Os jardins de Serralves tem 18 hectares e é bem diversificado. Tem matas, jardins formais, lago e até uma quinta (sinônimo de “fazenda” aqui em Portugal), com diversos animais.
Enquanto caminha na natureza, você vai se surpreender com obras de arte. É que o parque funciona também com um museu a céu aberto, com várias esculturas espalhadas.
Quando chegar no parque, peça um mapa do local. Assim você vê aonde estão as esculturas e pode também escolher algum percurso para fazer. Tem até um percurso para pessoas com mobilidade reduzida.
Nesta minha última visita, eu adore a estufa do Jardim das Aromáticas! Achei fofa e me lembrou muito a estufa de Hogwarts, tanto que incluí no tour do Harry Potter no Porto!
A casa de Chá (que estava fechada quando fui)
Estufa no Jardim das Aromáticas
Pelos jardins ficam também a Casa de Serralves (que nesta minha última visita estava em reforma) e a Casa do Cinema de Manoel de Oliveira (outro espaço de exposições e eventos).
Passadiços de Serralves Porto
O Treetop Walk foi uma novidade para mim! O passadiço inaugurou em 2019 e é uma experiência bem diferente. Nos aproximadamente 260 metros de extensão, é possível caminhar entre as copas das árvores para observar a fauna e flora presente por ali.
Em alguns pontos, estamos bem longe do chão e ainda assim as árvores estão muito mais altas que nós. É impressionante!
Museu Serralves
O Museu Serralves é um museu de arte contemporânea que tem várias exposições temporárias. Eu já estive no museu algumas vezes ao longo dos últimos anos e adorei todas as visitas!
Não sou uma expert em arte e na maioria das vezes nem conheço os artistas, mas todas as exposições que visitei ali me surpreenderam positivamente. São mostrar muito bem montadas, bem impactantes e muito interessantes.
Como mostrei, Serralves tem muito o que visitar! Eu passei apenas uma manhã por lá e não consegui ver tudo. É um passeio delicioso para fazer num dia de sol!
Serralves Porto
Serralves não fica no centro do Porto, mas chegar lá é muito fácil. Existem várias opções de transportes públicos (metro e autocarro /ônibus) ou você pode pegar um carro de alguma aplicativo de transporte. Fui do centro do Porto até Serralves e paguei 5€. Então, se você estiver com mais gente, vale super a pena!
A visita ao Serralves é paga e existem diferentes tipos de bilhetes a partir de 10€. Você pode escolher visitar apenas os jardins e os passadiços, só o museu, só a casa de cinema ou comprar um bilhete para andar por todo o espaço. Diversos descontos estão disponíveis. Consulte as informações completas e atualizadas aqui.
Bora conhecer algumas praias fluviais perto de Lisboa? Na Margem Sul do Rio Tejo, é possível encontrar várias áreas para tomar sol, caminhar na beira do rio ou tomar um drink enquanto aproveita os dias de calor!
Aproveitei um dia de muito calor em Lisboa para cruzar o Rio Tejo e ir à descoberta de algumas praias fluviais. Confesso que eu não estava esperando nada de muito especial, mas me surpreendi! Descobri lugares super agradáveis, com paisagens lindas e que renderam ótimas fotos!
Praia dos Moinhos (Alcochete): Tem este nome pois conta com 3 moinhos na areia. Estes moinhos poderiam estar mais conservados, mas ainda assim, dão um toque diferente à paisagem. É uma praia bem grande, com vista para a Ponte Vasco da Gama.
Praia dos Moinhos
Praia do Samouco (Alcochete): passando por debaixo da ponte Vasco da Gama, chegamos nesta praia que é menorzinha mas super simpática. Tem chapéus de palha e uma área dedicada aos barcos. Também tem estacionamento, banheiros públicos e área para piquenique, parque infantil…
Praia do Samouco
Praia do Rosário (Moita): Esta praia é dividida em duas. No meio fica o restaurante Baía Tejo que foi onde almocei (comida boa, prato do dia saiu por 8€). Aqui a paisagem muda: já podemos ver a ponte 25 de Abril e o Cristo Rei. Bem em frente à praia fica uma praça com parque infantil e a Igreja Nossa Senhora do Rosário, em estilo manuelino.
Praia do Rosário
Praia do Bico do Mexilhoeiro (Barreiro): a primeira fica bem na ponta e é super pequena. Não achei um bom lugar para pegar praia, já que a água estava visivelmente suja. Mas gostei muito das casinhas coloridas que tem por ali!
Praia do Clube Naval (Barreiro): fica antes da Praia do Bico do Mexilhoeiro e o aspecto é completamente diferente! Tem um areal bem grande, cheio de cascalho de conchas, e uma paisagem linda para a ponte 25 de Abril e o Cristo Rei.
Praia do Bico do Mexilhoeiro
Casinhas coloridas no Bico do Mexilhoeiro
Praia do Clube Naval
Praia de Alburrica (Barreiro): a praia mais animada que passei nesse dia! Apesar de ser durante a semana, estava lotada! Gostei que tem um caminho na beira do Rio que te leva até uns moinhos próximos. Muito gostoso caminhar por ali!
Praia de Alburrica
Praia de Copacabana (Barreiro): pois é, existe uma Copacabana em Portugal também! rs Ao contrário das outras praias que visitei neste dia, esta não fica no Rio Tejo, mas sim no Rio Coina. Quase não tinha areia, nem espaço para tomar sol, e também não tem infraestrutura nenhuma em volta.
Mas a Praia Fluvial de Copacabana tem uma história interessante! Durante os séculos XVI e XVII, era nessa praia que eram feitas as naus utilizadas nas navegações portuguesas. Aqui ficava o Estaleiro da Telha, que funcionava numa forma de parceria com a Ribeira das Naus em Lisboa (onde hoje fica a Praça do Comércio).
Praia Fluvial de Copacabana
Durante o inverno, iniciavam a construção dos navios aqui. Depois, eles eram finalizados em Lisboa. Eles começavam a construção aqui por conta da grande abundância de madeira na região e também porque aqui está muito mais abrigado do vento, ao contrário do estaleiro que ficava em Lisboa. Infelizmente não existe mais nenhum vestígio desse estaleiro por aqui, já que o terremoto de 1755 destruiu tudo.
Praia da Ponta dos Corvos (Seixal): a única praia que peguei estrada de terra para chegar. Foram aproximadamente 5km em terra batida, num trajeto sem nenhuma dificuldade. Esta praia fica na Baía do Seixal, classificada como Reserva Ecológica Nacional. Ali é possível observar aves migratórias, como flamingos e os corvos que dão nome à praia. No caminho, existe até um Observatório de Aves. Parei ali mas não vi nenhum flamingo… A praia é enorme e tem uma ponta de areia de onde é possível ver Lisboa de uma ponta à outra. É realmente uma paisagem espetacular!
Observatório de aves
Todas as praias que visitei tem uma boa infraestrutura: banheiros públicos, área para piqueniques, algumas tem parques infantis, chuveiros, half de skate, aparelhos de ginástica… São ótimas opções mesmo se você não quiser deitar na areia, se quiser apenas caminhar e aproveitar a paisagem!
A qualidade da água é sempre uma dúvida e eu só achei informações sobre as praias de Alcochete. Segundo o site da Câmara Municipal de Alcochete, a água é testada constantemente e é própria para banhos. No entanto, na Praia dos Moinhos, tem uma placa indicando que o banho é desaconselhado. Sobre as outras praias, não achei informações oficiais, mas vi muita gente na água.
Vhils no Barreiro, Margem Sul
Enquanto dirigia entre a Praia do Rosário e a Praia do Clube Naval, tive uma bela surpresa: uma obra de Vhils! O mural “rostos” é a maior obra do artista e ocupa um muro gigante no Barreiro. Vale a pena dar uma paradinha para tirar umas fotos!
Praias fluviais na Margem sul
Aqui o mapa com todas as praias fluviais perto de Lisboa:
O que eu levei na mala para um fim de semana no campo? Fui passar dois dias na região de Coimbra explorando a Serra do Bussaco e aproveitei para mostrar tudo o que levei na mala para 2 dias na natureza!
O que levar na mala para um fim de semana no campo?
Foi uma viagem super curta, mas com uma agenda intensa. Assim, precisava de looks confortáveis, frescos (já que estamos no verão) e também bons para fotografar!
Aqui tudo que levei para esta viagem:
2 shorts jeans
2 regatas – 1 shorts e 1 regata para cada dia
tênis – bem confortável, para caminhar o dia todo
Meias de cano médio – costumo usar aquelas “meias invisíveis”, mas fiquei com receio delas incomodaram nas trilhas, por isso levei estas opções também.
saia longa – para levar na mochila e usar para tirar fotos nas trilhas
vestido logo – mesmo caso da saia longa
Jaqueta jeans – geralmente não gosto de levar roupas brancas em viagens, já que sujam muito facilmente, mas como foi uma viagem curta, achei que poderia arriscar!
2 chapéus – para me proteger do sol e variar o look do dia!
Biquini – caso estivesse calor suficiente para entrar na cachoeira…
Óculos escuros – levei 3 porque sou exagerada e queria ter várias opções! rs
Mochila – para carregar água, protetor solar, chapéu, equipamento e tudo mais durante o dia!
Tudo que levei na mala!
Roupas extras
Também levei algumas roupas extras, que já sabia que não iria usar, mas achei melhor levar para garantir:
Malha de manga comprida
Calça preta – caso fizesse frio
T-shirt branca – sempre bom ter uma camiseta básica na mala!
Blusa de Onça
Espadrilhe jeans – essa eu levei para usar caso eu molhasse meu tênis, mas acabei usando para jantar no hotel no sábado à noite.
Looks para trilha
A minha ideia era usar shorts jeans e regata nos dois dias, já que achei que faríamos trilhas. No primeiro dia, usaria a regata vermelha com shorts jeans claro e levaria a saia longa para trocar durante o dia e fazer as fotos. No entanto, como fizemos apenas uma caminhada leve, usei a saia longa durante todo o dia, inclusive durante a viagem de trem de ida.
O mesmo look em vários momentos: com chapéu, com óculos etc!
Como jantamos no próprio hotel, acabei trocando de roupa: usei o vestido pink, espadrilhe jeans e jaqueta jeans branca. Estava super cansada então o jantar foi bem rápido e eu nem tirei foto do look…
No segundo dia realmente fizemos trilha, então fui com o look que tinha pensado: shorts jeans, regata, tênis. Como estava um pouco fresquinho, ainda levei a jaqueta jeans por cima de tudo.
