A melhor região para se hospedar em Bolonha é, sem dúvidas, o centro histórico e arredores. Assim você vai poder visitar a maioria das atrações da cidade a pé, sem precisar gastar com transportes. Use como referência a Piazza Maggiore: se você chegar até ela em 10 minutos de caminhada, a região é ótima!
Hospedagem em Bolonha
A sala, super iluminada e bem decorada!
Nessa viagem, preferi me hospedar em um apartamento, assim poderia aproveitar Bolonha com mais conforto e privacidade. Fiquei num apartamento incrível da MiaVia, empresa que tem várias propriedades em Bolonha, todas super bem decoradas, com ótima localização e preço acessível. Uma excelente dica de onde ficar em Bolonha!
Cozinha totalmente equipada!
O apartamento que fiquei era na Via Giacomo Leopardi, há menos de 10 minutos a pé da Piazza Maggiore. tinha um quarto, banheiro, uma sala enorme, cozinha e um terraço com uma vista encantadora de Bolonha. Era uma delícia acordar e tomar um café admirando as torres da cidade!
O quarto era bem espaçoso, a cama confortável, lençóis e toalhas limpos e novos, ar condicionado, secador potente…. Na cozinha, tinha tudo para preparar uma refeição completa: fogão, geladeira, louça, talheres, máquina de café… Além disso, na cozinha ainda fomos recebidas com bolachas, queijos água e outras coisinhas. Ah, importante dizer que o prédio tem elevador, o que não é tão raro assim na Itália e que ajuda muito quando estamos com malas! rs
Eu tive um problema com meu vôo na ida (atrasou mais de 6 horas!) e mesmo chegando de madrugada, o Francesco (proprietário) estava lá para nos receber e nos dar todas as dicas da cidade. Este é outro ponto positivo: várias dicas de restaurantes e coisas para fazer em Bolonha, super útil!
A vista da cozinha e do terraço!
Eu adorei me hospedar no MiaVia em Bolonha e quando voltar para a cidade, pretendo ficar novamente lá. Quem estiver com viagem marcada, é só reservar através deste link.
O centro histórico de Bolonha é relativamente pequeno e pode ser percorrido facilmente a pé. É ali que se encontram a maioria das atrações da cidade. Comece pela Piazza Maggiore, bem no centro, e depois perca-se pelas ruas de Bolonha. A cidade é cheia de cafés, restaurantes, lojas e cantinhos charmosos, esperando para serem descobertos!
Pôr do sol colorido na Piazza Maggiore
Fontana del Nettuno, Bolonha
Na Piazza Maggiore, entre outras atrações, fica a Fontana del Nettuno, uma obra-priam do artista Giambologna. Criada em bronze e mármore entre os anos de 1563 e 1566, esta bela fonte guarda uma história engraçada.
A fonte foi um presente do Papa Pio IV para a cidade e enquanto o artista criava, a igreja pedia insistentemente para que ele deixasse as “coisas decentes”, para não ofender as mulheres que passavam pela praça. (Aqui vale mencionar que as anjas da fonte tem seios enooooormes, que jorram água em vários jatos! rs). Bom, Giambologna se encheu da igreja e resolveu trollar todo mundo.
Na frente, o Netuno é super “decente”, pequeno e tudo mais… Mas se você olha a estátua pela parte de trás, a mão do Netuno parece ooooutra coisa! Eu já tinha gostado da fonte (é realmente linda!), depois que soube dessa história, gostei mais ainda! rs
Giambologna: o artista trollador! rs
As duas torres de Bolonha
Bolonha é famosa por conta das suas muitas torres espalhadas pela cidade. Historicamente, as torres eram construídas pelas famílias ricas da cidade, que queriam mostrar seu poder. Elas eram batizadas com o sobrenome da família e quanto mais alta, mais poderosa era a família! Eu diria que a psicologia explica essa obsessão pelas torres… rs
A torre do Palazzo del Podestà, na Piazza Maggiore
Duas torres ganham destaque e são consideradas símbolo da cidade: Torre degli Asinelli e Torre Garisenda. A primeira é a maior torre medieval ainda em pé no mundo! Construída em 1109, tem impressionantes 97 metros de altura! É possível subir na Torre degli Asinelli, mas tem que ser da maneira medieval: a pé! rs São 498 degraus até o topo, que proporciona uma bela vista panorâmica da cidade. Eu não tive coragem de encarar essa subida toda, mas a paisagem deve compensar!
A Torre Garisenda é bem mais modesta: tem apenas 47 metros de altura. Mas ela tem outro diferencial: ela é muito torta! Inclusive, mais torta que a Torre de Pisa! Eu fiquei bem impactada quando a vi, parece que vai cair a qualquer momento! rs
Esse foi só um primeiro post de o que fazer em Bolonha, ainda vai ter muito conteúdo sobre essa cidade por aqui!
Esta viagem contou com o apoio do Bologna Welcome e fiquei hospedada no MiaVia Apartments. Minha opinião e experiências são independentes e totalmente pessoais.
Começamos o passeio descendo pela costa, parando em várias praias da Calábria. Em Bagnara, admiramos o mar e os barquinhos de pescadores.
A vista da estrada!
Scilla é uma outra vila à beira-mar, que tem castelo e ruas estreitas, me lembrou muito Cinque Terre. Lindo demais!
Scilla: linda mesmo com tempo nublado!
Balsa para Sicília
O nosso destino final era Sicília, então de Reggio Calabria pegamos a balsa em direção à ilha. A travessia é feita em barcos enormes e é bem rápida: por volta de 20 minutos. Dá para cruzar de carro, a pé ou até mesmo de trem! Além da paisagem, a grande atração do traghetto é a comida, afinal, estamos no sul da Itália! rs
O delicioso Arancini e a chuva de fundo!
Dentro da balsa e também no local de espera tem uma lanchonete que vende duas delícias típicas. Na ida, provei o Arancini, bolinho de arroz com molho de tomate, frito e recheado com carne.Na volta, foi a vez de provar a Focaccia. Tudo delicioso, fiquei até triste que a travessia é rápida, poderia passar horas comendo na balsa! hahaha
E a Sicília? Bem, quando chegamos na ilha começou uma tempestade absurda que nos impediu de passear por lá… Acabei ficando só na casa da minha família (adivinhem!) comendo! rs Mas eu voltarei em breve para mostrar tudo para vocês!
Tropea, Sul da Itália
No dia seguinte, o sol voltou para a Calábria e aproveitamos para visitar Tropea! Esta deve ser a vila mais famosa da região e não é para menos: tem um mar absolutamente lindo!
A Igreja de Tropea com o vulcão Stromboli ao fundo!
O cartão postal é o Santuário de Santa Maria dell’Isola, uma igreja que fica em cima de uma rocha, encravado no mar, mas bem pertinho da costa. E a paisagem ainda conta com o vulcão Stromboli, é lindo demais!
As ruas de Tropea guardam paisagens assim!
Em Tropea, a graça é se perder pelas ruas e admirar a bela paisagem com o mar azul! No verão, a cidade fica lotada, todo mundo aproveitando as praias com mar quente!
Na volta de Tropea, ainda aproveitamos para ver o por do sol em Briatico, outra pequena vila à beira-mar.
Pôr do sol em Briatico
Janeiro costuma ser o mês mais frio por aqui, então hoje temos um belo compilado de roupa para inverno na Europa!
Começamos o ano com uma bela paisagem em Tropea! Casaco Zuiki e vestido Zuiki, mochila Accessorize, óculos e tênis Reebok.
De volta à Portugal, fui dar um passeio na Serra da Estrela. Casaco Zuiki, botas Timberland, saia Primark, no primeiro dia malha Stradivarius e no segundo, camisa xadrez do Aliexpress.
Repetindo o look em Lisboa! Calça e coturno Primark, casaco Zara, bolsa Coach, camisa xadrez Stradivarius, malha Primark.
Para passear no Castelo de Palmela, voltei para o casaco Zara, vestido Zuiki, bolsa Coach e tênis New Balance.
