
Lucio Dalla
Lucio Dalla foi um cantor bolonhese muito famoso na Itália, que morava bem pertinho da Piazza Maggiore. Para comemorar as festas de fim de ano e também homenagear o artista, fizeram uma instalação luminosa numa das ruas que sai da praça principal da cidade. A letra da música “L’anno che verrà” (“em tradução livre: “O próximo ano”) aparece em frases iluminadas por toda a extensão. A iluminação fica acesa até o dia 6 de março de 2018. Tomara que voltem a colocar no próximo Natal, a rua ficou linda e inspiradora!
Gostaram deste post com dicas de o que visitar em Bolonha? Quem já foi para lá, acrescentaria alguma coisa? ;)
Esta viagem contou com o apoio do Bologna Welcome e fiquei hospedada no MiaVia Apartments. Minha opinião e experiências são independentes e totalmente pessoais.
Começamos o tour no hall de entrada, todo decorado. Em seguida passamos para a plateia, que é ainda mais bonito! Ali descobrimos que antigamente, na época das grandes óperas, ninguém ia ao teatro para prestar atenção no espetáculo e sim para “ver e ser visto”.
O povão ia de pé, na plateia, onde hoje ficam as cadeiras. Os camarotes que circundam o espaço eram propriedades privadas de famílias ricas de Bolonha. O camarote funcionava como uma sala de estar: ali eles comiam, bebiam, recebiam visitas… Cada um é decorado de uma maneira diferente (ao gosto dos donos!) e alguns são maiores, resultado da junção de 2 ou mais camarotes.
Detalhes dos camarotes
Depois de admirar a beleza e decoração dos camarotes, passamos pela varanda do teatro e rumamos para o subsolo. Ali fica um mecanismo do século XVIII que serve para subir o chão da plateia até ficar na altura do palco, para formar um grande salão de baile.
O mecanismo do século XVIII
Apesar de funcionar até hoje, o mecanismo não é mais usado. Hoje em dia esse espaço funciona como um pequeno museu, com diversas peças do teatro e figurinos de algumas peças.
Aqui a parte “vip” que tive acesso: visitei o palco cenográfico e o camarim. Normalmente essas áreas não fazem parte da visita, mas a minha guia foi tão querida que abriu essa exceção! O palco cenográfico do Teatro Comunale de Bolonha é enorme: maior até que a parte da plateia. É ali que acontece toda a mágica do teatro: troca de cenários, figurinos etc. Ali pude ver os acessórios e as roupas da ópera que estava em cartaz (Il trovatore, de Verdi). O figurino tem que ser resistente e fácil de ser tirado e colocado, já que os atores tem pouco tempo entre uma cena e outra. Então é tudo com botão de pressão, velcro e fica tudo bem organizado para que ninguém se perca!
O local onde fica a orquestra
Tour no Teatro Comunale de Bolonha
As visitas ao teatro acontecem algumas vezes por semana, tem duração de aproximadamente 1hora e custa 8€. Consulte o site do teatro para ver as próximas datas e horários disponíveis. Sempre acompanhado de um guia, você visita as principais salas do local descobrindo a história do espaço.
Adorei visitar o Teatro Comunale de Bolonha, na próxima vez quero ver um espetáculo por lá!
Esta viagem contou com o apoio do Bologna Welcome e fiquei hospedada no MiaVia Apartments. Minha opinião e experiências são independentes e totalmente pessoais.
Obviamente, não tive como visitar todas as igrejas de Bolonha, afinal só fiquei 3 dias por lá e quis fazer tudo com muita calma, sem correr de um lado para o outro. Essas aqui foram as que eu visitei:
Santuario di San Luca
– Santuario di San Luca: um dos símbolos da cidade, fica em cima de uma das montanhas que cerca Bolonha, o Colle della Guardia. Além da vista incrível da cidade, ali a grande atração são os pórticos: são 666 que formam o maior conjunto de pórticos do mundo! Dentro da igreja, existe também um mirante, que eu não fui pois o dia estava super nublado e não daria para ver muita coisa.
A vista do Santuario di San Luca!
Para chegar lá em cima, você tem duas opções: a pé, percorrendo os quase 4km de pórticos que ligam o centro da cidade ao santuário, ou com o San Luca Express, um trenzinho turístico que te leva direto para lá. Fui de trenzinho e foi uma excelente opção, já que a subida é bem íngreme e estava muito frio. Além disso, à bordo vamos ouvindo mais sobre a história da cidade e do santuário.
– Complesso di Santo Stefano: também chamada de Sette Chiese, é um conjunto de sete igrejas, cada uma representando um local onde ocorreu a Paixão de Cristo. É bem no centro da cidade e super interessante de visitar!
As “Sete Igrejas” de Bolonha!
– San Michele in bosco: Aqui o destaque é a vista panorâmica de Bolonha, simplesmente linda!!! Em dias limpos, dá até para ver os Alpes. Não foi o meu caso, terei que voltar! Para chegar lá, peguei o ônibus turístico City Red Bus.
A vista do alto da San Michele in Bosco
– Basilica di San Petronio: Bem na Piazza Maggiore, fica a igreja considerada como a mais importante de Bologna.É enorme, e na verdade deveria ser ainda mais, já que ela nunca foi finalizada. Diz a lenda que o Papa Pio IV mandou construir o Archiginnasio (que abrigou a primeira universidade do mundo!) para impedir que esta igreja ficasse maior que a Basílica de São Pedro, no Vaticano. O que eu gostei mesm odessa igreja, foi de visitar o terraço: lá de cima dá para entender bem porque Bolonha é chamada de “La Rossa” (“a vermelha”) e “La turrita” (da palavra “torres). Do alto da igreja, é possível ter uma bela vista da cidade, com seus prédios em tons avermelhados, as torres que ainda estão de pé e as montanhas que cercam a cidade. Vale muito a pena, é lindo!
La Rossa e La Turrita vista do terraço da Igreja San Petronio
Bologna Welcome Card
Para todos esses passeios em Bolonha, usei o Bologna Welcome Card Plus: com ele não paguei nada extra. Com esse cartão de turismo, você pode entrar em vários museus e atrações da cidade, além de usar o ônibus turístico e o trem que leva até San Luca. Foi realmente muito útil, ainda mais que usamos bastante o ônibus turístico. Pena que não tive tempo de ir em nenhum museu!
San Luca (lá no canto esquerdo), vista a partir do terraço da San Petronio
Esta viagem contou com o apoio do Bologna Welcome e fiquei hospedada no MiaVia Apartments. Minha opinião e experiências são independentes e totalmente pessoais.