Variações sobre o mesmo look: jaqueta, chapéu…
Na mochila, levei o chapéu de palha e o vestido rosa. No meio da trilha, paramos para fotografar e aí troque de roupa. Como estava com o biquini por baixo, foi bem fácil. Tirei a regata e coloquei o vestido por cima, como ele é largo, nem precisei tirar os shorts. E usei aquele truque de fazer as fotos descalça que mostrei no post de dicas de looks para fotos.
No meio da trilha, pausa para trocar de look e fazer fotos!
Foi um fim de semana em meio à natureza delicioso, consegui aproveitar muito e fazer fotos incríveis! Tudo claro, sem abrir mão do conforto e da praticidade. Gostaram dos meus looks de trilha?
No centro de Portugal, fica a Serra do Bussaco: um local rodeado de natureza e história. Próximo à Coimbra, esta região tem muito o que explorar! Passei um fim de semana por lá e digo que já quero voltar para conhecer mais coisas!
Começamos nosso passeio num dos pontos mais famosos da região: o Palácio do Buçaco. A construção foi feita para revitalizar o Convento de Santa Cruz, construído em 1628. Deste convento, atualmente restam apenas a fachada, a igreja e o claustro. É possível visitar o espaço (o bilhete custa 2€) e conferir um pouco mais da história do local, que foi usado pela Ordem dos Carmelitas descalços até 1834. Inclusive, o Duque de Wellignton se hospedou neste convento durante a terceira invasão napoleônica em Portugal!
Convento de Santa Cruz
O Palace Hotel do Bussaco foi construído em 1888, em estilo neo manuelino, para os últimos reis de Portugal. Por conta de crise econômica, a ideia inicial foi abandonada e logo o espaço virou um hotel. E que hotel, viu? O Palácio do Bussaco parece um verdadeiro castelo de conto de fadas, cheio de detalhes lindos, com jardins incríveis e rodeado de uma natureza espetacular.
Mesmo que você não se hospede no hotel, pode caminhar à vontade pelo lado de fora e tirar belíssimas fotos do lugar! Quem quiser se hospedar no local e viver como a realeza, pode reservar um quarto aqui.
Mata Nacional do Bussaco
O palácio é rodeado pela Mata Nacional do Buçaco, com vários percursos sinalizados e muitas atrações para visitar. É uma delícia caminhar em meio à natureza só aproveitando a paz e admirando as muitas borboletas que cortam o seu caminho.
Fonte Fria
No percurso, passamos por algumas capelas que fazem parte do trilho Via-Sacra e também pela Fonte Fria, um dos cartões postais da mata.
Depois de algum tempo de caminhada, com muitas paradas para fotos, chegamos às Portas de Coimbra. Construídas em 1630, funcionava com uma das muitas portas do convento. Além da construção imponente, o local oferece uma bela vista da região!
Portas de Coimbra
Ali fizemos um piquenique para provar o leitão da bairrada, um dos pratos típicos da região. O menu ficou por conta do Rei dos Leitões e teve ainda espumante feito por ali.
A entrada na Mata Nacional do Bussaco é gratuita para quem vai a pé, 2€ para entrar de moto ou 5€ de carro. Todas as informações de preços, trilhos e outras atividades podem ser consultados no site oficial da fundação.
Praia Fluvial do Reconquinho
Seguimos para Penacova para conhecer a praia fluvial do Reconquinho, considerada uma das mais bonitas da Europa. Rodeada de natureza, o local tem toda a infraestrutura necessária para aproveitar bem um dia de calor: bar, banheiros, área para piquenique….
Esta praia ainda tem um atrativo extra: é ali que fica a única barca serrana que ainda navega pelo Rio Mondego. Batizado de Tareco (apelido familiar), a única diferença desta embarcação para os modelos tradicionais é o motor elétrico. É possível fazer um passeio no Tareco e aproveitar toda a calma do Rio Mondego enquanto descobre um pouco mais sobre a região. Os passeios são feitos pela Serranas do Mondego e custam a partir de 6€. Dá inclusive para fazer um passeio no por do sol com degustação de produtos regionais!
Caminhos da Batalha do Buçaco
Depois de relaxar no passeio de barco, fomos à descoberta da história da Batalha de Buçaco. Durante as Guerras napoleônicas, o exército francês invadiu três vezes Portugal, na esperança de conquistar o país. Inclusive, foi na primeira invasão que a família real fugiu para o Brasil!
Foi nesta região que aconteceu a terceira (e última) invasão napoleônica, onde os portugueses junto com os aliados ingleses saíram vitoriosos. Numa encenação especial, tivemos a honra de ser acompanhados pelo próprio General Wellington que nos mostrou o Posto de Comando de Wellington (onde é possível ver toda a região) e os Moinhos da Portela.
moinho por dentro
O local é lindo, com uma bela paisagem e conta até com um cenário especial para as fotos! Entre os vários moinhos, um deles é ainda mais especial porque ainda funciona e produz farinha. Esta farinha é usada pela Padaria do Largo, em Mortágua.
Quem quiser saber mais sobre a terceira invasão napoleônica em Portugal, pode ainda visitar o Centro Interpretativo da Batalha do Buçaco, em Mortágua. O pequeno espaço funciona como um museu interativo com várias informações sobre este período histórico. A visita é gratuita, mas convém ligar antes pra conferir os horários de abertura (telefone: 231 927464).
Quedas de Água de Paredes
Começamos o domingo fazendo o percurso das Quedas de Água de Paredes, um trilho com 7km (3,5km para cada lado). Como sou preguiçosa, fiz apenas a ida e voltei de carro! rs
O percurso é todo feito pela beira de um pequeno rio, então temos sempre como companhia aquele barulhinho de água delicioso. No trajeto ainda podemos ver as ruínas de vários moinhos de água, hoje em dia abandonados. O caminho é bem sinalizado e conta ainda com algumas áreas para piqueniques. No meio do percurso, passamos pela aldeia de Paredes, que tem algumas casas feitas em xisto.
Moinho de água antigo
Aldeia de Paredes
Moinho com mini-cascata ao fundo
Em geral, a trilha é fácil, apenas com alguns pequenos pontos mais difíceis, onde contamos com um fio para nos segurar. Mesmo eu, que não estou acostumada à fazer trilhas, fiz todo o percurso sem dificuldade nenhuma!
Dizem que o trilho leva 1h30 para ser feito, mas confesso que não sei quanto tempo demoramos para chegar às cachoeiras, já que paramos MUITAS vezes para tirar fotos, já que o percurso é lindo! Não só tirar fotos, mas trocar de roupa, fazer vários cliques, vídeos e muito mais! rs
Parada no caminho para tirar fotos!
A primeira queda d’água
As quedas de água de Paredes
No fim da trilha, a recompensa: as belas quedas de água de Paredes, que formam pequenas piscinas naturais. A maior cachoeira tem aproximadamente 30 metros de altura! No dia que fui, não estava muito sol nem calor, mas é possível mergulhar por ali! Isso se você não se importar com a água gelada, claro… rs
Depois da trilha, fomos almoçar no Porta 22, em Mortágua. O local reúne uma loja e um restaurante super charmoso, numa casa histórica da vila. As entradas estavam deliciosas e a sobremesa foi especial: fizeram até beijinho para mim! rs Mas a estrela foi mesmo o prato principal, típico da região: lampantana: carne de ovelha no vinho tinto cozida numa caçarola de barro.
Lampantana
O fim de semana na Serra do Bussaco foi todo organizado pela Portugal Green Travel que oferece experiências de viagens em vários lugares de Portugal. Adorei tudo o que fizemos, realmente pudemos descobrir coisas únicas na região!
Grande Hotel de Luso
Uma ótima opção para quem procura hospedagem na Serra do Bussaco e região é o Grande Hotel de Luso. Um marco na região com sua arquitetura Art Déco, o hotel é famoso pelas suas termas. O quarto que fiquei era enorme, com sala e banheiro super confortáveis, todo equipado.
Fiz duas refeições por lá: jantar e café da manhã, ambos servidos em esquema de buffet com uma boa variedade. Destaque para vista da sala de refeições: essa piscina olímpica, super instagramável! rs Infelizmente não tive tempo de experimentar as termas nem a piscina, terei que voltar para isso! Quem quiser se hospedar por lá, pode fazer sua reserva através deste link.
Adorei passar esses 2 dias na serra do Bussaco, percebi que tem muito o que ver e explorar por lá! Quem quiser se aventurar pela região, pode encontrar vários percursos no site da Região de Coimbra. Inclusive, eles tem organizado diversas experiências gratuitas por lá! Basta ficar de olho nas redes sociais e se inscrever com antecedência.
Se você está com viagem marcada para o Norte de Portugal, saiba que costuma chover muito por lá. Durante o inverno, a chuva é quase garantida, mas mesmo no verão, pode chover em alguns dias.
Vista nublada, mas linda, do Wow Porto
Mas o Porto é uma cidade linda, até mesmo com chuva! E também é uma cidade grande, portanto, não faltam coisas para fazer quando chove por lá!
O que fazer quando chove no Porto
Aqui reuni algumas opções de passeios e atividades para toda a família aproveitar o Porto mesmo se estiver chovendo:
Comer e beber vinho, claro! Escolha um restaurante com uma boa vista (na Ribeira tem vários) e veja a chuva cair degustando o que o Porto tem de melhor: os vinhos e a gastronomia.
Wow Porto – a Disney do vinho tem muitas opções para aproveitar num dia de chuva: lojas, restaurantes, museus…
Almoço no Wow Porto
Wow Porto
Vinho no Wine Quay Bar, na Ribeira
Estação de São Bento – provavelmente vc já passou por aqui quando chegou ao Porto, mas vale vir com calma para admirar toda a beleza da estação.
Museus – Além dos museus do Wow Porto, a cidade tem várias outras opções: Serralves, Centro Português de fotografia, Museu da Farmácia, FC Porto…
Visitar as muitas igrejas do Porto – Elas são lindas por fora e por dentro. Sé do Porto, Capela das Almas, Igreja do Carmo… tem muitas para ver!
Capela das Almas
Centro Português de Fotografia
Estação São Bento
Palácio da Bolsa – um dos lugares mais lindos do Porto e quem sabe até do mundo!
Livraria Lello – falando em lugares lindos, vale também visitar a Livraria Lello, conhecida como uma das mais bonitas do mundo!