Para umas comprinhas em Lisboa, saia Sfera, jaqueta Jeans Pimkie, malha Mango, coturno H&M e bolsa Coach.
Para tomar um chá de cadeira no aeroporto, antes de ir para Bolonha… Jeans e mala de mão Primark, malha vintage comprada em Bruxelas, t-shirt de veludo Forever 21, botas Timberland e casaco Zuiki.
Primeiro dia em Bolonha! Saia Calliope, malha vintage, casaco Zuiki, tênis Primark.
Explorando uma biblioteca linda! Casaco Zuiki, tênis, jeans e mochila Primark.
Dia de muuuuito frio em Bolonha! Vestido Stradivarius, t-shirt Forever 21, botas Timberland, casaco Zuiki e gorro H&M.
Já em Modena, com jeans Primark e camisa xadrez Aliexpress.
Realizando o sonho de dirigir uma Ferrari na Itália! Vestido Stradivarius, casaco Zuiki e tênis Terranova.
Paisagem branquinha e linda pela Emilia Romagna! Casaco Zuiki, saia Calliope, malha Primark, botas Timberland, óculos Marc Jacobs.
Modena coberta de neve! Jeans Primark, malha vintage, botas Timberland e casaco Zuiki.
Gostaram das minhas escolhas de roupa para inverno na Europa? Teve muita roupa repetida por conta de viagens, mas até que deu para variar um pouquinho, né?
Mais uma volta pelo sul da Itália: Pizzo, Calábria. Além de ter uma vista incrível, foi nessa pequena vila à beira-marque foi inventado o tartufo, um sorvete típico e delicioso!
A melhor estratégia para conhecer Pizzo é se perder pelas ruelas antigas e explorar a cidade sem grandes roteiros. É uma vila pequena, mas que guarda alguns cantinhos charmosos e diversas igrejas.
Um ponto bem interessante é a Fontana Garibaldi, que tem a água com muito ferro e dizem que é medicinal. Se faz bem para saúde eu não sei, só sei que a água tem um gosto horrível! rs
Outro ponto que é impossível não ver é o Castelo de Pizzo. O Castello Murat nunca foi residência real, apenas uma fortificação com uma (bela) vista para o mar.
No verão, as ruas da cidade ficam lotadas de turistas, que aproveitam para curtir o belo mar da região!
Tartufo de Pizzo, Calábria
Ouso dizer que a principal atração da cidade é o Tartufo de Pizzo: um sorvete de avelã, em formato redondo, recheado com chocolate e coberto com cacau em pó.
O Tartufo da Gelateria Ercole
Criado nos anos 50, é tradicionalmente feito à mão. Em Pizzo, existem dois lugares que falam que tem o Tartufo tradicional: Bar Dante e Gelateria Ercole. Os dois ficam na praça principal, um de frente para o outro.
O Tartufo do Bar Dante!
Confesso que provei os dois e não consegui decidir qual é melhor: os dois são muuuuito bons! Se estiver de passagem por lá, prove os dois também, garanto que você não vai se arrepender! rs
Com muita história e uma bela vista para o mar, Reggio é uma das cidades mais bonitas da Calábria. Ali dá para caminhar à beira-mar admirando árvores seculares, a Sicília e o vulcão Etna ao mesmo tempo! Inclusive, este é um dos passeios à beira-mar maiores de toda a Itália!
O centro da cidade é super animado: cheio de cafés e lojinhas ótimas para compras! Mesmo no inverno, quando fui, as ruas estavam lotadas à noite, todo mundo passeando!
Gelateria Cesare – a gelateria mais antiga da Itália!
Reggio Calabria não é só história e paisagem bonita: é ali que fica a gelateria mais antiga da Itália! Fundada em 1908, a sorveteria se mantém no mesmo local até hoje: um pequeno quiosque verde, que está sempre cheio.
#GordinhaSafada feliz com seu gelato!
Alguns falam, inclusive, que é também a mais premiada e a que tem os melhores gelatos! Ainda não provei todos os gelatos da Itália, mas o que provei na Cesare estava realmente maravilhoso!
Vulcão Etna
É de Reggio que temos uma das melhores vistas para o Etna, o vulcão mais alto da Europa continental. Fica na ilha de Sicília, entre Messina e Catânia. Eu tive a sorte não só de ver o vulcão Etna soltando fumaça, mas ainda presenciar esse fenômeno durante um lindo por do sol!
Belo por do sol com o vulcão Etna de fundo!
Apesar de ser um vulcão ativo (inclusive estava em erupção enquanto eu estava na Itália), não é extremamente comum vê-lo soltando tanta fumaça assim. Como vocês viram no vídeo, fiquei realmente encantada! rs
No museu de Reggio!
Bronze di Riace
O Museo Nazionale della Magna Grecia abriga um excelente acervo de peças que mostram a ocupação da região ao longo dos séculos. Mas o ponto alto da visita são as estátuas chamadas de “Bronze de Riace”.
Só admirando a beleza das estátuas!
Estes dois guerreiros de bronze foram achados no mar e datam do século 5 a.C. As estátuas tem quase 2 metros de altura e estão muito conservadas. Sério, parece que elas foram feitas ontem de tão perfeitas que estão!
Os detalhes são impressionantes!
Adorei passear por Reggio, a cidade é linda! Agora já quero voltar no verão para aproveitar as praias!
O grupo Tendam, que tem 4 marcas de moda, fez um evento para apresentar as coleções Primavera/Verão 2019. As marcas são estas: Pedro del Hierro (que tem um toque mais fashion), Cortefiel (moda jovem com ótimas peças para trabalhar), Springfield (fast fashion ótima!) e Women’secret (especialista em beachwear e lingerie).
Impossível não se apaixonar por essa estampa da Women’secret!
As coleções estavam bem interessantes, é difícil escolher uma coisa só… Adorei as saias e vestidos midi da Springfield, assim como os biquinis dupla face e de cereja da Women’secret!
Tendências de Moda Verão 2019
Como são 4 marcas bem diferentes, deu para ter uma boa ideia do que vamos usar na próxima estação!
Looks da Pedro del Hierro
– Rosa: A cor aparece em diversas tonalidades, desde o millennial até o Coral, eleito como cor do ano pela Pantone.
– Tons Pasteis: Bem fresquinhos e leves, ótimos para o calorão!
– Floral grande: Para quem não tem medo de chamar atenção!
Bolsa de Palha da Springfield
– Bolsa de Palha: Neste verão ela vem ainda mas moderna, perfeita para usar da praia até a balada!
– Midi: Saias e vestidos midi (abaixo do joelho, por volta do meio da canela), continuam com tudo na próxima estação. Adoro esse comprimento, fiquei bem feliz de ver tantos modelos assim! As Pantcourts (calças largas que vão até no meio da canela) também prometem continuar, mas em menor quantidade.
Maiô com recortes da Women’secret
– Recortes: Mais especificamente nos maiôs, os recortes diferentes continuam, mas aparecem mais discretos, menos sexy.
Qual tendência para o verão 2019 vocês mais gostaram e vão aderir agora mesmo?
Aproveitei o Natal para voltar para minhas raízes: Vibo Valentia, na Calábria! Esta região no sul da Itália, na pontinha da bota, é onde meu “nonno” (avô) nasceu e onde ainda tenho grande parte da família. Já tinha estado por lá quando era criança, mas foi incrível (re)ver tudo e matar saudade dos meus tios e primos! Aproveitei também para gravar tudo para vocês! ;)
Para começar, Vibo Valentia antigamente se chamava Monteleone! E sim, tem várias placas que mostram isso! Imagina se eu não fiquei me achando e tirando fotos em todas as placas que tinham meu sobrenome? rs
Castelo de Vibo Valentia
Começamos o tour na igreja de San Ruba, onde fica os restos mortais do santo padroeiro da cidade. Essa igreja fica isolada, numa região com vista para o vale, lindo!
Seguimos para o Castelo de Vibo Valentia, cujo nome oficial é Castello Normanno-Svevo. Construído por volta do ano de 1070, ele sofreu diversas modificações ao longo dos anos. Na maior parte do tempo, foi usado somente como uma fortificação militar.
O mapa da antiga Monteleone!
Atualmente, abriga diversas peças que foram encontradas nas escavações em Vibo, principalmente de povos gregos e romanos.
O ponto alto do acervo é uma lâmina de ouro, encontrada num túmulo, que data dos séculos 4 ou 5 a.C. Só existem 6 lâminas do tipo no mundo inteiro, e a mais bem conversada é esta. É realmente impressionante!
Além disso, o Castelo de Vibo Valentia tem uma vista incrível da região: vale, mar e até o vulcão Stromboli!
Vista do castelo para o vulcão Stromboli!
Turismo na Calábria: Vibo Valentia
Seguimos para uma das ruas principais da cidade: Corso Vittorio Emanuele II. É uma rua que não passa carros, cheia de ótimas lojas e cafés, ótima para compras! Aliás, quem quiser fazer compras na Calábria, conta com dois shoppings por ali: Vibo Center e Centro Comerciale Due Mari. Só fui no Due Mari, que também tem algumas lojas outlets do lado de fora. Como era época de saldos / promoções, consegui fazer bons achados!
Ruelas medievais de Vibo!
Voltando para Vibo, aproveitei os muitos cafés e docerias da cidade para provar um doce típico da região: Sussumelle Calabresi. Um pão de mel coberto com chocolate, apenas delicioso! Pena que esse doce é típico do Natal, então vai ser difícil achar em outras épocas do ano…
O “leão” no “monte”! rs
Para terminar o tour, fui visitar o leão no monte! rs Bem pequeno, numa praça que poderia estar mais bem cuidada… Mas para mim valeu a visita! rs
Maierato, Calábria
Além de passear por Vibo, também estive algumas vezes em Maierato, uma vila na Calábria onde ainda ainda tenho vários primos morando. É uma vila bem pequena, sem quase nada para ver, mas onde vi este incrível por do sol:
Bem ao lado desse palácio de 1740, literalmente no meio do nada! Chama “Casino Gagliardi”, atualmente está abandonado, mas ainda assim rende fotos lindas! Impossível não se apaixonar pela Itália, né?
Para mim foi muito especial estar de volta à Vibo e à Maierato, explorando mais as minhas origens. Espero que vocês tenham gostado também!
Mais um compilado de Looks de Viagem: Romênia! Essa mala foi bem complicada de fazer, já que foi uma viagem longa e peguei muito calor e muito frio. Escolhi peças versáteis, que combinavam entre si e apostei nos acessórios para variar o visual!
Começando com o look para viajar de avião, sempre o mais confortável possível! Camisa xadrez Forever 21, jeans H&M, tênis Adidas. No avião, ainda estava com a jaqueta de pelinho da Stradivarius.
No primeiro dia em Bucareste, estava realmente calor: 26°! De manhã saí do hotel com a camisa xadrez por cima do look, mas logo ela foi para dentro da mochila e não saiu mais de lá. Aqui usei um choker com três voltas para dar um “tchan” na t-shirt básica!
No dia seguinte já estava bem mais friozinho, aí fui de salopete, blusa de onça por baixo, bomber, meia-calça grossa e tênis. Essa jaqueta bomber é ótima porque ela é super levinha, mas como tem pelinho por dentro esquenta bastante e ainda protege do vento!
Na sexta a temperatura estava mais amena, então aproveite para colocar as pernas de fora (mas com meia-calça)! rs Aqui dei duas voltas num colar comprido para deixar o look basiquinho mais interessante.
E nessa viagem temos dois looks noturnos! Ambos com a jaqueta preta, que é mais “arrumadinha” e transita bem entre o dia e a noite! Nos dois dias usei a minha nécessaire de paetês como clutch! Nada como ter peças versáteis na mala… rs No primeiro dia de balada, que era mais tranquilo, fui de saia jeans, blusa e botas. No segundo dia, aproveitei para estrear minha saia com brilhos que comprei em Bucareste! Combinei com botas, t-shirt e o choker. Confesso que aqui preferia ter ido com alguma outra blusa no lugar da camiseta, para ficar mais arrumadinha, mas não tinha nenhuma e também não achei nada interessante para comprar… No fim das contas, me diverti na mesma e é isso que importa, né?
Sábado de muitos tours em Bucareste, então look bem confortável. Para dar uma cara diferente à camisa xadrez, usei ela toda abotoada com um máxi colar por cima. Não, o sombrero não fazia parte do look! rs
Domingo de sol, mas bem gelado: salopete, blusinha bem quentinha por baixo, jaqueta mais pesada, meia-calça grossa e tênis. Os óculos foram ótimos para disfarçar a cara de ressaca da balada! rs
Na segunda-feira passei a manhã numa conferência, então queria um look sem cara de “turista”. Como fiquei a manhã toda sentada e em um lugar fechado, não me preocupei como frio: fui com a meia-calça fina. Aqui usei de novo a minha gargantilha para dar um toque diferente à blusinha com gola “V”.
Dia de pegar a estrada com direção à Transilvânia, então o look é o mais básico e confortável possível: jeans, camiseta e tênis! Mais uma vez, usei um colar de impacto. Esse também comprei durante a viagem, numa feira vintage.
Para um dia lindo de sol em Brasov, resolvi estrear a saia branca que comprei em Bucareste. Ela é bem quentinha, perfeita para o dia gelado! Por baixo ainda estava de meia-calça grossa e botas até o joelho, que ajudaram a esquentar ainda mais! O colar bem delicado, quase que não se vê na foto, também foi comprado na viagem!
Segundo dia em Brasov estava realmente muito frio! Tão frio que me vesti no estilo “cebola”: com muitas camadas! rs Estava com a salopete por baixo, dei um nó na camisa xadrez e ainda usei a jaqueta bomber junto com a jaqueta preta. Aqui é importante dizer que essas minhas botas tem pelinho por dentro, então elas são suuuper quentinhas!
Em Sibiu, peguei mais um dia beeeem frio! Como nesse mesmo dia ainda faria uma longa viagem de trem, o look foi bem confortável também. Aqui o diferencial ficou por conta do mix de estampas: oncinha na blusa e no tênis!
Apesar do frio, usei um maiô no meu último dia na Romênia! rs Nas Termas de Bucareste, fui com meu maiô que apesar de ser bem estiloso, é bem seguro para aproveitar os toboáguas do parque! rs
Para o vôo de volta, o truque de sempre: usar as peças que faziam mais volume na mala! rs Não gosto de viajar com roupas claras (a chance de sujar é muito grande), mas como estava voltando para casa mesmo, nem liguei! rs
Looks de Viagem: Acessórios
Como viram, os acessórios tiveram um belo destaque nos meus looks de viagem da Romênia! Eu nunca viajo sem alguns colares, já que eles não ocupam espaço na mala e fazem uma super diferença no look. Os óculos escuros também estão sempre comigo: costumo levar dois para variar durante a viagem. Gosto que eles ajudam a disfarçar a cara de cansada também! rs
A meia-calça também faz uma grande diferença nos looks de viagem Romênia! Como elas não fazem volume nem pesam na mala, levei três: uma transparente, uma preta fina e uma preta mais grossa e térmica. Com elas, pude variar bastante os looks, usando saias e vestidos mesmo quando a temperatura estava muito baixa!
Como dessa vez tive que levar o notebook, levei uma mochila maior, que tem compartimento especial para carregá-lo. Ela é de veludo preta (da Pull & Bear) e foi ótima companheira de viagem, já que combinava com todos os looks!
Depois de muuuitos posts, é hora de mostrar para vocês um roteiro 7 dias na Romênia! No total, eu passei 12 dias por lá, mas 4 foram dedicados ao Experience Bucharest (um evento para bloggers!). Assim, alguns dias “não contam” para o roteiro. Adaptei com algumas sugestões para uma semana na Romênia, já que acho que é tempo suficiente para ter um gostinho do quanto este país é incrível!