Passeio de Elétrico (como é chamado o bondinho aqui em Portugal) – As linhas 1, 18 e 22 são as mais turísticas e tradicionais e te levam por uma viagem deliciosa (e seca) pelas ruas do Porto!
Palácio da Bolsa
Livraria Lello
Elétrico
Compras – a Rua de Santa Catarina, bem no centro do Porto, reúne várias lojas fast fashion e tem também o Via Catarina Shopping. Fora do centro, Porto tem boas opções de shoppings: Norte Shopping (que tem Primark e fica na estação de metrô Sete Bicas), El corte Ingles em Gaia, Outlet de Vila do Conde (shopping de descontos)…
Visitar uma cave de vinho do Porto – basta cruzar a ponte Luís I para Gaia e você terá várias opções de caves para visitar. Independente da marca, as visitas costumam ser muito parecidas: passeio pelas caves com prova de vinhos no final.
Para as crianças tem o aquário Sea Life e o World of Discoveries, um mini parque temático que explora as navegações de Portugal.
Onde se hospedar no Porto
Se a chuva não der trégua de jeito nenhum, a melhor coisa é aproveitar para relaxar no seu hotel. O Moov Porto é uma ótima opção: fica bem no centro da cidade e alguns quartos ainda tem uma vista linda para a igreja de Santo Idelfonso! O hotel fica num edifício centenário (antigo cinema Águia D’ouro) em estilo Art Deco e tem uma fachada linda! E com sua localização privilegiada, assim que parar de chover, basta andar alguns minutos para estar nas principais atrações do Porto.
Por dentro, tudo é super moderno e funcional. Os quartos são bem espaçosos e bem confortáveis. Tem climatização e janelas a prova de som, garantindo um sono tranquilo. O wifi é gratuito, funciona bem e está disponível em todo o hotel. Eu realmente gostei muito do Moov Porto Centro: o custo benefício é ótimo! Agora só quero me hospedar ali quando for ao Porto! ;) Para fazer sua reserva, clique aqui.
Gostaram das dicas do que fazer no Porto com chuva? Tem alguma outra dica?
O Palácio da Bolsa foi construído em 1842 para abrigar a Associação do Comércio do Porto e desde então, mantém a mesma função. É um prédio enorme, com várias salas, cada uma decorada de uma maneira, todas com muitos detalhes e lindas!
A visita começa no Pátio das Nações, que impressiona com sua cúpula de vidro e ferro, rodeada pelos brasões de países que Portugal tinha relações de comércio. O chão é revestido em mosaico que imitam os mosaicos romanos. Era ali que funcionava a Bolsa de Valores do Porto até os anos 90.
Passamos pela belíssima escadaria nobre, toda decorada em granito. Passamos pela Sala do Tribunal, Sala dos Jurados, galeria dos antigos presidentes. Podemos também admirar o antigo telégrafo da Associação, uma lembrança de que o aparelho foi inventado por dois portugueses.
O Palácio da Bolsa mantém uma sala com o nome “Gabinete de Gustave Eiffel”. Sim, o arquiteto da Torre Eiffel em Paris. Foi neste espaço que ele criou alguns de seus projetos em Portugal, incluindo a Ponte D. Maria Pia, no Porto.
Sala do Tribunal
Na sala do Presidente, pude visitar a varanda que era usada por ele. Normalmente este espaço não está aberto ao público. Seguimos para a Sala Dourada, que tem um teto todo decorado com folhas de ouro! Esta sala ainda é usada pela direção da Associação Comercial do Porto para suas reuniões mensais.
Sala Dourada
Passamos ainda pela Sala das Assembleias, também usada até os dias atuais. Apesar de parecer ser revestida inteira de madeira, a decoração da parede foi toda feita em gesso, uma técnica muito usada na época (a mesma usada na Livraria Lello!). Seguimos para a Sala dos Retratos, uma homenagem aos últimos reis da Dinastia de Bragança.
Salão Árabe – Palácio da Bolsa
O ponto alto da visita é o Salão Árabe: o salão de bailes do prédio. O enorme salão oval é inteirinho decorado: paredes, colunas, teto, chão… Não tem um espaço que não tenha algum ornamento! O objetivo era realmente criar um espaço que fosse opulento para impressionar as visitas. Ali, são feitas festas, concertos e recebidos chefes de estado até hoje!
O Porto não tem grande influência árabe e este salão foi decorado assim apenas porque era moda na época. Em toda a decoração, vê-se caracteres árabes. No entanto, nos vitrais, os caracteres não significam nada. Os escritos em vermelhos dizem “Glória a Alá” e os em azul claro são uma homenagem a Rainha D. Maria II, a princesa que nasceu no Brasil mas depois se tornou rainha de Portugal.
A decoração nas paredes e tetos foi feita usando a técnica de estuque. Moldes que são enchidos com gesso e depois pintados. Mesmo usando essa técnica, que torna o trabalho “mais rápido”, o salão árabe demorou 18 anos para ser finalizado, sendo inaugurado em 1880.
Palácio da Bolsa, Porto
O Palácio da Bolsa fica bem no centro do Porto, perto da Ribeira, super fácil de chegar a pé mesmo. As visitas ao Palácio da Bolsa são sempre acompanhadas de um guia. Com duração de aproximada de 30 minutos, passamos pelas principais salas do local com explicações sobre a história do edifício e curiosidades sobre cada um dos espaços.
As visitas podem ser feitas em português, inglês, espanhol e francês e custam 10€ por pessoa (com alguns descontos disponíveis). Informações completas e marcações online podem ser feitas através do site do local.
Dica extra: se você não tiver tempo para fazer a visita completa ao Palácio da Bolsa, pode passar pela entrada e dar uma olhada na biblioteca. Ela fica bem na entrada do edifício e pode ser admirada sem pagar a visita! ;)
Para mim, o Palácio da Bolsa é um dos lugares mais bonitos do mundo e vale muito a pena ser visitado! Você já esteve lá?
Aberto em 1995, o restaurante da cadeia de fast-food está localizado no espaço anteriormente ocupado pelo Café Imperial, aberto no Porto nos anos 1930. E é por isso que muitos chamam este espaço de McDonald’s Imperial. O Café Imperial era conhecido por ser um exemplo de arquitetura Art Déco, com suas linhas retas e grande ostentação.
Ao ocupar o espaço histórico, o McDonald’s manteve a maioria das características arquitetônicas do local (ainda bem!). Na fachada, somos recebidos plea águia que era símbolo do antigo cafe.
Dentro da lanchonete, ainda podemos admirar os lustres imponentes e a as paredes de madeira. Os vitrais (com cenas que remetam ao café) foram incorporados na área de atendimento e dão um charme extra ao espaço!
E apesar de toda esta beleza e história, McDonalds mais bonito do mundo funciona como todos os outros: totens de auto atendimento e um balcão para você retirar o seu lanche.
O menu não difere em nada dos outros McDonalds de Portugal: sanduíches tradicionais, fritas, sorvetes etc. Neste momento, o McDonalds de Portugal está servindo o McBifana: uma versão fastfood de um tradicional sanduíche português. No entanto, não sei até quando esta opção ficará no cardápio.
McDonalds no Porto, Portugal
O McDonalds mais bonito do mundo fica nos Aliados, centro do Porto, um lugar que com certeza você vai passar se estiver visitando a cidade.
Detalhes da arquitetura Art Déco
O espaço é realmente muito bonito, mas recomendo passar por ali apenas para olhar, tomar um sorvete… Afinal, com tanta comida boa em Portugal, acho até ofensivo comer no McDonalds se você estiver por aqui só de férias! kkkkkk
Viajar para Portugal pode ser uma das experiências mais incríveis que você pode ter! O país tem atrações que agradam todos os tipos de viajantes: muita cultura e história, uma gastronomia deliciosa, vinhos ainda mais gostosos, praias lindas, natureza, palácios, castelos e aldeias. Além de tudo isso, o país ainda pode ser considerado um dos mais baratos da Europa!
Pequeno em território, mas cheio de coisas incríveis para descobrir!
Português, com sotaque e algumas palavras e expressões diferentes em relação ao Brasil. Não se preocupe, se você não entender algo, apenas peça para eles falarem mais devagar! ;)
Fuso Horário de Portugal
Portugal continental está 3h à frente do Brasil entre os meses de outubro e março e 4h à frente nos outros meses, por conta do horário de verão. O arquipélago da Madeira segue o mesmo fuso do continente, mas os Açores estão sempre 1 hora a menos.
Brasileiros precisam de visto para entrar em Portugal?
Não, para um período de até 90 dias. Confirme todas as exigências para entrar em Portugal aqui.
Tomadas e Voltagem em Portugal
Tomada é padrão europeu (de dois pinos redondos) e voltagem de 220V. Portanto, cuidado com os aparelhos que trouxer do Brasil, confirme se eles são bivolt.
Clima em Portugal
O clima no país varia conforme a localização: geralmente, quanto mais ao norte, mais frio e mais chuva. Inverno (entre dezembro e março): muita chuva, pouco sol e temperaturas entre 3ºC e 15ºC. Um inverno ameno comparando com outros países europeus. Neve somente nos pontos mais altos (como Serra da Estrela) e em dias muito específicos. Primavera (entre março e junho): a temperatura começa a subir um pouco, variando entre 10ºC até 25ºC. Ainda chove muito, tanto que aqui eles tem uma frase que diz “Abril águas mil”. Verão (entre junho e setembro): quente e seco, com temperaturas que podem passar dos 30ºC. No entanto, as noites costumam ser mais frescas. Outono (entre setembro e dezembro): é quando o calor começa a ir embora, com temperaturas também muito variadas entre 10ºC e 22ºC. Como em todo o mundo, as estações estão cada vez mais misturadas, então é sempre melhor conferir a previsão para as datas da sua viagem.
Transportes em Portugal
É fácil e seguro se locomover em Portugal: Lisboa e Porto tem ônibus (chamados de autocarros), metrô (aqui eles falam com o acento no “e”: métro) e bondinho (elétrico). As outras cidades costumam ter apenas ônibus. O táxi costuma ser barato e confiável. Também existem diversos aplicativos de transportes, como Uber, e aplicativos de car sharing, bicicleta e até os patinetes (aqui chamados de trotinetes). Se locomover entre as cidades também é fácil: o país tem estradas muito boas com pedágios (chamado de portagem), às vezes bem caros. Você pode alugar um carro ou viajar de ônibus (autocarro ou camioneta) e trem (comboio).
Gastronomia em Portugal
O país é famoso pelos vinhos, bacalhau e pastel de nata, mas a gastronomia portuguesa vai muito além disso! Cada região tem seu prato, sobremesa e vinho típico. Vale perguntar na cidade onde está por cada um deles e experimentar todos. Você não vai se arrepender!
Como disse acima, Portugal pode ser pequeno em território, mas tem muito o que explorar. Tanto que moro aqui há anos e ainda não consegui conhecer tudo!
Acho que a graça de Portugal é realmente se “perder” e passear pelo país sem pressa. Você vai descobrir aldeias encantadoras, praias selvagens, palácios, castelos, natureza…
Monsanto
Regiões de Portugal
Portugal continental está dividido em 5 regiões:
Alentejo: região ao sul de Lisboa, conhecida pelos seus ótimos vinhos. Tem muitas opções de enoturismo, aldeias charmosas e praias selvagens incríveis!
Algarve: no sul do país, é o destino para quem procura praias e badalação.
Centro de Portugal: tem de tudo um pouco: cidades, aldeias, praias, natureza, serra…
Lisboa: a capital e seus arredores tem palácios suntuosos, praias incríveis e muita cultura!
Norte de Portugal: a região onde fica o Porto tem muito o que explorar!
Fora do continente, o país tem dois arquipélagos:
Açores: um verdadeiro paraíso da natureza, com formações vulcânicas e muito para conhecer!
Madeira: mais ao sul, já na linha da África, é outro paraíso da natureza. Ainda não estive lá, mas está nos meus planos! ;)
Algarve
Se preferir, você pode montar sua viagem baseada nos seus interesses:
Eu considero Portugal um país super seguro, viajo pelo país inteiro sozinha, tanto de carro como de comboio ou ônibus. Moro aqui desde 2015 e nunca tive grandes problemas.
Como em todos os lugares, é importante ficar estar sempre atenta. Principalmente nos transportes públicos e pontos turísticos com muita gente, onde pode ter trombadinhas (pickpockets).
O país oferece os mais variados tipos de acomodação: desde hostels até hotéis luxuosos. Vale procurar por acomodações em aldeias típicas e também por turismo rural e enoturismo.
JK Rowling morou no porto em 91 e 93 e foi ali que ela começou a escrever a saga do bruxinho mais famoso do mundo. Existem muitas histórias e pouca confirmação em torno das inspirações que ela realmente levou do Porto para Hogwarts então vou contar todas as histórias que já ouvi e aí cabe a você julgar o que é verdade ou não! ;)
Livraria Lello – durante muitos anos os potterheads acreditaram que foi fonte de inspiração para JK Rowling. Realmente a parte de dentro do espaço lembra muito a livraria da saga “Floreios e Borrões”: madeira escura, as prateleiras, as peças entalhadas, os livros guardados dentro dos vidros, as janelas, os mosaicos que fazem com que a luz entre colorida no local… é lindo! Inclusive, as vitrines que guardam alguns livros lembram muito algumas salas de professores de Hogwarts! A escada é outro marco: por muitos anos se acreditou que tinha inspirado as escadas que se mexem em Hogwarts. Bem, tudo mentira! JK Rowling já disse no Twitter que nunca esteve na Livraria Lello. De qualquer maneira, o lugar é lindo, parece mágico e vale sua visita! Veja aqui a Livraria Lello em detalhes.
Fonte dos Leões – Bem ao lado da Livraria Lello fica esta fonte que muita gente que acredita que JK Rowling se inspirou para criar o brasão da Grifinória.
Torre dos Clérigos – este cartão postal do Porto pode ter inspirado a criação da Torre de Astronomia de Hogwarts. Será? Não acho que lembre muito, mas o lugar é lindo e merece ser admirado!
Centro Português de Fotografia – instalado no edifício que serviu como prisão, a Cadeia da Relação, muitos dizem que inspirou Azkaban, a prisão do mundo mágico. Não acho que lembra em nada, mas enfim… Hoje em dia é um museu bem interessante!
Estação São Bento – uma das estações de trem mais bonitas do mundo, falam que inspirou a plataforma 9 3/4.
Estação São Bento
Centro Português de Fotografia
Fonte dos Leões
Torre dos Clérigos
Café Majestic – Enquanto morava na cidade, dizem que a autora costumava passar horas por aqui escrevendo os primeiros capítulos da saga. Sinceramente eu duvido muito disso, já que neste café é tudo caro e sabemos que JK tinha uma vida bem turbulenta enquanto morava em Portugal… Portanto, duvido que ela tenha escrito algo aqui, acho muito mais provável ela ter procurado cafés mais baratos, que existem aos montes no Porto… Ainda assim, nada impede dela ter se inspirado na bela arquitetura do local!
Jardins do Palácio de Cristal – Já ouvi falar que os jardins do Palácio de Cristal inspiraram os jardins de Hogwarts e até a Floresta Proibida. Aqui não vejo muitas semelhanças, mas acredito que seja bem provável que a escritora escolhesse a calma deste lugar para escrever seu livro!
Estufa de Serralves – Eu já comecei a ver Harry Potter em todo lugar e fiquei surpresa quando achei este lugar. A estufa fica no jardim das aromáticas de Serralves e parece que estamos na aula de herbologia de Hogwarts.
Jardins do Palácio de Cristal
Estufa de Serralves
Café Majestic
Biblioteca do Palácio da Bolsa – com sua madeira escura e cheia de detalhes, poderia facilmente ser a biblioteca de Hogwarts! Apesar da visita ao Palácio da Bolsa ser paga, a biblioteca fica bem na entrada do prédio e pode ser vista sem pagar bilhete.
Escovaria de Belomonte – pode ter sido inspiração para as lojas que vendem as vassouras voadoras no Beco Diagonal. A loja existe desde 1927 e fabrica à mão todas suas escovas. Eu realmente me surpreendi com esse local: fui super bem recebida pelos proprietários, que me mostraram como as escovas são feitas e explicaram sobre os diferentes tipos de produtos feitos ali. Além disso, me disseram que uma amiga portuguesa da JK Rowling confirmou que a autora realmente esteve na loja. Fica bem no centro do Porto e vale a pena passar por ali para conversar com os donos e quem sabe, comprar um souvenir diferente!
Biblioteca do Palácio da Bolsa
Escovaria de Belomonte
Beco Diagonal – Talvez as ruas estreitas, prédios coloridos e tortos tenham inspirado a autora para criar a rua de compras do mundo bruxo.
Ribeira – dizem que o Rio Douro inspirou a criação do lago de hogwarts, porque em dias de inverno ele ganha uma névoa que dá um toque mágico ao rio.
O Douro com neblina
As ruas do Porto que lembram o Beco Diagonal
Dragões – O dragão é um dos símbolos da cidade do Porto. Apesar de atualmente ser muito associado ao time de futebol da cidade, na verdade o dragão apareceu primeiro num brasão da cidade, que ainda pode ser visto em alguns pontos da cidade. Você pode ver o dragão na estátua de D. Pedro IV nos Aliados e no Palácio da Bolsa, entre outros lugares. É divertido andar pela cidade e ficar procurando por dragões!
Dragão nos Aliados
Brasão no Palácio da Bolsa com o dragão
Dragão no Palácio da Bolsa
Harry Potter em Portugal
As inspirações de Harry Potter em Portugal vão além da cidade do Porto. Muitos pontos são
A Pedra Filosofal – Na biografia escrita por Sean Smith, o autor alega que o primeiro livro da saga teve seu nome inspirado no poema de António Gedeão: Pedra Filosofal. O poema também é uma música, cantada por Manuel Freire, muito conhecida pelos estudantes portugueses.
Uniforme dos estudantes – As capas usadas pelos universitários portugueses claramente inspiraram o uniforme de Hogwarts. Cada vez que eu vejo um estudante usando essa capa, que é usada em todo o país, fico esperando ele tirar a varinha mágica! kkkk
Fernando Pessoa – Para muita gente, até o óculos de Harry Potter teve inspiração portuguesa! Fernando Pessoa, um dos maiores escritores portugueses, sempre foi retratado com seus óculos redondos, bem similares aos que Harry usa durante toda a saga.
Sempre como muito bem no Porto!
Os uniformes dos estudantes de Portugal que lembram o uniforme de Hogwarts!
Salazar – Portugal esteve numa das ditaduras mais longas de toda história. Um dos ditadores era António de Oliveira Salazar e J.K. Rowling admitiu que o nome do professor Salazar Slytherin foi inspirado nele. Depois de ler os livros, dá para perceber que algumas características também. O feiticeiro, fundador da casa que recebe os estudantes mais inclinados às artes das trevas, ganhou destaque no segundo livro da saga: como acreditava na pureza de sangue, preparou um plano para eliminar de Hogwarts os “sangue-ruim”. Parece bem o que um ditador faria, não?
Comida – Todas as vezes que fui ao Porto, comi muuuuuuuito bem. Além da comida maravilhosa, as porções são enormes e não é difícil o almoço durar a tarde toda, sempre regado aos melhores vinhos. Sendo assim, realmente acredito que os banquetes de Hogwarts (onde a comida aparece como mágica para os estudantes!), também tenham sido inspirados na culinária deliciosa do Porto.
Inspirações de Harry Potter em Portugal
Se você estiver com viagem marcada e quiser fazer o tour do Harry Potter no Porto, aqui está um mapa com os pontos marcados:
Agora quero saber de vocês: de tudo o que mostrei neste post, o que vocês acham que é verdade? O que não faz o menor sentido? Deixa um comentário me contando!
Apesar de estarmos na primavera (viajei no fim de abril), peguei temperaturas mais parecidas com as de outono: bastante frio, com dias de sol. Mesmo com frio, dei sorte porque só peguei chuva no primeiro dia, o que é quase um milagre em se tratando do Porto! rs
O look de viagem para enfrentar 3 horas no trem / comboio foi bem confortável, como deve ser. Saia midi laranja, blusa jeans, meia calça preta média, botas e casacão (Zara) por cima.
Para o primeiro dia, que foi passado no Wow Porto, fui com meu vestido vinho (Mango), colar e chapéu.
Choveu na hora do almoço…
…mas à tarde abriu o sol!
Segundo dia de viagem e amanheceu super frio, mas logo saiu um sol e eu quase senti calor! Nesse dia visitei dois parques (Serralves e Jardins do Palácio de Cristal) e ainda andei bastante pela cidade (veja aqui o roteiro de 1 dia pelo Porto!). Estava com meu vestido pink de veludo (Primark), meia calça transparente e All Star Missoni.
No último dia usei dois looks. O primeiro, para passear pelo Porto e visitar o Palácio da Bolsa: vestido de veludo azul (El Corte Ingles).