– 3 dias em Bucareste: começamos explorando a capital do país, já que a maioria dos voos são para lá. Bucareste é uma cidade enorme, com muita história, cultura e agito! Me surpreendi com a culinária, com a noite e principalmente com os preços (tudo muito barato!).
Minha sugestão é começar os passeios com um Walking Tour, explorar o centro histórico, visitar o Palácio do Parlamento, o incrível Village Museum e as Termas de Bucareste. Neste post, tem as dicas completas!
– 2 dias em Brasov: Porta de entrada da Transilvânia, a cidade é uma graça e merece pelo menos um dia completo. Brasov é uma ótima base para explorar algumas das atrações mais famosas da Romênia: Castelo de Bran / Castelo do Drácula, Fortaleza de Rasnov, Castelo de Peles (não fui pois estava fechado!), Igrejas Fortificadas…
– 1 dia em Sibiu: a cidade que tem as casas com olhos é rica em cultura e gastronomia, imperdível!
Neste roteiro 7 dias na Romênia, deixei um dia livre, que deve ser usado para as deslocações entre uma cidade e outra ou até mesmo para aproveitar algum lugar com mais tempo!
Roteiro de Viagem: Romênia
Para facilitar quem estiver com viagem marcada para Romênia, aqui um índice com todos os posts que fiz:
A Romênia foi um país que me surpreendeu: tem muita coisa para ver, desde cidades vibrantes como Bucareste, até vilas fofas, como Brasov e Sibiu. Como disse no começo do post, passei 12 dias por lá, mas sinto que precisaria de meses para explorar tudo o que gostaria: natureza, mosteiros, igrejas e até praias! São muitas regiões para conhecer, cada uma com suas atrações e encantos próprios!
Sibiu é conhecida pelas suas casas com “olhos”: as pequenas janelas nos telhados parecem que estão sempre nos vigiando! É bem divertido passear pelas ruas da cidade e descobrir os “olhinhos” em vários prédios. Aliás, o legal em Sibiu é efetivamente aproveitar a cidade sem pressa, se perder pelas ruas e admirar a arquitetura fofa.
A Ponte das Mentiras com algumas casinhas com olhos em volta!
O que fazer em Sibiu
O ponto turístico mais famoso de Sibiu é, sem dúvidas, a Ponte da Mentira ou Ponte dos Mentirosos. Existem muitas versões sobre o motivo para a ponte ter este nome, mas a versão que eu mais gostei é que ali era o ponto de encontro entre os soldados e as filhas dos camponeses. Os soldados faziam juras de amor para as meninas, mas tudo não passava de mentira. Daí o nome da ponte, que ficou até hoje! rs
Um belo por do sol na Ponte das Mentiras, com a Catedral ao fundo!
É ao redor da ponte que se concentram os principais pontos turísticos da cidade: Praça Grande, Praça Pequena e muitas casinhas com olhos! Para ver a cidade de cima, existem duas opções: a torre da Catedral Luterana ou a Torre do Conselho. Eu aproveitei o pôr do sol para subir na Torre do Conselho e achei uma ótima opção. Além do céu lindo, ainda pude fotografar a torre da catedral! A subida é feita de escadas, mas nada que canse muito!
Sibiu vista da Torre do Conselho
A Casa Altemberger é o museu de história da cidade, que fica num prédio histórico. Só entrei no pátio para fotografar, mas o museu deve ser bem interessante! Linda e imperdível é a Catedral da Santíssima Trindade, uma igreja ortodoxa que é uma cópia da Hagia Sophia de Istambul. Apesar de ser 4 vezes menor do que a original, essa igreja é impressionante por dentro: toda decorada, uma coisa incrível!
O interior da Catedral da Santíssima Trindade
Também visitei o Mercado Cibin, que foi o único lugar que vi ciganos na Romênia. Ao redor do centro histórico, fica a muralha medieval onde ainda é possível ver algumas torres antigas.
Muralha e torres medievais de Sibiu
Comer em Sibiu: Crama Sibiul Vechi
Sibiu é uma cidade rica em cultura: tem sempre algum evento acontecendo, seja de música, teatro, gastronomia… Aliás, a cidade tem ótimos restaurantes e cafés e aproveitei meu pouco tempo por lá para provar um super tradicional.
Almocei no Crama Sibiul Vechi, um restaurante escondido numa antiga cave que serve pratos típicos da Transilvânia. A comida estava deliciosa e o ambiente é super interessante. Como o local é pequeno, é importante reservar antes!
Moda da Romênia: bordados romenos
É impossível fazer turismo na Romênia e não se encantar pelos bordados romenos. Eles estão presentes em todos os lugares: desde lojas de souvenirs, até museus, passando por alguns romenos nas ruas. Alguns ainda usam as vestes típicas, sempre ricamente bordadas e lindas!
Em Sibiu, tive a oportunidade de saber mais sobre este trabalho incrível na loja Caier, bem no centro histórico. Ali é possível encontrar peças vintage, peças novas e peças que misturam o bordado tradicional com roques modernos. Tudo feito em materiais eco-friendly e mão de obra local. Os bordados são lindos e cada um deles tem um significado diferente. O desenho e cores também pode variar conforme a região da Romênia. O trabalho é tanto que uma blusa pode demorar até 4 semanas para ser feita! Amei e queria trazer várias para casa, pena que não tinha mais espaço na mala! rs
Passei só um dia em Sibiu, mas foi o suficiente para eu me encantar pela cidade. Sério, fiquei apaixonada pelas casas com olhos! Já quero voltar para aproveitar a cidade com mais calma.
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Dezembro o frio começou para valer, então tem muita roupa para inverno no post de hoje!
Comecei o mês explorando as luzes de Natal em Lisboa! Casaco de pelúcia pink Lefties, vestido Stradivarius, botas H&M, bolsa Coach.
Para um dia de chuva em Lisboa, a roupa para inverno tem que ser a prova d’água! Capa de chuva Saks 5th Off, vestido jeans Lab, Galochas Melissa.
Para um fim de semana com despedida de solteira, começamos com look de supermercado para a festa! rs Jeans H&M, malha Primark, tênis Missoni para Converse, bolsa Coach.
Para a primeira baladinha, fui de vestido Mango, botas Vizzano e bolsa Coach.
Para o segundo dia de festa, repeti a bota, usei um vestido de veludo também da Mango e “acessórios” da 25 de março! rs
Para ver as luzes de Natal do Porto, caprichei na roupa para inverno, já que lá costuma ser mais frio que Lisboa! Casaco Uniqlo, saia Armazém e botas Vizzano. À noite, fui de vestido de veludo pink e cachecol Primark.
Para passear num domingo de sol, casaco Stradivarius, saia Calliope, coturno Primark, óculos de sol Diesel, bolsa Coach.
Cenário fofo de Alice no país das maravilhas num shopping aqui em Lisboa! Saia Zara, botas Foreva, malha Stradivarius.
Mais um pouquinho de Natal em Lisboa! Casaco Michael Kors, saia Zara, bolsa Gucci, botas Vizzano.
Já de férias na Calábria, sul da Itália, casaco dupla-face Zara, camisa Aliexpress, jeans H&M, botas Timberland.
Natal passado na casa da minha família, com esse sol delícia e essa vista incrível! Malha Lefties, jeans H&M, botas Timberland.
Para visitar o “meu” castelo, fui de vestido Stradivarius, botas Timberland, óculos Fendi e casaco Zara.
Fui provar o autêntico tartufo de Pizzo! Casaco Zara, camisa Aliexpress, vestido Primark, botas Vizzano.
Look com roupa para inverno de frente para o vulcão Etna! Casaco zara, vestido Stradivarius, camisa Aliexpress, botas Timberland e mochila Accessorize.
Descobri um palácio abandonado no interior da Calábria! Botas Timberland, Casaco Zara, vestido Stradivarius.
Passeando um pouquinho mais pela Calábria! Vestido Primark, óculos Fendi, Casaco Zara, botas Vizzano.
Na Itália, a tradição é sempre vestir algo vermelho no ano novo! Então aproveitei para comprar um vestido novo com algumas flores nessa cor! O vestido é da Aké, uma marca que ainda não conhecia mas adorei!