Adoro esses meus vestidos de veludo justamente porque eles dão muito contraste e ficam lindos nas fotos! ;)
Passamos no hotel na hora do almoço e aproveitei para colocar uma roupa mais confortável para a viagem de trem de volta. Apostei no meu vestido de onça midi (H&M) e usei-o à tarde no Wow.
Que roupa usar no Porto, Portugal
Conforme previsto, levei coisa demais! coisa demais, dois vestidos seriam mais do que suficientes. Daria para fazer sobreposições com as blusas e variar bem o look! Mas exagerei na mala para variar o look e fazer várias fotos aqui para o blog e para o Instagram (@LuliMonteleone).
Aqui as peças que levei mas não usei:
Chapéu Seu Madruga / Bucket hat: se tivesse chovido mais, eu teria usado…
T-shirts de manga curta, mas era importante eu levar caso fizesse calor.
Blusa térmica – o posto do item anterior, era importante caso fizesse muito frio.
Blusa manga comprida com brilhinhos – seria útil se a viagem fosse mais longa, para usar por cima e por baixo dos vestidos, ou se tivesse feito muito mais frio.
Localizado em Vila Nova de Gaia (bem em frente ao Porto), o Wow é um espaço gigante que oferece diversas experiências. Quando eu digo gigante, é realmente enorme: a área total equivale a 7 estádios de futebol!
São várias antigas caves de vinho do Porto que foram reformadas para abrigar tudo o que o Wow oferece: lojas, restaurantes, cafés, museus, espaços para workshops e degustações e muito mais!
Acho que a grande atração do Wow é realmente a vista privilegiada: de lá é possível ver toda a Ribeira e a Ponte Luís I. E nada melhor do que apreciar essa vista tomando um bom vinho, né?
Wow Porto: Restaurantes
Para isso, você pode escolher entre 9 restaurantes e cafés disponíveis no local. Tem para todos os gostos (e bolsos): desde café simples até restaurantes sofisticados com comida típica portuguesa. Dá para ver os meus (com preços) de todos os restaurantes no site do Wow.
Quando fui, almocei no VP, que tem uma vista incrível! Como estava chovendo, tivemos que sentar do lado de dentro, mas ainda assim conseguimos almoçar admirando o Porto de longe. A comida estava deliciosa e o atendimento foi impecável!
entradas
Drink para abrir o apetite enquanto admiro o Porto com chuva!
Faço cara de espanto, mas como tudo e ainda peço sobremesa!
Mousse de chocolate acompanhada com vinho do Porto!
Wow Porto: Museus
O World of Wine também tem sete museus:
Wine Experience – museu do vinho e o meu favorito de todos! É super interessante tanto para quem não entende nada do assunto como para quem já tem algum conhecimento de vinhos. A visita termina com uma degustação de vinho, já incluída no preço do bilhete.
Wine Experience
Planet Cork – Portugal é o maior produtos mundial de cortiça e o WOW tem um museu todo dedicado ao assunto. Ali dá para descobrir seu peso em rolhas e até fazer uma rolha personalizada (custa 1€).
The Chocolate Story – museu do chocolate que conta a história dessa iguaria ao longo dos séculos. No fim da visita, podemos degustar alguns chocolates.
The Chocolate Story
Porto Region across the ages – museu que conta a história da região do Porto ao longo dos séculos.
Porto region across the ages
The Bridge Collection – um museu inteirinho dedicado aos copos! Cheio de peças curiosas, tem até as taças usadas para brindar ao fim da batalha de Waterloo!
The Bridge Collection
Porto Fashion & Fabric Museum – museu dedicado à moda,. Leia mais sobre o museu da moda no Porto aqui.
Pink Palace – Museu interativo e super instagramável todo dedicado ao vinho rosé. Leia mais sobre o museu do vinho rosé aqui.
Além dos museus, o WOW ainda conta com uma galeria de exposições que atualmente está com uma mostra sobre Francis Bacon.
Os museus são todos bem interessantes e cada um oferece experiências diferentes. Eles estão super bem organizados, as visitas são bem gostosas de fazer. O que me surpreendeu foi que em cada ambiente, muda a música e algumas salas tem até cheiro. É realmente uma experiência imersiva!
Todos os museus terminam em uma loja, com itens relacionados à temática do museu. As lojas podem ser visitadas sem pagar bilhete do museu e vale a pena passear por elas: tem peças incríveis e super diferentes!
A entrada no Wow é gratuita, então você pode muito bem ir lá apenas para passear, apreciar a vista e visitar as lojas (incluindo as dos museus). Os museus e a galeria de arte são pagos, os bilhetes custam a partir de 13€ e existem packs para família e também para visitar vários museus. Você pode comprar e consultar os horários e preços atualizados no site do local.
Confesso que fiquei realmente impressionada com o Wow Porto: o lugar é lindo, cheio de coisas interessantes para fazer e cheio de cantinhos ótimos para fotografar! Gostei tanto que fui dois dias para lá: no primeiro almocei e visitei o museu do vinho e no segundo visitei os outros museus. Um passeio delicioso, perfeito para todos os tipos de viajantes!
Já adianto que passar apenas um no Porto é uma pena, já que a cidade tem muito para ver e visitar. Eu já perdi as contas de quantas vezes estive no Porto e sempre descubro algo novo! Inclusive, já tem muito conteúdo aqui no no blog, é só clicar aqui para ver todos os posts com dicas do Porto.
Começamos o nosso roteiro na Capela das Almas, uma das igrejas mais bonitas do Porto, toda revestida de azulejos.
Descemos pela Rua de Santa Catarina, cheia de lojinhas, um ótimo lugar para fazer compras!
Podemos fazer uma parada no Café Majestic, um dos cafés mais bonitos da cidade e onde dizem que JK Rowling começou escrever Harry Potter. Em breve farei um post só sobre Harry Potter no Porto! ;)
Capela das Almas
Café Majestic
Seguimos para os Aliados, um dos cartões postais do Porto. Detalhe: aqui fica um Mc Donalds que é conhecido como um dos mais bonitos do mundo.
Seguimos para a Torre dos Clérigos, um dos cartões postais do Porto. Com mais tempo, vale a pena subir e admirar a vista!
Bem pertinho fica a Livraria Lello, uma das livrarias mais lindas do mundo. Se você quiser entrar, saiba que a visita é paga e o valor do bilhete pode ser convertido em compras na livraria. Como só temos um dia e geralmente tem muita fila, vamos olhar só por fora mesmo.
Torre dos Clérigos
Casinhas coloridas do lado da Torre dos Clérigos
Vamos para a Estação São Bento, com seus belos azulejos. Você provavelmente já passou por aqui quando chegou, mas não deixe de admirar a estação com calma, é linda!
Subimos até a Sé do Porto, Catedral da cidade que oferece uma vista linda. Ali você pode ver também uma das antigas torres da muralha medieval da cidade. Também é possível visitar a Igreja por dentro.
Sé do Porto
Muralha medieval
Estação São Bento
e seus belos azulejos!
Descemos até a Ribeira, um dos meus lugares favoritos do Porto. Aqui é um bom lugar para parar, tomar um vinho, petiscar alguma coisa enquanto admira a vista! Eu não canso de olhar o Douro com a ponte, é tão lindo!
Casinhas coloridas com a muralha medieval
Vinho com vista!
A Ponte Luís I vista da Ribeira
Atravessamos a Ponte Luís I até Vila Nova de Gaia. Não se preocupe: atravessar a ponte a pé é seguro e super fácil. Dá para cruzar por cima ou por baixo, mas como estamos na Ribeira, vamos pela parte de baixo mesmo. Não deixe de admirar a vista da ponte!
Terminamos o nosso roteiro na Marginal de Gaia, onde dá para observar a ribeira do Porto e suas casinhas coloridas. É aqui que ficam as caves de vinho do Porto. Com tempo, você pode visitar alguma e descobrir mais sobre este vinho tão típico de Portugal.
Ponte Luís I
A Ribeira vista de Gaia
Roteiro de 1 dia no Porto
Montei este roteiro de 1 dia no Porto já pensando no percurso mais fácil para fazer a pé. O Porto é lindo, mas tem muuuuitas ladeiras, o que pode dificultar um pouco o passeio. Mas neste trajeto, você só irá subir uma vez, para chegar à Sé do Porto. O resto, ou é plano, ou descendo! rs
Este tour de 1 dia no Porto tem aproximadamente 3 km, então dá para caminhar com calma, sem correria. E se você tiver mais tempo na cidade, dá para aproveitar ainda mais e entrar em algumas das atrações, como a Livraria Lello e a Torre dos Clérigos.
Inaugurada em 1906 é considerada uma das livrarias mais bonitas do mundo! Sua arquitetura é uma mistura de estilos que deu muito certo.A fachada é neogótica e lembra um castelinho medieval. Toda colorida, tem desenhos que simbolizam a Arte a Ciência.
O interior mistura os estilos Art Decó e Art Noveau, com muitos detalhes em relevo. Olhando você vai achar que é tudo feito em madeira, mas na verdade o material usado é gesso. Essa técnica era muito usada na época e é assim também que o Salão Árabe, do Palácio da Bolsa, foi inteiro decorado (em breve farei post sobre isso!).
Madeira ou gesso, não importa: os detalhes são lindos! No chão, no teto, nas colunas ou nas prateleiras, dá para passar muito tempo só admirando cada cantinho!
Ao longo de toda a sala, estão os bustos de alguns escritores portugueses. As prateleiras contam com vidros e pequenos bustos que dão um toque mágico e também um pouco assustador ao local! rs
A escadaria é o ponto mais famoso! Tradicionalmente vermelha (desde os anos 90 do século XX), foi pintada de amarelo e cinza (cores do ano eleitas pela Pantone) para comemorar os 115 anos da livraria. Em breve, deve voltar a ser vermelha (que eu acho que combina muito mais!). Independente da cor, a escada é impressionante e é o ponto mais fotografado (e concorrido!) da livraria.
O imenso vitral no teto também impressiona. Com 8 metros de comprimentos e 3,5m de largura, tem a inscrição em latim “Decus in Labore”, que significa Dignidade no Trabalho.
Apesar de ter ganhado (ainda mais) fama por conta de Harry Potter, o local nunca serviu de inspiração para a autora. Mas isso é assunto para outro post que vou fazer só sobre Harry Potter no Porto, aguardem! ;)
Para mim, a Livraria Lello é o lugar mais mágico do Porto. É linda e vale muuuito a visita!
Livraria Lello, Portugal
Eu dei sorte que consegui visitar o local sem pegar fila nenhuma e quase sem ninguém, já que o turismo ainda não voltou com força por aqui… Mas todas as outras vezes que fui ao Porto e passei em frente à livraria, vi uma fila enorme para entrar, então tem que ter paciência. A Lello funciona de terça à domingo entre 10h30 e 19h. Os tickets de entrada custam 5€ (este valor pode ser usado em compras no local) e podem ser comprados online.
Como fazer mala para um fim de semana de chuva? Fui passar 3 dias no Porto, norte de Portugal, e como dizem por aqui: Abril águas mil! A previsão era de muita chuva, com temperaturas entre 12 e 20 graus celsius. Como estamos na primavera, também sei que essa previsão poderia mudar a qualquer momento. Assim, tive que fazer uma mala super versátil, que servisse tanto para chuva, quanto para frio e até mesmo para o calor!
Quando fiz a mala, ainda não tinha o roteiro da viagem totalmente fechado. No entanto, já sabia de algumas coisas que ia fazer por lá e pensei em alguns looks para combinar com os cenários. Quem viu o post de looks para fotos vai entender o que estou dizendo! rs
Como eu basicamente só uso vestidos, escolhi um para cada dia da viagem. Todos curtos, já que vestido longo na chuva é impraticável: molha a barra, suja… Também levei um vestido midi e uma saia midi.
Para a parte de cima, escolhi duas blusas de manga comprida uma preta com brilhinhos e uma jeans. As duas seriam ótimas para usar com a saia ou sobrepondo por cima ou por baixo dos vestidos.
Levei a minha blusa térmica que é ótima: esquenta bastante e não ocupa espaço na mala. Caso fizesse calor, levei duas blusas de manga curta.
Com estas peças, consigo montar looks mais quentes e looks mais fresquinhos: só os vestidos ou a saia combinada com as camisetas.
Para usar todos os dias e me proteger do frio e da chuva, levei um casacão preto básico. Além de ter capuz, ele é dupla face e ajuda a variar o look.
Colares e sapatos escolhidos para a viagem!
Depois de escolhidos os looks, vou para os acessórios. Primeiro os sapatos: tem que ser confortáveis e combinar com todas as roupas da mala. Levei uma bota preta e um All Star de cano alto. Apesar dos dois sapatos terem detalhes (estrelas e estampa) eles conjugam bem com as roupas que escolhi. Se chover muito, só usarei a bota, mas o All Star aguenta bem dias de chuvas mais leves.
Geralmente levo pelo menos dois óculos escuros para variar durante a viagem. Nesta viagem, os dois que escolhi são marrons, mas com formatos bem diferentes. Nesta viagem, levei dois colares: um bem delicado e outro mais chamativo.
Para esta viagem, como a previsão é de chuva, vou levar dois chapéus: um preto básico e um bucket hat (o famoso “chapéu do Seu Madruga” rs). Este último é de nylon e protege bem no caso de chuva forte, além de ser dupla face e me ajudar a variar o look do dia. Também vou levar 4 meia-calças: 2 transparentes, preta fina e preta média. Nunca sabemos quando elas vão rasgar, né?
Por fim, escolho qual bolsa vou usar durante a viagem. Como levo muito equipamento (confere aqui todo equipamento que uso para fazer minhas fotografias e vídeos!) por conta dos conteúdos que tenho que criar para aqui para o canal, pro blog e redes sociais, sempre viajo de mochila. Nesta viagem, vou com esta mochila preta, que nem é das minhas favoritas, mas combina com tudo e é grande, cabe tudo o que eu preciso levar, que neste caso vai ser bastante coisa: notebook, tripé grande etc.
O que levar na mala para um fim de semana de chuva
4 vestidos
1 saia midi
2 blusas de manga curta
2 blusas de manga comprida
1 blusa térmica
4 meias-calças
1 casaco
2 chapéus
2 colares
2 óculos de sol
Pijama, lingerie, chinelo, máscaras…
Tudo o que levei na mala!
Confesso que levei roupa demais: dois vestidos seriam mais do que suficientes. Daria para fazer sobreposições com as blusas e variar bem o look! Mas como pretendo tirar muitas fotos para o blog, vou levar mais roupas para ter opções variadas!
Se você não é a “aloka dos vestidos” como eu, pode substituí-los por calças. Neste caso, duas calças (ou uma calça e uma saia) seriam mais do que suficientes para montar looks diferentes durante todo o fim de semana!
Como arrumar mala de fim de semana
Roupas escolhidas, escolho o look que vou usar durante a viagem, que não precisa ser colocado na mala. Geralmente escolho as peças que tem mais volume, para economizar espaço na mala. Fui com saia midi, meia-calça média, blusa jeans, casaco e um dos óculos.
Eu viajo sempre com uma mala de mão, tamanho padrão para ir na cabine do avião. Do lado que tem o zíper, coloco todas as roupas. No fundo da mala coloquei o vestido midi dobrado, já que ele amassa bastante. Como não queria levar o chapéu na cabeça, coloquei algumas peças de roupa dentro dele (roupas que não amassam) para evitar que ele amasse muito e o coloquei no meio da mala.
De um lado, as roupas. Do outro, sapatos e necessaire.
Chapéu no meio para não amassar
Faço rolinhos com as roupas
Em volta do chapéu, vou colocando as outras roupas. Costumo colocar a maioria das roupas enroladas, assim consigo ver tudo facilmente e na hora de me vestir não preciso bagunçar a mala inteira, tiro só o que preciso. Finalizo com o pijama por cima de tudo.
Do outro lado da mala, vai todo o resto: lingerie na bolsinha, sapatos no saco plástico, necessaire (já mostrei aqui o que levo na minha necessaire de viagem) e alguns dos meus equipamentos. Pronto!
Mala fechada, agora é só aproveitar a viagem! E fiquem ligados que na volta farei um post com todos os looks usados! ;)
O Museu de Lisboa – Palácio Pimenta mostra a evolução da capital portuguesa através de ilustrações e outras obras. A exposição é interessante, mas como as salas não tem explicação nenhuma, fica difícil de entender, principalmente se você não conhece a história de Lisboa.
De qualquer maneira, vale o passeio apenas pela arquitetura: o museu está instalado num palácio de veraneio da primeira metade do século XVIII. Agora a polêmica: o palácio foi erguido por iniciativa do rei João V para a sua amante Madre Paula, uma freira do Mosteiro de São Dinis. Vocês nunca imaginaram ler as palavras “freira” e “amante” na mesma frase, né? rs
Vale a pena visitar o Palácio Pimenta para admirar os belos azulejos tipicamente portugueses! Rodeado por uma enorme área verde, o museu ainda conta com mais dois espaços para exposições temporárias, um café ao ar livre e muitos pavões livres.
Nesta minha última visita, dei sorte: vários pavões estavam com suas caudas abertas, se exibindo pelos jardins sem o menor pudor. Nunca tinha visto tantos pavões juntos assim e fiquei muito tempo admirando a beleza deles. Até consegui uma foto com DOIS pavões!
Jardim Bordallo Pinheiro
A minha parte favorita do Palácio Pimenta é o Jardim Bordallo Pinheiro. O espaço foi inaugurado em 2010, com projeto de Joana Vasconcelos, artista plástica portuguesa.
Andorinhas e gato de Bordallo no Palácio!
Em meio à arbustos e árvores, é possível ver peças clássicas criadas por Bordallo Pinheiro: macacos, caramujos, gatos, cogumelos e muito mais! É uma delícia passear por ali e ir descobrindo as obras, já que algumas estão “escondidas” nos arbustos.
Depois de visitar o Museu Bordalo Pinheiro, que fica bem pertinho, me apaixonei por esse jardim. É um lugar mágico, surreal, completamente diferente de qualquer outro parque que eu já visitei!
Museu de Lisboa – Palácio Pimenta
Chegar ao Palácio Pimenta é muito fácil: basta descer no metrô Campo Grande. Os bilhetes para o Museu de Lisboa – Palácio Pimenta custam 3€, com alguns descontos disponíveis. Pode consultar toda informação sobre horários no site do espaço. O Jardim Bordallo Pinheiro tem a entrada gratuita.
Com o novo desconfinamento em Portugal, resolvi reunir diversas sugestões de escapadinhas de fim de semana em Portugal para gente voltar aos poucos às nossas rotinas de viagens.
A ideia é fugir das aglomerações e aproveitar ao máximo a natureza. Com passeios ao ar livre e visitando lugares mais isolados e menos conhecidos, é possível reduzir os riscos e viajar em segurança.
Viajar de carro é a melhor opção neste momento, já que você reduz drasticamente o contato com outras pessoas. No entanto, o comboio também pode ser uma boa opção. Já fiz algumas viagens de trem durante a pandemia e sempre me senti segura, já que diversas medidas estão sendo tomadas. Aqui você pode ler sobre a minha experiência em viajar de comboio na pandemia.
Escapadinhas de Fim de semana em Portugal
Aqui algumas sugestões de destinos em Portugal que podem ser conhecidos em apenas um fim de semana, perfeitos para explorar nesta época:
Cascata na Beira Baixa
Monsanto
Beira Baixa – um destino encantador e com muitas opções de lazer, sempre rodeado pela natureza. Aldeias históricas, aldeias de xisto, praias fluviais, ecoturismo… a região agrada à todos! Veja aqui diversas sugestões para ver e visitar na Beira Baixa.
Aldeias – esse é o momento certo para explorar as aldeias encantadoras de Portugal! Pequeninas, algumas com castelos, outras rodeadas de natureza, cada uma delas tem um charme especial. Você pode escolher as aldeias de xisto da Serra da Lousã, Piódão, na Serra da Estrela, aldeias históricas como Idanha-a-velha ou até mesmo uma aldeia pescatória como Escaroupim, próxima à Lisboa. Passar um fim de semana numa aldeia é uma experiência única e deliciosa, como eu pude comprovar quando estive em nas Casas do Juízo.
Algarve – Se você prefere praia, esta é uma ótima época para visitar o sul de Portugal. Aproveite a baixa temporada, onde os preços são melhores e tem bem menos gente para descobrir praias incríveis como as de Albufeira e Carvoeiro (uma das minhas favoritas na região!). Aqui você pode conferir um roteiro de 3 dias no Algarve.
Costa Vicentina – um destino de praia relativamente pouco explorado, mas que tem paisagens de tirar o fôlego. Eu estou louca para voltar e fazer novamente este Roteiro na Costa Vicentina.