Em mais um dia desbravando a Transilvânia, na Romênia, vamos passear por Brasov! Esta é uma das cidades mais visitadas da região, já que fica próxima à várias atrações (com o Castelo de Bran / do Drácula). Mas Brasov é uma graça e merece ser visitada com calma!
O centro histórico de Brasov é super fofo: cheio de casinhas coloridas, parece de brinquedo! A Prefeitura fica na Praça principal Sfatului e bem do lado fica a Igreja Negra.
A praça principal de Brasov
Em estilo gótico, essa igreja tem a maior coleção de tapetes do mundo!
Igreja Negra
Brasov ainda tem outro título mundial: a Strada Sforii é a rua mais estreita do mundo! Bem fofa e colorida, tem uma ótima vista para o letreiro da cidade!
Do lado de fora do centro histórico, dá para ver a Poarta Ecaterinei, uma das portas medievais da cidade. Ali bem do lado tem uma área verde bem bonita, que na época da segunda guerra serviu como abrigo para a população através de bunkers.
Entrada para os bunkers
É nessa área também que vi muita street art, contrastando com o verde da natureza e a história da cidade. Adorei!
Aliás, Brasov está rodeada de natureza e durante o inverno dá para esquiar bem ali! Além disso, a paisagem deve ficar ainda mais bonita coberta de neve!
Teleférico e Letreiro de Brasov
Brasov, assim como Rasvnov (que já mostrei aqui), tem um letreiro estilo Hollywood, que pode ser visto de toda a cidade. Existem duas maneiras de chegar próximo à ele: a pé, através de uma trilha, ou de teleférico. Tentamos o teleférico, mas infelizmente estava fechado no dia. Uma pena, já que falam que a vista de lá de cima é linda. Terei que voltar!
No caminho para o teleférico, já dá para admirar Brasov!
No caminho, passamos por Bastionul Țesătorilor, uma fortificação quase desconhecida pelos turistas.
Onde ficar em Brasov, Romênia
A melhor localização para se hospedar em Brasov é o centro histórico, próximo à praça Sfatului. Dali é possível conhecer toda a cidade a pé. Fiquei duas noites por lá, cada uma em um hotel diferente, os dois incríveis.
Casa Chitic e o restaurante Cucinino
O primeiro foi a Casa Chitic, uma casa com vários quartos enormes, decorados de uma maneira incrível. Era lindo demais, queria ter ficado uma semana por lá! rs Além de todo o conforto, a casa ainda tinha uma vista para o letreiro de Brasov!
Detalhe da decoração dos quartos da Casa Chitic
A localização é ótima: a apenas 1 quarteirão da praça Sfatului. O café da manhã (super completo), é servido no Cucinino, um restaurante italiano bem delícia que fica ao lado do hotel.
A fachada fofa do Hotel Safrano, bem no centro de Brasov
No segundo dia fiquei no Safrano Palace, um hotel que fica literalmente na praça principal da cidade. Aqui o esquema é mais no estilo hotel mesmo: são vários quartos, todos bem espaçosos, com decoração impecável e tudo o que precisamos para uma estadia super confortável.
Eu adorei Brasov, achei a cidade super bonita e animada! Já quero voltar para explorar melhor!
A rua mais estreita do mundo e o outono em Brasov!
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A Transilvânia deve ser a região mais conhecida da Romênia, uma das mais visitadas por quem vai fazer turismo no país. Sua fama deve-se principalmente à lenda do vampiro Drácula, mas ali tem muito mais para ver!
Tive a oportunidade de passar alguns dias na região, visitando Brasov, o Castelo de Bran / do Drácula, Sibiu e alguns outros pontos bem interessantes! Como fui com o grupo do Experience Bucharest, de van, pudemos passar por lugares ainda não muito descobertos pelos turistas e conhecer um pouco mais da cultura local!
A pequena vila de Rasnov abriga uma fortaleza: uma pequena cidade muralhada. Esse é um dos locais mais visitados por quem vai fazer turismo na Transilvânia, mas no dia que passamos por ali estava fechado. Falam que dentro das muralhas dá para passear pelas ruas estreitas, admirar a arquitetura antiga e se esbaldar nas lojas de souvenirs.
Eu tive que me contentar em olhar a fortaleza através do portão e depois dar uma volta na pequena vila, que fica embaixo. A vila é minúscula mas bem fofa e dali dá para ver direitinho o letreiro estilo Hollywood.
Tradições Romenas
No fim do dia passamos pela Mama Cozonacilor, um Bed & Breakfast que recebe diversos tipos de eventos. Ali fomos recebidos da maneira típica Romena: com pão (que deve ser “molhado” no sal”) e tuica, a cachaça típica do país. Os proprietários estavam com trajes tradicionais e pudemos ver o processo de fabricação dos Gingerbread. Pude até tentar decorar um!
Turismo na Transilvânia: Fortaleza Feldioara
No dia seguinte visitamos um local ainda muito pouco conhecido pelos turistas: Fortaleza de Feldioara. Construída originalmente em 1211, o local foi destruído muitas vezes durante os séculos. Até mesmo Vlad, o empalador (também conhecido como Drácula!) destruiu o local num guerra contra os otomanos. Depois de uma longa reforma que respeitou a arquitetura original, a Fortaleza de Feldioara reabriu ao público em 2017.
Além da vista do interior da Transilvânia, a fortaleza ainda tem diversas salas com exposições, incluindo roupas típicas, objetos de uso diário e peças encontras durante as escavações, que incluem até o período neolítico!
Uma igreja fortificada perto da Fortaleza de Feldioara
Igrejas Fortificadas da Transilvânia: Crit
A região entre Brasov e Sibiu é famosa pelas várias Igrejas Fortificadas, que resistem até os dias de hoje. Essas igrejas tem essa muralha externa para proteger de ataques de inimigos, dentro das muralhas a população conseguia se proteger e proteger também alimentos e animais. Visitamos a Igreja Fortificada de Crit, bem pequenina e simples, mas super interessante. Do lado de fora, fica a Casa Kraus, um hotel instalado na antiga casa paroquial, todo renovado e decorado com peças feitas à mão num trabalho típico romeno.
Foi bem interessante explorar lugares diferentes da Transilvânia, claramente lugares que eu não conseguiria descobrir sozinha. A melhor maneira de passear pela região é realmente alugando um carro, já que os transportes públicos são escassos e não te levam diretamente aos lugares. E estando de carro, você tem a liberdade de parar onde quiser e descobrir vilas fofas e sem turistas!
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Aproveitei um fim de semana para descobrir mais um cantinho de Portugal: Evoramonte, no Alentejo! Confesso que nunca tinha ouvido falar dessa vila, mas quando cheguei lá, fiquei encantada!
O Alentejo é aquela região que não para de me surpreender: sempre que vou para lá, me apaixono um pouquinho mais! Evoramonte foi uma dessas belas descobertas: uma pequena vila medieval, com as muralhas e até um pequeno castelo!
O Castelo de Evoramonte visto de uma das varandas do The Place!
Quando digo pequena, é realmente pequena: dentro das muralhas atualmente só moram 15 pessoas! Fora delas tem um pouco mais: por volta de 400! rs Mas esse é justamente o charme do local, super calmo, com aquele ar de tranquilidade de antigamente… Parece que ali o tempo parou!
As casinhas pintadas nas pedras do chão!
As muralhas medievais ainda estão ali, junto com o castelo, super bem conservado e imponente. Dentro das muralhas, casas típicas do Alentejo: baixas, com paredes brancas e portas coloridas! Uma surpresa ao olhar para o chão: pedras pintadas como as casas! Obra da artista plástica Inocência Lopes, que é dona de uma loja de artesanato na vila e foi a única moradora do local por anos! A loja, chamada de Celeiro Comum, fica dentro das muralhas, numa casa histórica onde agora você pode comprar belas peças criadas pela artista e pelo seu marido!
Arquitetura típica do Alentejo. Esta é a loja de artesanato com várias coisas incríveis!