Museus – Se você não quer ou não pode viajar, os museus são uma ótima opção para sair da rotina e descobrir novas coisas. Escolha um assunto do seu interesse e mergulhe nessa viagem. O Museu dos Coches é o meu favorito, mas aqui você pode ver várias outras sugestões de museus em Portugal.
Açores – para este destino, vai ser necessário pegar um avião e realizar o teste de covid. A boa notícia é que quem viaja a partir do continente, pode fazer o teste gratuitamente (mais infomações aqui). Com paisagens de tirar o fôlego, o arquipélago tem experiências para todo tipo de viajante: trilhas, miradouros, termas… Aqui tem um roteiro de um fim de semana nos Açores, passando pelas principais atrações de São Miguel.
Enoturismo no Algarve
Museu do Azulejo em Lisboa
São Miguel nos Açores
Antes viajar, verifique sempre em qual fase de desconfinamento está o seu destino. Tem algumas regiões que por conta do número de casos muito elevados, ainda está com diversas restrições. As informações atualizadas podem ser consultadas no site Estamos On, página oficial do governo de Portugal sobre a situação da pandemia no país.
Gostaram dessas sugestões de escapadinhas de fim de semana em Portugal para o desconfinamento? Tem alguma outra sugestão?
O Museu Bordalo Pinheiro abriu ao público em 1916 fundado por Arthur Ernesto Santa Cruz Magalhães com peças da sua coleção. Desde o começo, ele se mantem no mesmo local: uma simpática casa de dois andares bem no coração de Lisboa. Logo na entrada somos recebidos por um corredor coberto de glicínias e um painel de azulejo de gatinhos do artista. Fofo demais, queria esses azulejos na minha casa! rs
No canteiro central da avenida em frente ao museu, Rafael e o gato Pires (personagens do artista) recepcionam os visitantes.
São diversas salas com peças variadas de Bordalo Pinheiro. Apesar de atualmente ser muito famoso por conta das cerâmicas, Bordalo era um artista multifacetado. Por ali dá para ver cartoons, jornais, desenhos, azulejos e muito mais, tudo criado pelo artista. Pelo percurso, vamos entendendo quem era Bordalo Pinheiro e também que ele usava a sua arte (qualquer uma delas!) como uma crítica à sociedade e também uma crítica política.
Zé Povinho
Peça que pertenceu ao Rei D. Carlos
Claro que não faltam as cerâmicas em formatos diferentes! Além das peças em exposição dentro do museu, vale procurar pela fachada da casa: é possível encontrar caracóis e uma lagartixa por lá! ;)
O museu também conta com uma biblioteca e uma área para exposições temporárias. Quando fiz a visita, o artista exposto era Querubim Lapa, que se inspirou em Bordalo em muitas de suas obras.
Obras de Querubim Lapa e Bordalo Pinheiro
Museu Bordalo Pinheiro: como visitar
O Museu Bordalo Pinheiro fica no Campo Grande, bem fácil de chegar, basta descer na estação de metrô Campo Grande. Os bilhetes custam 3€, com alguns descontos disponíveis. O espaço está aberto de terça à domingo, das 10h às 18h. Antes da visita, confirme todas estas informações no site do museu!
Costumo usar o Snapseed para editar minhas fotos, que é um aplicativo gratuito, com muitas funcionalidades e fácil de usar. Muita gente prefere o Lightroom, mas confesso que não gosto dos presets do Lightroom pq acho que as fotos ficam todas iguais. E né, a vida real não tem sempre a mesma paleta de cores!
A interface do Snapseed
Como editar fotos no celular
Aqui o passo a passo básico que sigo para editar as fotos no Snapseed:
Girar: A primeira coisa que faço é corrigir a linha do horizonte.
Ajustar imagem e clicar na “varinha mágica”. Aí vejo o que o aplicativo fez automaticamente e vejo se quero melhorar algo mais. Sempre mexo na função “ambiente”, já que ela costuma deixar as imagens melhores em geral. Também costumo aumentar o brilho, diminuir as sombras e aumentar um pouco a saturação para as cores ficarem mais fortes. Basicamente eu vou mexendo e testando todas as funções para ver o que fica melhor.
Se tiver alguma área específica que precisa de algum tratamento especial, eu uso a função “seletivo”. Com ela dá para corrigir brilho, contraste, saturação e estrutura.
Você pode usar também a função pincel para clarear ou escurecer algum ponto da foto, alterar exposição, temperatura e saturação. Muitas vezes uso uma dessas duas funções para clarear o rosto ou outras áreas da foto que ficaram com pouca luz.
Se precisar, eu corto a foto para ter um ângulo melhor, sempre deixando alguma margem em cima e embaixo para não cortar na hora de publicar no Instagram.
Por fim, sempre uso a função “Vinheta”, que cria um ponto focal na foto, chamando a atenção para onde você quiser.
Antes
Depois
Costumo seguir estes passos no Snapseed, mas você pode fazer o mesmo em qualquer outro aplicativo de edição de fotos.
Como editar fotos no celular
Dependendo da foto, tem outros truques que uso para deixá-las melhores:
Função “retrato”: Como o próprio nome já diz, é ideal para fotografias de rosto. Dá uma suavizada na pele, além de destacar o rosto e os olhos.
Sem edição
Edição apenas com a função “retrato”
Foto editada
Quando o céu está nublado, uso os Realces (dentro de “ajustar imagem”) para criar nuvens dramáticas! Em outros aplicativos, esta função também pode se chamar “altas luzes”.
Foto sem edição
Nuvens dramáticas com a mais “realces”
Em alguns casos, preciso de mais área em volta do objeto principal da foto. Aí uso a função “Expandir a foto”. Tenha cuidado para não criar coisas estranhas na foto. Isso funciona melhor com fotos que tenham as beiradas mais “lisas” sem grandes detalhes: céu, grama, muros lisos etc.
Outra função ótima é “perspectiva”, que dá para corrigir o ângulo do qual a foto foi tirada. Aqui também temos que ter cuidado para não criar coisas estranhas na foto nem distorcer os objetos da foto. Nada de pessoas super altas e magras ou baixinhas e achatadas! rs –
Foto sem edição
Nesta, alterei a perspectiva
O Snapseed tem várias outras funções, o truque é ir fuçando em tudo, experimentando, até ver o que fica melhor com a foto que você está editando naquele momento.
Como apagar objetos das fotos
Outro aplicativo que eu uso com alguma frequência é o Retouch, para apagar coisas que eu não quero. Este aplicativo é pago, mas é baratinho: 2 dólares para sempre. Ele é ótimo para tirar objetos que estejam poluindo a paisagem como fios elétricos e pessoas.
App Retouch, para apagar objetos das fotos
Apaguei o fio de luz que estava no céu
Snapseed também tem uma função que dá para apagar objetos (chama “correção”), mas não é tão fácil e rápido de usar e o resultado pode não ficar muito bom. Mas se usar com muita paciência, dá certo.
Agora, use essa função de apagar coisas com cuidado. Afinal a ideia da foto é mostrar a realidade e não um lugar que só existe na sua edição, né? Eu pessoalmente não acho muito “justo” publicar fotos em paisagens sem ninguém atrás, sendo que o lugar estava lotado e eu tirei todas as pessoas em algum aplicativo. Além de não retratar a realidade, esse tipo de tratamento pode demorar muito e ainda ficar tosco. O truque nesses casos é esperar algum momento sem ninguém na hora do clique (como fiz em Costa Nova, em Aveiro) ou acordar muito cedo para pegar o local sem uma multidão, como fiz na Fontana di Trevi em Roma há uns anos.
Como faço para tirar celulite e estria? Afinar a cintura? Alongar a silhueta? Não faz, simples assim. Tem aplicativos que faz isso? Tem, muitos! Mas né, vamos combinar que todas as mulheres tem celulite e estrias, até mesmo as grandes modelos. O grande truque para “disfarçar” isso está na hora de fotografar mesmo: luz e posição do corpo. Mas lembrem-se que isso é normal e que a gente não tem que esconder nada, ok?
Como editar fotos no iPhone
Os próprios celular já tem várias funções para editar fotos, sem precisar baixar nenhum aplicativo extra. Inclusive, quando quero fazer algo mais rápido e pontual, acabo editando diretamente no iPhone, bem rápido e prático.
Foto sem edição
Foto editada no iPhone
Foto que não precisa de edição
O mais importante na hora de editar uma foto é não exagerar! A ideia é melhorar a foto e não criar uma realidade paralela. A não ser que o objetivo seja esse mesmo, mas aí é outro tipo de edição… Tem foto que nem precisa de tratamento! Essa foto que tirei no último verão no Algarve, por exemplo. A luz está ótima, as cores lindas, o enquadramento perfeito. Ela não precisa de tratamento nenhum!
Espero que vocês tenham gostado de ver como edito as minhas fotos. Se tiver alguma outra dúvida ou quiser ver algum vídeo específico, deixa um comentário!
Nos últimos tempos, muito por conta do Instagram, temos visto cada vez mais looks incríveis que casam perfeitamente com o cenário. O look faz toda a diferença na hora da foto e existem alguns truques fáceis que podemos seguir na hora de escolher a roupa para fotografar!
Looks de uma cor só chamam mais atenção numa paisagem, mesmo quando a foto está mais de longe. Isto vale tanto para vestidos, quanto para um looks com saia ou calça da mesma cor da blusa.
É justamente por chamarem atenção no cenário que vestidos longos e esvoaçantes fazem tanto sucesso. Além disso, saias e vestidos grandes dão movimento à foto, dando um efeito super bonito no clique. Eu confesso que ando viciada em vestidões e saiões, adoro rodá-los por aí, conseguindo cliques incríveis! rs Inclusive, neste último verão, praticamente só usei um vestido pink que fotografa super bem!
Você também pode jogar os vestidões com a mão, para dar movimento. Se for fazer a foto sentada, tome cuidado para a roupa não amassar ou formar “barrigas” em lugares estranhos.
Saias e vestidos com fendas também são ótimos para fotos, dão aquele toque sexy sem ser vulgar.
Outro truque que uso muito no verão é: tirar os sapatos! Sim, tenho várias fotos descalças por aí… Claro, sempre que o cenário permite. Ficar descalça no meio da cidade não parece muito inteligente… Mas porque tirar os sapatos? Além de tirar um elemento extra da foto que não vai agregar em nada ao clique, deixa a pose mais natural, mais relax.
No inverno, uma boa dica é tirar o casaco pesado para algumas fotos. Quando viajamos no frio, o normal é levar apenas um casaco, já que eles são muito grandes e realmente é difícil levar mais que um para variar o look. Então você vai mudando a roupa que está por baixo e tira o casaco para fazer algumas fotos. Esse truque é bom também para fazer fotos diferentes no mesmo dia, quando passamos o dia todo andando sem voltar pro hotel para trocar de roupa. Fiz isso em Milão: tenho fotos como o vestidão e casaco e também fotos só com o vestido.
Tente combinar o look com o cenário. Sei bem que durante as viagens isso nem sempre é possível, porque visitamos muitas coisas em um só dia e também por conta da mala reduzida. Tem gente que leva roupa para trocar durante o dia, mas acho isso um exagero e nada prático. O que vale fazer é pesquisar antes da viagem os locais que você vai visitar e já pensar nos looks na hora de montar a mala. Mas se contenha, não vale a pena pagar excesso de bagagem só para ter vários looks, hein?
Aqui vou dar dois exemplos: quando visitei o Museu do Azulejo aqui em Lisboa, vi fotos do local pela internet e vi que um vestido azul ou vermelho ficaria lindo com os azulejos. Como não tinha um vestido vermelho, fui com meu azul, que combinou perfeitamente com os azulejos portugueses!
Em outra ocasião, quando fui visitar o museu do vinho em Bucelas, imaginei que as vinhas estariam com as cores de outono, então apostei no meu vestido de onça para combinar com o cenário.
Os acessórios são ótimos tanto para variar o look quanto para as fotos! Não ocupam muito espaço na mala e dão aquele toque especial. Eu tenho vários óculos de sol diferentes, levo pelo menos dois em cada viagem e vou variando conforme o dia.
Chapéus são perfeitos para te destacar em fotos feitas mais de longe. Não são muito fáceis de carregar na mala, mas você pode procurar por modelos maleáveis, que podem amassar sem problemas (como este de palha ou estilo bucket hat, também conhecido como chapéu do Seu Madruga! rs).
Na hora de fotografar, verifique sempre se a roupa não está amassada, dobrada, ou formando “barriga” em lugares estranhos, principalmente quando estiver sentada.
O mais importante mesmo, é você se sentir bem! Eu, por exemplo, gosto muito mais de saias e vestidos do que de calças, então é raro você me ver de calças por aí.
Não adianta nada você pensar num look super especial para fazer uma foto e depois passar o dia se sentindo mal com a roupa que está vestindo. Roupas muito quentes no verão ou que não esquentam nada no inverno também são péssimas opções… Afinal, ninguém merece passar frio ou calor durante todo o dia inteiro!
Além disso, sempre respeite os costumes locais. Na Itália, se for visitar alguma igreja, dificilmente vão te deixar entrar de mini saia, shorts, regata ou grandes decotes. Na Índia, shorts e saias curtos também não são muito bem vistos. Isso só para dar alguns exemplos…
O mesmo look usado para visitar o Vaticano e para fazer um food tour em Roma. A única diferença foi que eu enrolei a cintura da saia!
Não sou modelo (obviamente! rs), mas já trabalhei com moda por alguns anos e consegui descobrir alguns truques durante as sessões fotográficas que participei. Além disso, também me fotografo há muitos anos por conta do blog, então posso dizer que já tenho experiência na área! rs
Vou dar algumas dicas e alguns exemplos de poses pra vocês sairem cada vez melhor nas fotos!
Haja naturalmente: Para a foto ficar o mais natural possível, movimente-se. Não fique parada congelada que vai ficar super artificial. Faça movimentos suaves, para não desfocar a foto, e vá tirando várias fotos enquanto você se mexe.
Arrume a postura: não importa se a foto é de pé ou sentada, endireite as costas, coloque o peito para fora, levante a cabeça, empine o quadril.
Poses para fotos: de pé
Nas fotos em pé, tente não ficar totalmente de frente para a câmera, não costuma ficar muito bom já que a pose pode ficar “chapada”. Pode virar só um pouquinho de lado, só a cabeça, o quadril… Evite também as pernas muito abertas, o ideal é abrir apenas um pouco.
Gosto bastante de posar com um pé na frente do outro, parece que estou andando. Além disso, vale também ficar nas pontinhas dos pés para alongar a silhueta.
Pose totalmente de lado funciona bem se você fingir que está andando… Você pode olhar para câmera ou ficar totalmente de perfil. Lembre-se de não grudar os braços no corpo, deixe-os com um caimento natural ao longo do corpo.
Também gosto muito de fotos de costas, aquelas assim, meio de lado já saindo, como diria o grande Paulo Ricardo! rs Dá a impressão de que você está indo para algum lugar, de movimento. Nesses casos, também fico na pontinha dos pés para alongar a silhueta e às vezes ainda dou uma jogadinha de cabelo para dar um charme extra! rs
Totalmente de costas para a câmera: essa tenho usado bastante por conta da máscara… rs Faço a mesma pose que costumo usar de frente: fico na ponta dos pés e coloco o pé um na frente do outro, isso deixa a silhueta mais esguia e elegante. Cuidado para não esconder os braços da foto, deixe-os visíveis ao lado do corpo ou um pouquinho para trás!
Poses sentada para fotos
Nas fotos sentadas, mantenha a postura e tenha atenção à posição das pernas. Se for cruzá-las, cruze sempre para o lado oposto da foto, assim você cria linhas maiores, que ficam mais estéticas. Dá para apoiar o braço ao lado, mas sem apoiar totalmente, para você não ficar torta.
“Pose de princesa”
Castelo de Castelo Branco
Você pode também fazer a “pose de princesa”, sem cruzar as pernas, com os joelhos de lado. Eu acho essa pose um pouco “dura” demais, mas pode funcionar em algumas ocasiões.
Sentada no chão, você pode sentar com os dois joelhos para o mesmo lado, “apoiando” um braço no chão. Lembre-se de não apoiar de verdade, para manter a postura, é só para fingir!
Pode também cruzar uma perna por cima da outra e apoiar um braço no joelho, deixando o outro estendido. E claro, tem também a pose clássica: “perna de índio”. Nessa vale apoiar os cotovelos nos joelhos, apoiar o rosto numa mão (lembre-se: sem apoiar de verdade!), apoiar um braço no chão, meio de ladinho…
Outra opção de pose no chão, que funciona super bem na praia, é ficar de joelhos. A dica aqui é não sentar totalmente, para não achatar as coxas.
O que fazer com as mãos nas fotos?
Dica de ouro: nunca grude totalmente os braços no corpo. Fica estranho e nada natural. Além disso, quando você aperta o braço contra o corpo, acaba achatando o antebraço, o que fica bem feio nos cliques também. O ideal é deixar os braços caídos naturalmente ao longo do corpo, com algum espaço entre eles, para criar “respiro” na foto.
Você pode colocar as mãos na cintura, deixando a outra caída ao longo do corpo. Pode cruzar um braço na frente do corpo e apoiar o rosto na outra mão. Na verdade você vai fingir que apoia, mas vai só encostar, para não formar dobrinhas estranhas no rosto…
Pode ainda mexer no cabelo, em algum acessório que você esteja usando, no óculos, no chapéu, colar, fazer um charme!
Chapéus e taças são ótimos acessórios para fotos! rs
Pose para foto: Rosto
Para o rosto vale a mesma dica do corpo: não deixe ele totalmente de frente para a câmera… É por isso que quase ninguém fica bem em fotos 3×4! rs Vire um pouco para um lado (na diagonal), olhe para o chão (aquela famosa pose de blogueira que está procurando a moeda que caiu! rs), você pode olhar para o lado em vez de diretamente para a câmera…
E fique atenta à luz: não vire seu rosto totalmente contra luz para não criar sombras nem abaixe muito o queixo para não esconder seu rosto.
Mais uma vez, a dica mais importante é: o experimente! Faça várias poses, bem diferentes e vá fotografando. Depois veja quais você gosta mais. Quanto mais você fotografar, mais à vontade vai se sentir em frente à câmera e, aos poucos, vai descobrindo quais são os ângulos que mais te favorecem.
Se tiver alguma dúvida ou quiser ver algum vídeo específico, deixa um comentário aqui! ;)
O Parque dos Moinhos de Santana é um dos segredos mais bem guardados de Lisboa. Pouco conhecido até mesmo entre os Lisboetas, o espaço é um mini paraíso bem no coração de Belém. Fica na parte alta do bairro e o grande diferencial são, obviamente, os dois moinhos presentes no espaço.
Os moinhos datam do começo do século XIX, quando esta região tinha centenas de moinhos para fazer farinha para o pão. Este região concentrava muitos destes moinhos, justamente por ser mais alta (e consequentemente, ventar mais!). Restaram poucos moinhos originais da época e nenhum deles está em funcionamento. Estes dois exemplares foram restaurados recentemente e estão como novos, lindos!
Ponte 25 de Abril e Cristo Rei ao fundo
Parque dos Moinhos de Santana
Além dos moinhos, o parque oferece uma vista linda de Lisboa! Dá para ver a Ponte 25 de Abril, Cristo Rei e o Rio Tejo, chegando até o mar. É lindo!
O parque tem cerca de 5 hectares, com vários espaços diferentes de lazer. Tem um pequeno lago com patos e tartarugas, anfiteatro, um gramado enorme e delicioso, perfeito para aproveitar um dia de sol! Tem também playground para os pequenos, diversos equipamentos de ginástica, local para piquenique e até mini golf!
Os mais radicais podem se aventurar na pista de skate ou rinque de patinagem. O espaço também conta com um restaurante em meio às arvores. Neste momento, por conta da pandemia, todas as atrações estão fechadas, mas ainda assim é um passeio bem gostoso para fazer em dias ensolarados! Espero que tudo volte ao normal em breve…
Parquinho para as crianças
Half de skate
Rinque de Patinação
Restaurante
Parque de Merendas
Uma das “pistas” de mini golf
Moinhos de Lisboa: como chegar
O Parque Moinhos de Santana fica na freguesia (bairro) de Belém, mesmo bairro onde fica a Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos e outras atrações turísticas de Lisboa. O Palácio Nacional da Ajuda é a atração que fica mais próxima ao parque, já que fica na parte mais alta da região.
O parque conta com duas entradas: pela Estrada de Caselas e pela Rua Tristão Vaz. O estacionamento na região é fácil e gratuito. Para chegar lá de transporte público, basta pegar o autocarro (ônibus) 728, que passa pela Praça do Comércio e Cais do Sodré.