Outra surpresa são as igrejas: a pequena vila tem 3! Tive a oportunidade de entrar em uma delas e fui impactada com os lindos azulejos portugueses! Além da fortificação, que ninguém sabe ao certo para quê ela era usada, em Evoramonte é possível caminhar pelas muralhas medievais e admirar a vista, já que a vila fica no topo de uma montanha!
O impressionante interior de uma das igrejinhas!
Fizemos um tour pela vila com Matilde Ruas, que nos mostrou cada cantinho e contou toda a história do local. Junto com sua mãe, ela mantém um projeto para fomentar o turismo local e além do tour, elas ainda oferecem diversas oficinas. Quem quiser mais informações, pode falar com elas através deste e-mail: [email protected]
Se você quiser passar uns dias em Evoramonte, não faltam outras opções de passeios na região: enoturismo, outros castelos da região, Évora e suas muitas atrações, observação de pássaros…
Onde ficar em Evoramonte
Numa vila com 15 moradores, é óbvio que não existem hotéis sobrando. Na verdade, só existe um. Mas a única opção é realmente incrível! Criado por um casal de irlandesa e sul africano, o The Place at Evoramonte é uma antigo prédio que foi inteirinho renovado, bem do lado do castelo. São 4 quartos, todos super bem decorados, confortáveis e com uma linda paisagem!
Tábua de queijos e vinho com uma bela vista da varanda do quarto!
O nosso quarto tinha uma varanda com uma vista inacreditável de tão linda! Mesmo nublado, fiquei ali hipnotizada, só admirando… E também tomando um vinho e comendo queijos, né! rs Além da vista, o quarto era enorme, com uma banheira linda e até cozinha!
Como sair dessa cama? Impossível! rs
A cama está estrategicamente colocada: de frente para as janelas. O difícil é sair da cama com essa paisagem… O café da manhã é servido no café do local, que também fica aberto ao público e serve lanches rápidos, pequenas refeições e diversas bebidas. Incluindo, claro, o delicioso vinho Alentejano, perfeito para acompanhar a tábua de queijos enquanto admira a vista panorâmica! Como se tudo isso não fosse suficiente, Vicky e Mitch, proprietários do local, são suuuper simpáticos e divertidos.
A fachada do The Place at Evoramonte
Onde comer em Evoramonte
E não é que até nessa área Evoramonte surpreendeu? Jantamos no restaurante “O Emigrante”, que fica fora das muralhas, mas é super famoso na região. Gerido por uma família da Moldávia, há aproximadamente 20 anos, o restaurante serve o melhor da comida Alentejana. Nós nem olhamos o cardápio, eles se encarregaram de trazer o que achavam melhor.
A deliciosa comida alentejana do restaurante O Emigrante
Queijo com manga de entrada, sopa, camarões, porco… Tudo delicioso! Aqui, mais uma vez, o destaque vai para as pessoas: todos suuuuper simpáticos, passamos o jantar conversando, saímos de lá nos sentindo da família!
Adorei descobrir essa vila do Alentejo, local perfeito para fugir da correria do dia-a-dia e relaxar. Já quero voltar!!!
Confesso que antes de viajar para Romênia, sabia pouco sobre o país. Aliás, o meu conhecimento se resumia à “é o país do Drácula”. Já adianto que é muuuuito mais do que isso! Ainda bem que tive oportunidade de viajar para lá e conhecer mais sobre a história e cultura local.
Me surpreendi muito com a Romênia: Bucareste é uma cidade incrível, vibrante e com muito para ver. O resto do país tem paisagens super diferentes, natureza exuberante, também com muito para explorar, muito além da Transilvânia. Tanto que já quero voltar para conhecer outras regiões!
Nesse post, reuni algumas informações úteis para quem for viajar para Romênia!
Com uma história turbulenta, a Romênia pode ser considerada “país bebê”: em 2018 está comemorando 100 anos da unificação! Foi só em 1918 que diversas regiões se uniram para formar o país como vemos atualmente.
A capital da Romênia é Bucareste e a língua oficial da Romênia é o Romeno, uma língua de origem latina, o que faz com que às vezes a gente consiga entender algo do que eles falam. De qualquer maneira, não tive problemas em me comunicar: muitas pessoas falam inglês e mesmo quando não falam, tentam te ajudar da maneira que dá! rs Aliás, achei o povo romeno bem simpático e acolhedor, sempre tentando ajudar e dar dicas do que fazer.
Palácio do Parlamento em Bucareste
Transportes na Romênia
Apesar da língua diferente, se locomover na Romênia é relativamente simples. Durante toda viagem, usei o Google Maps e aplicativos de Taxi como Uber e Taxify.
Como toda cidade grande, o trânsito em Bucareste é caótico: peguei congestionamento todos os dias, em todos os horários… Mas a cidade tem uma boa malha de transportes públicos, com ônibus, bonde e metrô. Esses transportes te levam a todo lado, mas se prepare: pode ficar LOTADO! Eu comprei um bilhete com 10 viagens por 34 lei, achei bem barato. Usei bastante ônibus e bonde nos primeiros dias e foi bem fácil, não me perdi nenhuma vez! rs
RetroBuzz, nosso transporte em alguns momentos. Pra mim, o melhor transporte! rs
Na Romênia o que mais compensa mesmo é pegar um táxi: é suber barato, muito mais confortável e rápido! No entanto, peça sempre através de algum aplicativo, já que os táxis de rua não são confiáveis. Uma vez tentei pegar um táxi num trecho em Bucareste que iria custar 7 lei, ele quis cobrar 25 e foi super grosso! Mas acho que esse problema é mais em Bucareste, pois em Sibiu (onde nenhum aplicativo funciona), peguei um táxi na estação de trem e o motorista foi super simpático e não tentou me enganar.
Entediada, mas pelo menos a paisagem é bonita!
Para viajar entre cidades, usei o trem que tem boas conexões e é bem barato. O único problema: é suuuper lento! Para percorrer menos de 300km entre Sibiu e Bucareste, foram mais de 6h de viagem! Além da lerdeza, os trens não tem wifi, nem tomada USB e também não vi vagão-restaurante, então melhor levar um lanchinho! Pelo menos são confortáveis…
Foto tirada durante uma das (muitas) paradas do trem!
A melhor maneira de circular pelo interior do país é alugando um carro mesmo, assim você pode ir no seu tempo e ir parando onde quiser. Para Brasov , fui de van com o grupo do Experience Bucharest, e foi justamente isso que fizemos: fomos parando no caminho para conhecer melhor a região!
Eu não dirigi por lá, mas pelo que vi das estradas da Romênia elas são “ok”. A maioria tem apenas uma pista, o que causa trânsito em muitos pontos. Aí, que mesmo em distâncias menores, as viagens acabam demorando muito. Não vi nenhum pedágio, mas também só andei um pouco pela Transilvânia, não sei como é nas outras regiões.
A Romênia é segura?
Como uma mulher que viaja sozinha, essa é sempre a minha primeira preocupação quando chego à um destino! Me surpreendi e muito: apesar de ser um dos países mais pobres da Europa, achei a Romênia super segura. Andei sozinha muitas vezes, à noite, tanto em Bucareste quanto nas cidades da Transilvânia e não fiquei com medo em nenhum momento. Inclusive, quase não vi mendigos ou pessoas pedindo dinheiro nas ruas. De qualquer maneira, é importante sempre tomar cuidado com suas coisas, já que trombadinha / Pickpocket existe em qualquer lugar do mundo!
Os únicos ciganos que vi, num mercado em Sibiu.
Muita gente quando pensa na Romênia pensa logo nos ciganos. Eles existem sim, mas confesso que vi pouquíssimos enquanto estava no país. Pelo que percebi, eles ainda vivem segregados, separados do resto da população ou se misturam às pessoas, sem roupas diferentes nem nada. E a má fama e preconceito que muita gente tem com os ciganos não se justifica, são pessoas como outras quaisquer (obviamente). Aliás, nenhum preconceito é justificável, né?
Internet no celular na Romênia
O Chip / Sim card para celular é barato e pode ser comprado em várias lojas pelas cidades. Se você mora na união europeia, não tem nem que se preocupar com isso, já que não existe mais roaming e dá pra usar o celular normalmente, como se estivesse no seu país de origem.
Sempre conectada publicando tudo para vocês!
Moeda da Romênia
Apesar de fazer parte da união europeia, a Romenia ainda não aderiu ao Euro. Atualmente a moeda local é o leu romeno, abreviado como RON. Na prática, eles costumam falar “lei” que é o plural. O leu tem praticamente a mesma cotação que o real. Em comparação ao Euro, vale praticamente 4 vezes menos. Ou seja: me senti RYCAH na Romenia! Rs Achei realmente tudo bem barato, desde hospedagem até atrações e até mesmo os restaurantes mais tradicionais!
Roteiro de Viagem para Romênia
Se animou em viajar para Romênia? Então se inspire mais nos posts que fiz sobre o país:
Hoje vamos visitar um dos castelos mais famosos do mundo: Castelo de Bran, na Transilvânia! Não sabe do que eu falo? Bem, o Castelo de Bran é também conhecido como o Castelo do Drácula! E, estando na Romênia, não poderia deixar de visitar a “casa” desse personagem tão famoso, né?
A história do Castelo de Bran remonta a 1211, quando foi construída uma fortificação ali. Em 1377 foi iniciada a construção do castelo, que terminou em 1388. O castelo teve muitos usos durante os séculos: fortificação, “alfândega”, foi um prédio administrativo e em 1920 foi a casa da Rainha Maria da Romênia. E, claro, durante todo esse tempo, o castelo foi reformado várias vezes até ficar do jeito que vemos hoje.
Na visita, passamos por várias salas do castelo, incluindo uma escada secreta! O local ainda conta com algumas peças de mobília do período da Rainha Maria, e, quando visitei, ainda estava todo decorado para o Halloween! Como chegamos tarde ao castelo e estava muito frio, não consegui explorar o entorno do local, nem tirar uma foto de fora… Terei que voltar! rs
Algumas peças do mobiliário original, tudo decorado para o Halloween!
Castelo do Drácula
O Castelo de Bran, na Transilvânia, é conhecido mundialmente como o Castelo do Drácula. Mas, Vlad, o Empalador, nunca esteve ali. Ou até esteve em pequenos períodos. Na verdade ninguém sabe ao certo!
A vista de uma das janelas!
Se Vlad, o empalador, nunca esteve em Bran, afinal, de onde surgiu a lenda de que ali é o Castelo do Drácula? Bem, o autor Bram Stoker queria colocar um castelo na sua história e simplesmente escolheu o Castelo de Bran. Assim, sem nenhuma justificativa! rs Na verdade fala-se que a atmosfera sombria, as torres pontiagudas, a localização no meio da floresta formam o cenário ideal para uma história de terror…. De qualquer maneira, com Drácula ou sem Drácula, o Castelo de Bran é lindo e vale muito a visita!
O pátio interno do Castelo de Bran!
Como visitar o Castelo de Bran / Drácula
Caso você não esteja de carro (ou van!), o jeito mais fácil de visitar o Castelo de Bran é pegando uma excursão. Existem tours que saem de Bucareste e também de Sibiu, como é o caso da Active Travel. Além de Bran, alguns tours incluem a fortaleza de Rasnov (que ainda vou mostrar para vocês!) e o Castelo de Peleș, que falam ser um dos mais bonitos da Romênia, mas que infelizmente estava fechado durante os dias da minha viagem.
Ainda vou mostrar muito mais para ver na Transilvânia!
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O que fazer em Bucareste: Dia 1 – Centro Histórico
O primeiro dia em Bucareste será todo dedicado ao centro histórico, onde ficam muitas atrações!
– Manhã: pegue um dos Free Walking Tours em Bucareste para se ambientar com a cidade, conhecer um pouco da sua história e saber quais são os principais pontos turísticos. Você pode almoçar no Cara Cu’Bere, a cervejaria mais antiga de Bucareste!
– Tarde: Aproveite a tarde para passear pelas ruas do centro histórico e desbravar a região com calma, visitando os pontos mais instagramáveis de Bucareste, como a bela livraria Cărturești Carusel e a Pasajul Victorei, a rua dos guarda-chuvas coloridos.
– Noite: Continue no centro histórico, que é lotado de ótimos bares! Sugiro que você comece a noite com um drink no Pura Vida Sky Bar e termine no Nomad Sky Bar, que tem ótimas comidinhas e fica super animado!
O que fazer em Bucareste: Dia 2 – História
No segundo dia na capital romena, aprofunde-se na história do país. Entenda o comunismo, saiba mais sobre a realeza, explore o street art… tem muito o que descobrir!
– Manhã: Comece o dia visitando o gigantesco Palácio do Parlamento (não esqueça de ligar no dia anterior para agendar!). Depois, dê uma volta no parque que fica bem ao lado e nas belas igrejas ortodoxas de Bucareste!
– Tarde: escolha algum outro walking tour em Bucareste para saber mais sobre a história do país, como o comunismo, a realeza, “Little Paris”, street art… opções não faltam!
O que fazer em Bucareste: Dia 3 – Parques, jardins e compras
– Manhã: Comece o dia no Village Museum, um museu a céu aberto, dentro de um parque, com casas de diversas regiões da Romênia. Aproveite que o Arco do Triunfo de Bucareste fica ali perto e passe por lá para fotografá-lo!
– Tarde: Você pode explorar outros parques e jardins da cidade e/ou aproveitar a moeda fraca para fazer compras em Bucareste! Vale muito a pena, sério!
Independentemente do que você decidir fazer em Bucareste, não se esqueça de admirar a bela arquitetura da cidade, super contrastante com os prédios comunistas e palácios em estilo francês. Surpreenda-se com a street art, delicie-se com a comida, divirta-se com a noite animada… Bucareste tem muito para oferecer!
Aproveitei meus dias na Romênia para fazer um bate volta de Bucareste! O destino? O Mosteiro de Snagov, onde fica o túmulo do Drácula, e o Palácio de Mogosoaia, ambos bem pertinho de Bucareste!
O dia começou com uma visita ao Mosteiro de Snagov, famoso por ter o “Túmulo do Drácula”. O Drácula é um personagem (pois é, vampiros não existem! rs) inspirado em Vlad, o Empalador. Vlad é uma figura icônica na Romênia, mas não por conta do livro de Bram Stoker, e sim porque ele foi um líder muito importante para a história do país. Ao contrário do que muita gente pensa, os romenos vem no Vlad um herói, não um vilão. Mas isso fica para outro post!
O túmulo do Vlad / Drácula
O importante aqui é entender que Vlad, o Empalador, foi capturado pelos otomanos e por conta disso, ninguém sabe exatamente onde ele foi parar! Ou seja: falam que este túmulo em Snagov é dele, mas na verdade ninguém sabe ao certo! Inclusive há teorias de que os otomanos tinham tanto medo do Vlad que quando o capturaram, espalharam as partes do corpo dele por muitos lugares, para ter certeza que ele estava mesmo morto. Mais um motivo para a lenda da imortalidade do Drácula! rs
Túmulo do Drácula ou não, o Mosteiro de Snagov é incrível e vale a visita! Construído no século XIV, em uma ilha no meio de um lago, o local emite uma muita paz. É incrível sentir a tranquilidade de estar em meio à natureza, num cenário lindo e tão perto de Bucareste! Como a maioria das igrejas da Romênia, o Mosteiro de Snagov é ortodoxo, então é inteirinho pintado por dentro. Do lado de fora, um belo jardim (e alguns cachorros fofos!) deixam tudo ainda mais especial!
Meus amigos peludos!
Bate volta de Bucareste: Palácio de Mogosoaia
Depois seguimos viagem para o Palácio de Mogosoaia, há apenas 15 km de Bucareste. Construído entre os anos de 1698 e 1702, este palácio é um dos grandes exemplos da arquitetura renascentista romena, também chamada de estilo Brâncovenesc.
É super interessante perceber as referências de várias regiões: a influência otomana, os arcos venezianos, os jardins italianos… tudo junto e misturado! Por dentro, o palácio é bem simples, quase sem decoração. Ali também pudemos visitar a igreja de Mogosoaia, linda por dentro!
Bate Volta de Bucareste
Como os transportes na Romênia não são tão bons, sair das cidades sem carro é complicado. Aí que a melhor opção é pegar algum tour, como eu fiz. O guia e o motorista da Mr. Tripp, empresa com a qual fiz o tour, me pegaram no centro da cidade e dali fomos muito ocnfortáveis, de van, visitar os locais. Tudo acompanhado com o guia, que era ótimo: dava muitas explicações e super simpático! Como estávamos num grupo pequeno (eu e mais um casal de americanos), conseguimos fazer tudo com muita calma, tirar todas as fotos que queríamos e até aproveitar a feira medieval! Foi ótimo fazer um tour assim, sem pressão do guia por conta do horário!
Além desse tour para visitar o túmulo do Drácula, existem várias outras opções de bate volta a partir de Bucareste! A Mr.Tripp oferece tanto viagens de meio período, um dia inteiro e até mesmo vários dias! Tem tours em Bucareste, Transilvânia, minas de sal, degustação de vinhos, mar negro… Tem até um que vai para a Bulgária! Terei que voltar para fazer outros tours!
Escolher onde ficar em Bucareste é uma tarefa difícil. A cidade é grande e tem muitas opções de hospedagens, é difícil saber qual é a melhor localização para turistar antes de conhecer… Depois de passar uma semana por lá, consegui descobrir qual a melhor região para se hospedar em Bucareste!
O centro histórico (Old Town) é onde tudo acontece: ali estão muitas atrações turísticas, além de cafés, restaurantes e bares. Para mim, é a melhor localização para se hospedar!
Como carros não entram no centro histórico, vale também buscar hotéis que ficam bem na entrada da região. Assim você une o conforto de não ter que ficar carregando mala pela cidade à praticidade de fazer tudo a pé.
Os arredores da Piata Unirii é outra excelente opção: também fica na entrada do centro histórico e tem muitas opções de transportes públicos.
O palácio onde fica o Good Living Bucharest!
Apesar do centro histórico ser o lugar mais prático para se hospedar, não despreze as áreas um pouco mais afastadas. Nos primeiros dias fiquei no Good Living Bucharest, que não fica exatamente no centro, mas ainda assim tem uma localização ótima (dá para fazer quase tudo a pé também!). Ali, afastada do burburinho de turistas do centro, consegui sentir um pouco a vida local, num bairro bem gostoso, cheio de restaurantes e bares.
Independente da sua escolha, por ser uma cidade grande, eventualmente você terá que pegar transporte público ou táxi. Recomendo pedir um táxi através de algum aplicativo, já que é bem barato! Só tome cuidado com o trânsito: geralmente é caótico e vale mais a pena ir a pé mesmo! rs
Mala sem alça no Novotel Bucharest! rs
Hotel em Bucareste
Na minha viagem, fiquei em três locais diferentes:
As termas de Bucareste são um complexo gigante, fechado, onde a temperatura ambiente gira em torno dos 30º e a da água fica por volta de 33º. É dividido em três áreas:
– Elysium: a parte que tem as saunas. São muitas, mas como eu não entendo (nem gosto! rs), só entrei para olhar, fiquei um tempo na área externa e também jogada numas almofadas gigantes deliciosas! rs Serviu para tirar a foto de cima da piscina principal!
– The Palm: a área principal, que parece uma praia, com muitas palmeiras e espreguiçadeiras. Tem várias piscinas mineralizadas e camas de massagem (estas últimas são pagas à parte). A piscina principal tem vários “bancos” que jorram água, como um jacuzzi. Essa mesma piscina também tem um bar e uma área externa. Delícia sentir o friozinho no rosto com o corpo quente pela água, ainda mais com um drink na mão! rs Pena que não consegui tirar fotos, mas mostrei um pouco no vídeo!
– Galaxy: a área familiar (e consequentemente, a mais barulhenta!), onde ficam os toboáguas; também tem uma piscina externa. Confesso que me diverti muuuuuito nessa área: são vários toboáguas, em diferentes níveis de “dificuldade”. Gostei principalmente de um que você desce na bóia e passa por túneis com led, depois pela área externa… Sério, me senti criança total ali! rs
Os toboáguas da área Galaxy
No site tive a impressão que o local tinha uma praia com areia e tudo, piscina com ondas e outras piscinas. Acho que quando visitei essas áreas estavam fechadas (eles tão reformando uma parte). De qualquer maneira, eu aproveitei demais!
Tudo parece muito luxuoso e caro, mas estamos falando da Romênia! Então as Termas de Bucareste são luxuosas sim, mas são bem baratas! Paguei 24€ para visitar as 3 áreas por 4h30 + aluguel de toalha. Valeu cada centavo!!! Os preços variam conforme o dia da semana, o período (pode ser 3h, 4h30 ou o dia todo) e a área visitada (você pode escolher ir em uma só, por exemplo). Você pode consultar os preços e a programação e no site do local e reservar seu ingresso com transfer através deste link.
The Palm visto da área Elysium
Termas de Bucareste: Informações Práticas
Na entrada, recebi um relógio-pulseira que tem muitas finalidades: saber o número do meu armário, abrir e trancar o armário, passear entre uma área e outra, pagar os consumos dentro do local (tem restaurantes e bares lá dentro)… Achei bem prático!
É importante não esquecer de levar: elástico de cabelo (em algumas piscinas é proibido entrar de cabelo solto), chinelo e toalha/roupão (estes últimos itens podem ser alugados lá).
Você pode entrar no recinto com seus pertences pessoais (toalha, chinelo, óculos etc) e quando quiser ir para alguma piscina / toboágua, pode deixar em um dos muitos nichos que tem justamente para esta finalidade. Não é preciso entrar com carteira, já que a pulseira serve para “pagar” tudo o que você consumir nos bares e restaurantes.
A infraestrutura dos vestiários é ótima: são milhares de lockers, com um tamanho certinho para caber a mala de mão e mais alguns outros itens. Os vestiários tem chuveiros, secadores e até um máquina que centrifuga o biquini!
Eles tem regras bem rígidas quanto à fotos e vídeos, falam que é proibido entrar no local com máquina fotográfica ou celular (o que não faz o menor sentido já que tem wifi lá dentro!). Inclusive me proibiram de usar a GoPro onde quer que fosse. Mas, como vi muita gente tirando muitas fotos com o celular, gravei o vídeo com o celular mesmo… E assim, em tempos de social media um lugar tão lindo precisa ser registrado, né?
Eles deviam se preocupar em proibir as pessoas de reservar as cadeiras com toalhas enquanto estão na psicina… Tem muuuuitas espreguiçadeiras, mas todas estavam ocupadas com toalhas, sem ninguém sentado… isso achei bem irritante! Mas meu ~stress~ passou assim que eu entrei nas águas quentinhas! rs
Termas de Bucareste: como chegar
Sobre o ônibus das termas: não achei nada confiável, já que no site estava um horário de saída de Bucareste e quando cheguei nas termas (de táxi), me falaram outro. Além disso, perguntei na entrada se havia ônibus para o aeroporto, me falaram que sim e me informaram até o horário. Na saída, quando fiz a mesma pergunta, me falaram que o ônibus não parava no aeroporto que eu deveria ir de táxi. De qualquer maneira, o táxi é bem barato: de Bucareste para lá deu por volta de 10€. Na saída, você pode chamar através de um aplicativo (Taxify ou Uber) ou usar um terminal eletrônico que tem no hall de entrada das termas.
Eu amei passar meu último dia nas Termas de Bucareste, me diverti muito nos toboáguas e relaxei nas piscinas! O bom é que o complexo fica aberto até às 23h, então dá para passear durante o dia na cidade e aproveitar a noite por lá!